domingo, 22 de fevereiro de 2015

RUA MARQUÊS DE TRÊS RIOS




QUEM FOI O MARQUÊS DE TRÊS RIOS?






Joaquim Egídio de Sousa Aranha nasceu em Campinas, em 19 de março de 1821. Era filho de Francisco Egídio de Sousa Aranha e Maria Luiza de Sousa Aranha, viscondessa de Campinas,  proprietários do Engenho e Fazenda Mato Dentro, antiga sesmaria campineira. Seus irmãos foram o tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha, irmão gêmeo, Ana Teresa de Sousa Aranha, casada com seu primo Manuel Carlos Aranha, o barão de Anhumas e Libânia de Sousa Aranha, que foi casada com Joaquim Policarpo Aranha, o barão de Itapura.

Casou-se com Ana Francisca de Pontes Aranha com quem viveu por 33 anos e teve um filho. Após a morte de sua esposa, casou-se novamente, com Maria Hipólita dos Santos Silva, baronesa de São João do Rio Claro. Foi nesse casamento que originou sua fortuna estimada em 18 milhões de cruzeiros.








Foi um proprietário rural, cafeicultor e político brasileiro.

Foi membro da Guarda Nacional de Campinas, recebendo em 1855, a condecoração de Oficial da Imperial Ordem da Rosa.

Joaquim Egídio de Sousa Aranha foi membro proeminente do Partido Liberal, o qual chefiou, tendo sido eleito vereador à Câmara Municipal de Campinas por três oportunidades, a primeira entre os anos de 1849 a 1852, a segunda entre 1857 a 1860 e na terceira entre os anos de 1873 a 1876. Também foi eleito por diversas vezes deputado provincial por São Paulo, tendo ocupado a presidência de São Paulo por três períodos, de 7 de setembro de 1878 a 12 de fevereiro de 1879, de 4 de março a 7 de abril de 1881, e de 5 de novembro de 1881 a 7 de janeiro de 1882.

Ele foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo, cidade onde passou a residir em 1876. Fez generosos donativos às instituições de caridade.

Foi presidente da Companhia Paulista  de Estradas de Ferro e um dos fundadores do Banco comércio e Indústria de São Paulo.

Recebeu o título de Barão, em 10 de agosto de 1872; em 19 de julho de 1879, recebeu o título de visconde  e em 19 de julho de 1880, o título de conde. No dia 7 de maio de 1887, Dom Pedro II concede-lhe o título de Marquês.

Também foi grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo.

O Distrito de Joaquim Egídio, em Campinas, recebeu este nome em sua homenagem.

O Marquês de Três Rios, Joaquim Egídio de Sousa Aranha, morreu aos 72 anos em São Paulo, no dia 19 de maio de 1893.









A Rua Marquês de Três Rios tem seu início na Rua Doutor Ricardo e estende-se até a Rua Saldanha Marinho. É uma rua constituída de antigos edifícios residenciais e empreendimentos comerciais. Ela situa-se no bairro Botafogo.



 
 
 
 
 
 
 

Fontes:


domingo, 15 de fevereiro de 2015

AROMAS DO MERCADÃO - Crônica de Campinas







Nenhum lugar no centro de Campinas é tão rico em aromas e perfumes que o Mercado Municipal, o tradicional “Mercadão”. Nem é preciso adentrá-lo para se sentir os mais diversos aromas, que apenas representam a variedade de produtos que existem no local, suprindo a necessidade dos cidadãos campineiros. Apenas por circular em seus limites, percebe-se a fragrância aromática das especiarias, dos temperos e outros itens vendidos nas barracas derredor; o perfume suave dos incensos das lojas de artigos para cultos da religião afro; a deliciosa fragrância das flores das floriculturas; o cheiro forte das casas de rações animais; o cheiro agreste das verduras e frutas vendidas ao ar livre; o aroma apetitoso dos salgados nas lanchonetes. Mas, talvez o mais inesquecível e acolhedor aroma do Mercadão vem de sua entrada principal, das barracas de peixes que ficam abertas até o pôr do sol, dando boas-vindas a todos que nunca esquecem de nosso querido mercado.



Crônicas de Campinas
Alexandre Campanhola

domingo, 8 de fevereiro de 2015

CURIOSIDADES DE CAMPINAS: O primeiro arranha-céu da cidade




 
Em 1936, a cidade de Campinas passava por um processo de modernização do espaço urbano coordenada pelo urbanista Prestes Maia. Campinas que se tornara um importante centro econômico do Brasil com a cultura do café, em progressiva industrialização em seu território após a crise mundial de 1929, necessitava de uma construção arrojada que representasse a modernidade que o progresso econômico estabelecia. Sob a responsabilidade do engenheiro Lix da Cunha, que tinha um dos mais respeitados escritórios de engenharia da cidade, o edifício Sant´Anna surgiu como um ícone de modernidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Composto por seis pavimentos de altura, de arquitetura asséptica e linguagem estética do Art-déco, projetado com um novo sistema construtivo de concreto armado e dedicado para uso comercial, foi um marco físico e simbólico no processo de transformações que a cidade passava. Foi o primeiro arranha-céu de Campinas.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situado na esquina das ruas Barão de Jaguara e César Bierrenbach, o edifício Sant´Anna foi construído em um terreno onde um dos imóveis derrubados para sua construção ficou abandonado por mais de dez anos, por causa de um incêndio de grandes proporções, que aconteceu em 1921. Em 1975, o empresário Aldo Pessagno promoveu uma reforma no prédio e transformou-o em hotel. O primeiro arranha-céu de Campinas foi tombado em 2011 pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Arquitetônico e Cultural de Campinas). No passado, o prédio funcionou como um edifício de escritórios, com lojas no térreo e salas comerciais nos demais andares. Hoje, o edifício Sant´anna sobrevive com a denominação de Hotel Opala Barão. 

 









Fontes:

 



 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

RETRATOS DE CAMPINAS: Janeiro de 2015




EDIFÍCO MESBLA NA AVENIDA CAMPOS SALES




RUA TREZE DE MAIO




RUA BOAVENTURA DO AMARAL





PRAÇA IMPRENSA FLUMINENSE - Centro de Convivência





ALEXANDRE CAMPANHOLA