sábado, 13 de janeiro de 2024

💝 LOJAS DO PASSADO 🎁: A Meia Elegante


🧦A loja A Meia Elegante foi fundada em 1934 por Celso Nucci. 





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Foi uma das primeiras lojas brasileiras a vender peças finas, e a ter uma clientela formada basicamente por mulheres refinadas.


Nos tempos dourados de Campinas, as senhoras chegavam de motorista particular, apreciavam nas prateleiras as encantadoras mercadorias exclusivas. 


Além de meias, a loja vendia golas, jabôs, laços, bolsas, echarpes, chifons...


Em um período triste da História de Campinas, na calçada da loja, em setembro de 1951, foram colocadas alguns feridos do trágico desabamento do Cine Rink.


Com a morte do empresário Celso Nucci, a família vendeu o negócio. 


Na década de 80 Sérgio Luís Spina, que até então fazia os serviços de contabilidade da casa, adquiriu a loja A Meia Elegante.


Luís Spina manteve no balcão as mesmas funcionárias de antes. O atendimento personalizado, afinal de contas, fez a fama do lugar.


Uma prova do sucesso da Loja A Meia Elegante é que ela existe até hoje na Rua Conceição e tem uma unidade na Rua Bandeirantes, no Cambuí.


A grande estratégia da empresa para sobreviver foi manter nos nichos e cabideiros artigos adorados por consumidores tradicionais, que nunca se rendem a modismos passageiros. 


Por ali se encontram, ainda hoje, mercadorias como anáguas, espartilhos e aquelas impagáveis meias grossas de helanca e elástico na coxa, usadas por senhoras de idade, que simplesmente rejeitam a ideia de usar calças compridas.


Mesmo de saia em dia frio, as senhoras usam a meia grossa que a protege da temperatura baixa. Ainda se ouve por ali no balcão termos como “saiote” e “combinação”. 


Há mulheres que levam para as sensacionais calçolas: trajes íntimos que são confortáveis e ainda tem espaço no vestiário feminino.


Para os homens, há uma prateleira tomada pelas caixinhas de lenços masculinos, pois muitos homens ainda usam lenço de pano. 


Para muita gente, lenço é um acessório elegante, como a gravata e o sapato brilhando. As caixas de madeira com lenços arrumadinhos são presentes refinados, e fazem o maior sucesso em datas especiais.


A Meia Elegante preserva a fachada tombada como patrimônio arquitetônico. Também preserva sua tradição em elegância e comprometimento com seus clientes. O resultado disso é a sua longevidade.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 https://correio-rac-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/correio.rac.com.br/bau-de-historias-meia-elegante-14-07-15-1.815671?amp=1&amp_gsa=1&amp_js_v=a9&usqp=mq331AQIUAKwASCAAgM%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16937481442966&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&ampshare=https%3A%2F%2Fcorreio.rac.com.br%2Fbau-de-historias-meia-elegante-14-07-15-1.815671

🗄️📂 ARQUIVO ESPECIAL: 🌳 Cambuí, o bairro do limoeiro


Na década de 70, o desenhista Maurício de Souza começava a produção de uma famosa turminha, quando, por uma infelicidade familiar, ficou viúvo e com 5 filhos para cuidar. 




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Para ajudar na educação das crianças, ele mudou-se para Campinas e contou com a ajuda de parentes para criar seus filhos.


Maurício de Souza foi morar em uma casa na Rua Engenheiro Carlos Stevenson, 550, bairro Nova Campinas, e foi lá que o desenhista encontrou sua grande inspiração.



Era um cenário simples, com algumas casas, ruas sem movimento onde as crianças podiam brincar, muitas árvores e terrenos baldios (que mais pareciam "campinhos de futebol") e apenas alguns prédios surgiam ao longe. 


Era o cenário perfeito para viver uma pequena turminha denominada "Turma da Mônica" e para que criasse o famoso bairro do Limoeiro, onde se desenvolve as histórias de suas personagens nos quadrinhos.


Suas filhas, Maria Ângela, Mônica e Magali estudavam no Colégio Notre Dame.


O desenhista morou em Campinas por dois anos e transferiu um pouco para as "tirinhas da turma" traços do Cambuí (e algumas vezes do Taquaral). 



Nessa época a família Sousa era unida e a cidade começava a crescer. Foram anos que ficaram marcados na vida de Maurício, mas a viagem diária para São Paulo, pois ele trabalhava como jornalista na Folha, o fez deixar a "Cidade das Andorinhas".


As tirinhas eram impressas na gráfica do Correio Popular, jornal famoso de Campinas. "O jornalzinho da Mônica saía de Campinas para se espalhar por todo o país", afirma Maurício.


