sábado, 28 de setembro de 2013

CURIOSIDADES DE CAMPINAS: Eugênio, o jeep mágico na caixa d`água da Mogiana






Sempre quando passava pelo Viaduto Cury, muitaz vezes em direção à escola SENAI "Roberto Mange", ao hospital Mário Gatti ou ao prédio da Receita Federal, por exemplo, observava com certa curiosidade a imagem do personagem Eugênio, do desenho do Popeye, que imortalizaram na caixa d`água de uma das construções da velha Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Seus trilhos são visualizados facilmente do alto do viaduto, assim como a caixa d`água da qual me refiro e o curioso personagem nela presente em forma de grafite. Quem será que o fez? O que esta pessoa faz atualmente? O que levou-a a grafitar esta figura?
Só para sabermos mais sobre o Eugênio, faço este destaque extraído do Wikipédia:


 




Eugênio o Jeep Mágico é um personagem das histórias em quadrinos do Popeye, criado por E.C. Segar. É um animal nativo da África, que se alimenta de orquídeas. Ele atravessa paredes e faz mágicas, e sabe fazer alguns truques, como: balançar a cabeça para dizer não, e abanar o rabo para dizer sim.

O Jeep apareceu pela primeira vez em 16 de março de 1936 nos quadrinhos
de E. C. Segar para o Thimble Theatre. Ele também esteve presente nas versões animadas das aventuras do Popeye, incluindo três aparições nos curtas dos Fleischer Studios nos anos de 30 e 40, e nos desenhos animados produzidos para a TV.


















sábado, 21 de setembro de 2013

O BUSTO DE LEOPOLDO AMARAL, EM CAMPINAS





Leopoldo Augusto do Amaral Gurgel nasceu em Campinas, em 20 de dezembro de 1856.

Foi jornalista e historiador, autor de artigos e crônicas para jornais. Escreveu várias de suas crônicas para o jornal “Gazeta de Campinas”.
Foi correspondente do jornal “A Província de São Paulo”, funcionário municipal e padrinho do jornal “Correio popular”.

Foi chamado de  “Repórter número 1 de Campinas” e o "Cronista da cidade”.

É considerado o mestre do “bairrismo” campineiro, descreveu em estilo fluente e agradável os acontecimentos históricos da cidade de Barreto Leme. Relatou em uma de suas obras a presença do imperador Dom Pedro II e sua comitiva na inauguração do Ramal Ferroviário de Caldas, Estrada de Ferro Mojiana.

 Foi autor de “A cidade de Campinas em 1900”, uma coletânea de informações gerais, editada pela Cada Livro Azul de Campinas. Nesses escritos, Leopoldo Amaral faz desfilar ante nossos olhos toda uma infinidade de figuras célebres que traçaram a história de Campinas ao longo daquele período decisivo para a definição do perfil da cidade, aqueles anos que se estendem entre as três últimas décadas do século XIX e as primeiras décadas do século seguinte. Mostra-os, inclusive em sua intimidade, pois Amaral, como jornalista e como ativo integrante da vida cultural, social e política da urbe, teve oportunidade de conviver com todos eles, de lhes testemunhar momentos de humor, de entusiasmo, de desalento.

 Também escreveu “Carlos Gomes e Sua primeira Ópera”; “Campinas Recordações”, entre outros livros.

 Contribuiu com suas atividades de historiador para a construção da história de Campinas, relatando tudo o que teve oportunidade de presenciar e vivenciar na cidade.

 Faleceu em 31 de maio de 1938.


 O busto do jornalista e historiador Leopoldo Amaral está situado na praça Imprensa Fluminense, no bairro Cambuí.

 


 



Fontes:


 

sábado, 7 de setembro de 2013

SERTÃO CAMPINEIRO - Crônica


 
 
 
Instalado em um quarto de pensão, na Rua doutor Mascarenhas, ainda permanecia distraindo seus pensamentos noturnos as lembranças da lavoura escassa que se estendia no sertão. Agora, a tranquilidade das estradas nordestinas, onde o gado magro perambulava, foi substituída por uma rua movimentada, cujo trânsito escandaloso ele expiava da janela. Na obra, quando comentava que residia no centro da cidade, todos o invejavam; achavam muita soberba sua condição. Mas, ele nunca encontrou a vantagem que acentuavam. Os hospitais eram caros! As lanchonetes eram caras! A passagem de ônibus para ir no Taquaral aos domingos era cara! Até as prostitutas feias da Saldanha Marinho eram caras! Com o salário que ganhava na empreiteira, ainda se sentia no sertão vazio.



 


 
 
 
 


Crônicas de Campinas

Alexandre Campanhola