domingo, 27 de abril de 2014

RETRATOS DE CAMPINAS: ABRIL DE 2014







RUA MÁRIO SIQUEIRA


RUA DELFINO CINTRA 
RUA ANTÔNIO CESARINO
 

RUA MÁRIO SIQUEIRA


ALEXANDRE CAMPANHOLA

sábado, 19 de abril de 2014

MINHA HOMENGAEM A: Luciano do Valle






Luciano do Valle Queirós nasceu em Campinas, em 4 de Julho de 1947. Começou sua carreira aos 16 anos como locutor da Rádio Educadora, ao lado do radialista Lombardi Netto.Trabalhou na Rádio Brasil de Campinas, e depois de trabalhar na Gazeta, teve destaque trabalhando na Rádio Nacional, em São Paulo. Nesta época, participou da cobertura da Copa do Mundo do México de 1970. No mesmo ano, passou a fazer parte da equipe da Rede Globo de Televisão, transmitindo o basquete masculino, no troféu Governador do Estado de São Paulo.

Foi locutor de Fórmula 1 e transmitiu a fase áurea de Emerson Fittipaldi nessa categoria, que o transformou em ídolo do esporte brasileiro.

No início dos anos 80, Luciano do Valle deixou a Globo, após a Copa de 1982, desenvolvendo uma carreira paralela de empresário e promotor, dando espaço a diversas modalidades esportivas que não tinham espaço na TV. Teve um papel importante ao promover a Seleção Masculina de voleibol, transmitindo o campeonato em São Paulo pela Rede Record. Desta iniciativa originou-se a “Geração de Prata” do Vôlei brasileiro.





Trabalhando na Rede Bandeirantes, organizou o memorável jogo entre a seleção brasileira e a soviética, no Maracanã, que mudou o vôlei brasileiro. Apresentou aos domingos na Band  o programa Show do Esporte, onde criou o slogan “O canal do Esporte”. Neste programa eram apresentadas as diversas modalidades esportivas, e foi nele que o basquete feminino teve sua ênfase, assim como o futebol feminino e a carreira do lutador Adilson Maguila. Também foi através deste programa liderado por Luciano que a Fórmula Indy, a NBA e o futebol americano tiveram suas aparições no Brasil.

 



 
 
 
 
Na TV Bandeirantes cobriu os Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000, a Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, entre outros eventos esportivos.

Em 1999, começou a fazer também cobertura do carnaval, participando de transmissões dos desfiles das escolas de sambado grupo especial do Rio de Janeiro.

Em 2003, narrou uma única partida de futebol pelo SBT, como convidado especial.

No mesmo ano, voltou à Record, onde ficou até 2006, quando retornou à Band.

Sua última transmissão esportiva foi a final do campeonato paulista entre o Santos e Ituano, que deu o título à equipe do interior.









Em Campinas, além de ser natural da cidade paulista, ficou conhecido por ser torcedor da Ponte-Preta, por ter trabalhado nas Rádios Educadora e Brasil.

Luciano do Valle morreu aos 66 anos, em 19 de abril de 2014, em Uberlândia, onde narraria um jogo do Campeonato Brasileiro.

 

 

Fontes:

 




 

domingo, 13 de abril de 2014

CURIOSIDADES DE CAMPINAS: Grandes irmãos



 
Bento Quirino dos Santos, irmão de


 




Francisco Quirino dos Santos
 
 
 
 
 
 
Francisco Glicério de Cerqueira Leite, irmão de
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



Jorge Miranda (sem imagem)







Antônio Pinheiro de Ulhoa Cintra (O Barão de Jaguara), irmão de
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




Delfino Pinheiro de Ulhoa Cintra Júnior ( sem imagem)






Salustiano Penteado, irmão de

 
 
 Severo Penteado (sem imagem)
 
 
 
 
 São alguns dos irmãos tão ilustres de minha cidade que resolvi destacar desta vez. Acompanhem o blog e conheçam a história destas personalidades que fizeram a história de Campinas.
 
 
 
ALEXANDRE CAMPANHOLA

domingo, 6 de abril de 2014

O PORTUGUÊS - Crônica de Campinas







Quando soube que a seleção portuguesa de futebol escolheu Campinas para treinar nos dias que antecederão a Copa do Mundo, poderia ter pensado em qualquer cantinho desta cidade paulista que homenageia o país português. Pensado no tradicional hospital Beneficência portuguesa, na praça Luís de Camões e no busto que representa o grande poeta português. Pensado na Rua Lusitana, na Rua Alexandre Herculano e na Almeida Garrett, nomes que também fazem lembrar Portugal. Até mesmo na Casa de Portugal, na Rua Ferreira Penteado. Mas, curiosamente, lembrei-me da infância quando residia no Jardim Eulina com minha família, em uma casa alugada, cujo proprietário era um português. A casa era defronte ao bar do mesmo e aos meus sete anos de idade, acostumei-me a conviver com seu sotaque lusitano e com o movimento daquele estabelecimento, onde meu avô estava sempre presente, na época em que trabalhava de vendedor de sorvete. O Português era muito rico. Moramos em três casas de sua propriedade, a última na Rua Marechal Rondon. Temperamental, era engraçado vê-lo discutir com os bêbados que o importunavam. Se estivesse vivo, certamente sua voz forte esparramar-se-ia pelo interior daquele bar nos jogos da seleção portuguesa.




ALEXANDRE CAMPANHOLA