📝 Há controvérsias quanto ao local da inspiração, pois a casa ficava no bairro Nova Campinas, que é vizinho do bairro Cambuí. 


Logo, tanto um quanto o outro pode ter sido inspiração para o desenhista. Foi preferido seguir o relato de Maurício de Souza.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍https://www.blogsemdesperdicio.com.br/2013/04/campinas-inspiracao-para-o-bairro-do.html?m=1


🔍 Paulo Berg - Grupo Memória Paulista - Fotos antigas de São Paulo e suas cidades


🔍https://fb.watch/mQHFZQA7ax/?mibextid=Nif5oz

🐄🚜 FAZENDAS DA HISTÓRIA 🌳🐖: Fazenda Pedra Branca


Localizada na região da estrada velha de Indaiatuba, a Fazenda Pedra Branca foi propriedade de Francisco Pompeo do Amaral, e depois de sua viúva, Gertrudes Egídio Pompeo do Amaral, a quem pertencia em 1900, com produção de 10 mil arrobas de café.




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Em 1902, foi arrematada pela firma Prado, Chaves & Comp.


Em 1914, seu proprietário era Carlos de Morais Bueno, com 200 alqueires de terras e 200 mil pés de café.



Em 1940, pertenceu a Cândido Ferreira de Camargo, que tinha 517 hectares de terras. 


Em 1956, houve o desmembramento das terras, e colonos japoneses e italianos adquiriram parte da fazenda. A produção em regime de monocultura de antes passou a ser mais diversificada, com o cultivo, pelos imigrantes, de diversos gêneros de frutas, como laranja, pêssego, banana, carambola, acerola, figo roxo, goiaba, etc.


Na década de 60, na região da Fazenda Pedra Branca (Itatinga em Tupi-Guarani) foi fundado um bairro, cuja finalidade era isolar as profissionais do sexo da área central de Campinas.



Em 1983 pertencia ao engenheiro Carlos Alberto de Barros Coelho, que teve o zelo de restaurar suas construções tradicionais, mobiliando-as com preciosidades do passado. Seu mobiliário do salão de jantar esteve na Fazenda Cachoeira. Pertenceu ao casal Pompeo do Amaral, assim como a biblioteca especializada, que pertenceu o filho deste casal, o cientista Abelardo Pompeo do Amaral.


Na região da antiga Fazenda Pedra Branca formou-se o bairro rural Pedra Branca, localizado na SP-73, estrada velha de Indaiatuba. 



Hoje a região abriga comunidades de descendentes de italianos, presentes desde o final do século 19, e japoneses, que chegaram ao lugar na década de 50. 



A produção de frutas na região e a presença do turismo rural são importantes atividades econômicas da região.


✍️ Alexandre Campanhola

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2010/06/curiosidades-fazenda-pedra-branca.html?m=1


🔍https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=521270873545120&id=100069866353409&mibextid=Nif5oz


🔍 https://m.facebook.com/groups/2638788002889108/permalink/3053631821404722/?mibextid=Nif5oz


🔍 https://campinas.com.br/turismo/2010/07/delicias-e-caminhos-do-turismo-rural/

domingo, 7 de janeiro de 2024

🏫 ESCOLA DONA CASTORINA CAVALHEIRO

A Escola da Dona Castorina Cavalheiro nasceu devido à importante atuação da professora Castorina Cavalheiro, a partir dos anos de 1900, nos primórdios da educação em Campinas.



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Dedicando-se à alfabetização no Jardim Guanabara, seu trabalho logo se tornou referência.


No dia 22 de janeiro de 1925, através de um decreto, foi criado o Grupo Escolar de Guanabara, situado na Rua Cristóvão Colombo, número 352, residência da professora Castorina Leme Cavalheiro.



Com o aumento do número de alunos, Borghi e Filhos doaram o terreno para a construção do novo prédio, onde a escola está localizada ainda hoje.


Como homenagem à professora Castorina Cavalheiro, por seu histórico de dedicação à profissão, após a sua morte a escola passou a se chamar Grupo Escolar Dona Castorina Cavalheiro, através do decreto número 11.246, do dia 17 de julho de 1940.


Em 27 de janeiro de 1976, a instituição foi designada Escola Estadual de 1° grau Dona Castorina Cavalheiro.



Em 1996, novamente é alterado o nome da escola para Escola Estadual Castorina Cavalheiro, que passa a atender alunos de 1° a 4° série do Ensino Fundamental.



Ao longo de sua existência passaram pela escola pessoas que hoje habitam as memórias mais saudosistas dos ex-alunos, como o senhor Lazinho, a dona Mercedes, a dona Geni, a dona Helbe, o diretor Jorge...



