Maria
José Morais Pupo Nogueira foi filha de fazendeiro de café e durante seus 102
anos de vida, vivenciou as transformações ocorridas no território campineiro.
Ela
trabalhou como professora primária e ainda jovem começou a escrever livros
premiados em todos os cantos do país.
Casou-se
com Stênio Pupo Nogueira, também acadêmico, com quem teve três filhos: Spencer,
Clirian e Maria.
Maria
José foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Campinense de
Letras (ACL), obtendo este reconhecimento no dia 02 de junho de 1969. Também
foi a primeira campineira premiada pela Academia Brasileira de Letras com o
Prêmio Júlia Lopes de Almeida.
Foi
diretora do Departamento de Cultura da Prefeitura de Campinas e do Teatro
Municipal.
Seu
primeiro livro foi “Natal solitário”, escrito na década de 50 e premiado pela
Academia Brasileira de Letras. Em seguida escreveu “Céu escuro”, premiado pela Academia
Paulista de Letras e pela Secretaria de Cultura do Estado da Guanabara. Também
escreveu o livro intitulado “Ana” e “O órfão e a mulata”.
Ela
conviveu com personagens ilustres de Campinas, como José de Castro Mendes, de
quem seu marido era neto, e com os cunhados, Paulo Mendes Pupo Nogueira, o
Paulinho Nogueira, compositor reconhecido internacionalmente por seu talento e
o jornalista Bráulio Mendes Nogueira.
Maria
José Morais Pupo Nogueira morreu aos 102 anos de idade em Campinas, no dia 19
de junho de 2015. Ela ocupava a cadeira
número 33 na Academia Campinense de Letras.
Fontes: