domingo, 26 de maio de 2013

RUA BARÃO DE ATIBAIA, EM CAMPINAS



Continuando o trabalho que foi realizado no ano passado em meu outro blog "Um poeta", farei uma breve biografia sobre os personagens que dão nome às ruas e avenidas do centro de Campinas e, em cada postagem, uma personalidade será homenageada. Agora, destacarei as ruas dos bairros próximos do centro como Cambuí, Botafogo, Vila Itapura e Guanabara, pois certamente você já passou por alguma rua destes bairros indo para o centro, e se questionou ao ver o nome da rua ou avenida: "Quem foi esta pessoa?"



QUEM FOI O BARÃO DE ATIBAIA?

 

Joaquim Antônio Arruda, o Barão de Atibaia, nasceu em Campinas, em 14 de novembro de 1809. Filho de Antônio Manuel de Arruda e Maria Batista Aranha, ele foi um fazendeiro brasileiro que contribuiu para a fundação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, da qual foi acionista. Também foi chefe do Partido Conservador brasileiro.
Foi Capitão da Guarda Nacional e Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo.
Na política, lutou para abafar a rebelião liberal que ocorria em São Paulo e Minas Gerais.
Em 15 de novembro de 1862, recebeu o título de Barão de Atibaia, referente à região do rio Atibaia, mediante decreto imperial de D. Pedro II. Na época, hospedou o Conde D`Eu, Visconde Rio Branco, Visconde de Niterói e outros políticos importantes.
Foi o primeiro campineiro a receber um título nobiliárquico.
Participou da fundação da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, da Santa Casa de Misericórdia e contribuiu para a instalação da Paróquia de Santa Cruz, atual Nossa Senhora do Carmo, com doações de consideráveis quantias.
Foi presidente do Clube da Lavoura de Campinas.
O Barão de Atibaia morreu no dia 20 de junho de 1881 e seu túmulo está no Cemitério da Saudade.
 










 
A Rua Barão de Atibaia tem seu início nas proximidades da Rua José Paulino, na Vila Itapura, e estende-se até a Rua Dr. José de Campos Novaes.
 
 
 
 
 

 
 
 
 
  
Fontes:
 


 
 


domingo, 19 de maio de 2013

SEGUINDO A TRADIÇÃO








Certamente ainda existe aquela moça que sonha com um casamento tradicional, como nos tempos de sua mãe. Um casamento com direito à cerimônia religiosa, a entrar na igreja acompanhada pelo pai, a carregar buquê de flores, a súbita troca de olhares com o noivo; este, no altar, com uma postura ansiosa, mas feliz.
O que esta moça mais sonha, nas horas que antecedem sua afirmação emocionada diante do padre, é que tudo ocorra bem e seu casamento seja igualzinho àqueles que ela tem acompanhado ao longo de sua vida. O que vale para este tipo de moça é a tradição, é sair da solterice seguindo os padrões que um dia inventaram.
Moças como esta ainda existem, e muitas, pois se não existissem, não teriam razão de existir lugares como este pedacinho da Rua José Paulino, próximo à Avenida Aquidabã, onde diversas lojas especializadas em vestidos de noivas e trajes de casamento se concentram, alimentando o sonho destas moças.

 
 

Crônicas de Campinas

Alexandre Campanhola
 
 
 



domingo, 12 de maio de 2013

O BUSTO DO DR. JOSÉ BARBOSA DE BARROS, EM CAMPINAS


José Barbosa de Barros nasceu em Campinas, em 14 de setembro de 1877. Era filho de Francisco Barbosa de Barros e Vitória Angelina de Barros. Estudou as primeiras letras e os cursos preparatórios em Campinas, e cursou a Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, foi discípulo do doutor Francisco de Castro, conhecido como “Divino mestre”, herdando deste o extremo respeito pelos pacientes, o tratamento carinhoso associado à piedade cristã à serviço do saber.

Teve participação importante na fundação da Maternidade de Campinas, da qual pertenceu à primeira diretoria, comandada por seu amigo, o doutor Thomaz Alves.

Destacou-se como um médico competente, bondoso e paciente com as pessoas, independentemente da classe social e da condição financeira.

Enquanto esteve em Campinas, colaborou com todas as direções da Maternidade, mas nunca exerceu o cargo de presidente da mesma, apesar de suas qualidades e sua importância.

Também foi médico-cirurgião destacado no hospital Beneficência Portuguesa.

Esteve por diversas vezes na Europa, em busca de especialização, mas sempre auxiliando sua Maternidade, como no caso da compra de materiais cirúrgicos, com a ajuda de Mario Gatti.

Em 1921, foi admitido pelo colégio “American College of Surgeons” de Chicago.

Também exerceu o cargo de vereador, em Campinas.

Por muito tempo, deu nome à antiga rodoviária de Campinas. Ele nomeia uma rua na cidade de São Paulo e outra em Campinas.

O Dr. José Barbosa de Barros morreu no dia 16 de fevereiro de 1949, em São Paulo.

                                               


O busto do Dr. José Barbosa de Barros está presente em frente a Avenida Barão de Itapura, próximo à antiga rodoviária de Campinas.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A PRAÇA CARLOS GOMES, EM CAMPINAS (Crônica)


PRAÇA CARLOS GOMES

 

 
Quando penso em um lugar agradável e tranquilo do centro de Campinas, logo penso na Praça Carlos Gomes.
 
 
 




Envolvida pelas movimentas ruas Irmã Serafina, Boaventura do Amaral, Conceição e General Osório, sua arborização e seus traços apreciáveis, além de silenciar a agitação derredor, traz na lembrança toda a harmonia e excelência das composições de Carlos Gomes.







É o lugar ideal para quem deseja caminhar e esquecer dos problemas; sentar no banco para ler um jornal ou uma revista, ignorando o passar das horas; para quem quer somente observar o movimento a sua volta que expressa a grandiosidade da cidade de Campinas.




 
 
 
 
A praça Carlos Gomes é o local onde os moradores dos edifícios que a circundam, levam suas crianças para brincar no parque, seus cachorrinhos para dar uma volta, e é um belo refúgio para se respirar aquele ar puro, que o trânsito conturbado não é capaz de contaminar.
 
 


 
 
 
 
Na praça Carlos Gomes encontramos figuras ilustres como Rui Barbosa, cujo olhar está sempre direcionado à prefeitura municipal logo em frente, abençoando com sua sabedoria as ações tomadas em prol da população campineira. Na direção deste olhar, também está o colégio Carlos Gomes, no qual depositamos a esperança na formação de novos sábios como o "Águia de Haia".
 
 



 
 
 
É nesta praça que a voz dos comunicadores se levanta, que as pessoas falam o que desejam inspiradas por suas almas entusiasmadas e seus corações incendiados.
 
 
 

 
 
 
 
Tambem é nessa praça que os alunos do tradicional colégio Carlos Gomes se encontram após as aulas para conversar; que os aposentados põe em dia os assuntos, sempre vigiados e seduzidos pelas garotas de programa.
 
 
 

 
 
 
 
Por fim, na praça Carlos Gomes a natureza que se extingue nas grandes cidades, marca presença com tantas visões agradáveis e tranquilizantes. Certamente, todos que passam por esta praça, sentem uma grande paz interior, esquecem as preocupações e distraem-se com tantos atrativos.