A Escola Estadual Dona Castorina Cavalheiro fica na Rua Prefeito Passos, número 95, na Vila Itapura.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️



Fonte:


🔍📸 https://promemoriacampinas.wordpress.com/2009/09/03/efemeride-03-de-setembro/


🔍 📸 https://artsandculture.google.com/asset/grupo-de-alunos-com-a-professora-castorina-cavalheiro/RQEWph1Ue29m2w?hl=pt-BR


📸 https://pt.foursquare.com/v/escola-dona-castorina-cavalheiro/4e6620b01850e238d71925ef/photos


📸 https://atom.cmu.unicamp.br/index.php/da-00199-tif

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

🚜🐄 FAZENDAS DA HISTÓRIA 🐔🌽: Fazenda Santa Elisa

 

A Imperial Estação Agronômica de Campinas, hoje, Instituto Agronômico (IAC), foi fundada no dia 27 de junho de 1887, por Dom Pedro II, sendo o primeiro órgão de pesquisa agrícola do país, direcionado inicialmente para o estudo dos cafeeiros.



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A principal área de experimentação do IAC é a Fazenda Santa Elisa, localizada na região do Complexo São Marcos, nas proximidades do aeroporto dos Amarais e da área do Exército. 


A doação da Fazenda Santa Elisa, para o IAC, foi feita pelo Barão Geraldo de Resende, um dos diretores e líderes do Clube da Lavoura de Campinas, e a fazenda foi um dos marcos essenciais para o fortalecimento do Instituto.



A Fazenda Santa Elisa foi construído em terras da Fazenda Santa Genebra pertencente ao Barão Geraldo.


A Estrada de Ferro Funilense que induziu a construção de vários núcleos rurais e a urbanização em todo o norte da Grande Campinas, na época região do Oeste Paulista, passava pelas fazendas e terras do Instituto.


Havia praticamente duas estações: a estação Guanabara, hoje CIS Guanabara, ficava ao lado da sede do IAC, justamente para atendê-lo e a seus clientes, e a estação Santa Elisa que ficava próximo à atual Bambini e depois prosseguia pela Santa Elisa até a estação que deu origem a Barão Geraldo. 


A Fazenda Santa Elisa guarda muita história, além dos experimentos do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Quem passa sobre a ponte Dr. Guilherme Campos no cruzamento da Rodovia D. Pedro I (SP-65) com a Rodovia Milton Tavares de Lima, o Tapetão, consegue até hoje ver uma fileira de bambus plantados no século 19 nas terras da fazenda.



Foi o Barão Geraldo de Rezende quem mandou fazer uma avenida ligando a sede da fazenda Santa Genebra até o bairro Guanabara, em Campinas. 


Dizem que o bambuzal presente na avenida foi criado pelo Barão Geraldo de Rezende, dono da Santa Elisa e da extensa Fazenda Santa Genebra, para proteger do sol uma de suas filhas, supostamente albina, em seus passeios para o Centro da cidade e para ir ao médico.




Na época, o local ainda teria lírios para tornar o passeio mais agradável.


Por essa estrada passaram diversas vezes D. Pedro II, amigo pessoal do Barão de Rezende, além de autoridades internacionais que ficavam na fazenda, quando estavam em visita ao Brasil.


Em novembro de 1968, a Rainha Elizabeth II esteve na Fazenda Santa Elisa do Instituto Agronômico de Campinas, em visita a cidade de Campinas.




A Fazenda Santa Elisa possui 692 hectares e 14 Km de divisas. O espaço total é divido em três áreas distintas: agrícola, urbanizada e ambiental.



Na área agricultor, que ocupa 55% da fazenda, é destinada à experimentação e produção de sementes melhoradas; na área urbana, que ocupa 10%, existem 7 centros de pesquisas, unidades de infraestrutura, prédios administrativos e de pesquisa. Já a área ambiental, que ocupa 35% da fazenda, possui áreas ciliares, cerrados, várzeas, Mata Santa Elisa, nascentes, córregos e represas.



A Fazenda Santa Elisa, um oásis de verde no meio da selva de concreto de Campinas, tem sido palco de importantes iniciativas em termos de proteção ambiental, que é uma condição básica para a qualidade de vida nas grandes cidades.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️

 


Fonte:


🔍

https://www.apqc.org.br/bambuzal-do-iac-e-heranca-deixada-por-barao-geraldo-de-rezende/


🔍 https://jornaldebarao.com/2017/06/27/instituto-agronomico-que-faz-130-anos-foi-essencial-na-historia-de-barao/


🔍São Marcos, o retrato das metrópoles brasileiras

José Pedro Soares Martins


🔍 Página Campinas.com.br


🔍https://conheca.campinas.sp.gov.br/pois/24


🔍 Centro de Memória - Unicamp





🔺LOJA MAÇÔNICA INDEPENDÊNCIA


No dia 23 de novembro de 1867, foi inaugurada a primeira loja maçônica de Campinas, de nome Independência, presidida por Pedro Ernesto Albuquerque de Oliveira, grande Inspetor Geral e “Delegado do Mui Poderoso Supremo Conselho do Grande Oriente do Brasil” e mais doze obreiros.



