O bairro Jardim Itatinga, situado na região sudoeste de Campinas, é considerado uma das maiores áreas de prostituição da América Latina e o único bairro planejado para a prostituição no país. Localizado em uma área periférica envolvida pelas rodovias Santos Dummont e Bandeirantes, e próximo do Aeroporto Internacional de Viracopos, a região abrigava antes uma antiga fazenda de café chamada Pedra Branca, Itatinga em tupi-guarani.
O bairro foi criado em 1966, em plena ditadura militar,
com a finalidade de isolar as profissionais do sexo dos moradores das outras
áreas de Campinas, sobretudo da região central. A decisão de confinar a
prostitução em uma área afastada do município, foi baseada nos conceitos morais
e numa divisão entre os papéis de mulheres que não poderiam se misturar,
principalmente com o grande crescimento urbano da década 1960, devido à
industrialização.
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A partir de 1966, com o apoio da opinião pública, começou
a chamada “Operação Limpeza”, quando as prostitutas que trabalhavam de forma
independente nas ruas da cidade foram perseguidas e foram feitos acordos para
que as casas de prostituição mudassem para o novo terreno.
O surgimento da bairro Jardim Itatinga ampliou a divisão
territorial que existe em Campinas nos aspectos socioeconômicos, uma vez que a
região norte é onde estão os terrenos mais valorizados, os condomínios e
shoppings, e na região sul concentram-se a maioria das ocupações informais,
favelas e loteamentos populares.
Na região do bairro Jardim Itatinga vivem mais de nove
mil pessoas, e mais de duas mil profissionais do sexo trabalham no bairro, em
cerca de 200 casas de prostituição de pequeno, médio e grande porte. Muitas delas abordam os clientes na rua, enquanto outras ficam espalhadas em boates. Nem
todas as pessoas que moram no bairro vivem da prostituição, por isso é comum
encontrar casas com a sinalização “casa de família”, para informar não
haver ligação com o mercado sexual. Há ainda na região do Itatinga postos de
saúde, escolas de educação infantil e ONGs que realizam serviço social com a
população.
Um problema social que se expressa na existência deste
bairro é a questão da discriminação, pois o preconceito é uma realidade
presente na vida das pessoas que vivem do mercado sexual, e ele também existe
na visão social voltada para o Itatinga. Por uma questão de tabu e moralidade,
a sociedade fecha os olhos aos fatores que estimulam este tipo de atividade,
agrava o problema da marginaização e da divisão social.
Segundo a pesquisadora Diana Helene, com a criação do
Jardim Itatinga, o planejamento urbano conseguiu realizar o seu objetivo de
sepração, isolamento e confinamento, produzindo um território marginal e
estigmatizado.
Fontes:
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Alexandre, comecei frequentar o local em 1970, ainda menor. Apenas durante o dia para não ser pego e expulso por policuais. Nesse local, a concentração de atos e fatos eram marcantes, pois tudo ali acontecia pela rotatividade de vinte e quatro horas.
ResponderExcluirMuitas empresárias de Campinas saíram do local e muitas com diploma como filhos da PUCC que assim éramos denominados. Trabalhavam a noite e estudavam de manhã. Esse local daria um best seller de narrativas históricas.
Um abraço!
oi
ResponderExcluirUm convite a AIDS Herpes e sífilis Gonorreia e tudo que nao presta só vai quem nao presta quem nao tem carater
ResponderExcluire se amanhã uma parente sua for morar lá?? não acuse, não se esqueça, quando você aponta um dedo há 4 apontando para você!
ExcluirSe fuder
ExcluirLegal esse lugar inda quero visitar
ResponderExcluirLegal eu já fui lá várias vezes
ResponderExcluirLá eu catei as melhores garotas da minha vida, e por um preço bacana
Pujgf
ResponderExcluirQR um número de uma puta pra fude
ResponderExcluirQuero o WhatsApp?
ResponderExcluirBando de filhas de uma puta esses ditos e intitulados moralistas de uma figa, são os principais clientes destes pontos de prostituição. Nao venham com hipocrisia, portanto. Enquanto voces vomitam moralidade, seus maridos ou suas filhas estão lá atendendo a clientela ou participando dela. Fato e contra fatos não há argumentos.
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