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Uma semana depois da fundação, iniciou-se o crescimento de seu Quadro de Obreiros com o ingresso de notáveis cidadãos de Campinas como: Francisco Glicério Cerqueira Leite, Jorge Miranda, Eloy Cerqueira, Antônio Benedito Cerqueira Leite, Bento Quirino Simões dos Santos, João Quirino do Nascimento, Joaquim Quirino dos Santos, Francisco de Paula Simões dos Santos, Rafael Sampaio, Manoel Ferraz de Campos Sales.



Outros Maçons Ilustres que pertenceram a Loja foram: os Irmãos Alberto Sarmento, Álvaro Muller, Álvaro Ribeiro, Antônio Carlos Moraes Sales,  Antônio Franco Cardoso, Austero Penteado, Bernardino de Campos, Cândido Álvaro de Souza Camargo, Carlos William Stevenson, Christiano Wolkart, Francisco de Paula Ramos (Ramos de Azevedo), Francisco Glycério, Francisco Quirino dos Santos (Dr. Quirino), Francisco Ursaia, Gustavo Enge, Irineu Chechia, Joaquim Correa de Melo, Jorge Henning, José Gerin, José Paulino Nogueira, José Pedro Santana Gomes, José Santana Gomes, Leopoldo do Amaral, Orosimbo Maia, Otto Langaard, Pedro Magalhães,  Philemon de Cuvillon,  Quintino Bocaiúva, Tomás Alves, etc.


Naquela época, os membros da Loja Independência participavam ativamente da vida social e política da cidade e da região. Também praticavam várias ações na área de assistência à parcela da população mais carente.


Os integrantes da Loja Independência estiveram presentes com suas ações: Durante o processo de Abolição da Escravatura, durante a epidemia de febre amarela em Campinas, quando realizaram o Banquete da Indigência, o Lazareto, criação de clínicas, ambulatórios nos momentos mais críticos. 


Participaram também na fundação da  Maternidade de Campinas e o na Criação do Lar Escola Jesus De Nazareth, que hoje assisti mais de 100 Crianças de 03 a 06 anos de idade, um dos projetos mais importantes dos membros da Loja.


Seus Irmãos também trabalharam fortemente na arquitetura da região, como a fachada da Catedral de Campinas, o Grupo Escolar Francisco Glicério, a antiga Estação da Estrada de Ferro Sorocabana, em São Paulo, as dependências da Secretaria de Segurança Pública, a Escola Politécnica de São Paulo e o Teatro Municipal de São Paulo, são algumas das obras projetadas por Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que pertenceu a Loja Maçônica Independência, e também na Educação através da criação do Colégio Culto a Ciência, entre outros projetos.


O maçom Antônio Pompeo de Camargo, ilustre e próspero agricultor de Campinas,  foi o idealizador do Colégio "Culto à Ciência". 


Em 6 de fevereiro de 1869, um manifesto, assinado pelos Maçons Antônio Pompeo de Camargo, Manoel Ferraz de Campos Salles, Jorge de Miranda, Joaquim Quirino dos Santos e Cândido Álvaro de Sousa Camargo, informou à população de Campinas, sobre a criação da "Sociedade Culto à Ciência”, que propugnava pela instalação, em nossa cidade, de um estabelecimento regular de ensino primário e secundário, que realizasse, com sucesso, o aperfeiçoamento moral e intelectual de seus alunos, onde a sociedade e o Estado deveriam ser neutros em  matéria religiosa, que propugnasse pelo ensino Laico e onde prevalecesse a liberdade de pensamento, de culto e de consciência.


Na primeira Assembleia da Sociedade, realizada em 19 de maio de 1869, foi eleita a primeira diretoria, composta pelos Maçons: Joaquim Bonifácio do Amaral (depois Visconde de Indaiatuba), Joaquim Egídio de Sousa Aranha (depois Marquês de Três Rios), Jorge Guilherme Henrique Krug e Joaquim Quirino dos Santos. 


Nessa Assembleia foi escolhida a Comissão encarregada de redigir os estatutos da Sociedade, que ficou assim composta: Manuel Ferraz de Campos Salles, Jorge de Miranda e Cândido Álvaro de Sousa Camargo, todos, na época, membros da Comissão de Justiça da Loja Independência. 


Em 13 de abril de 1873, foi eleita a nova diretoria da Sociedade, tendo como presidente o Maçom Joaquim Bonifácio do Amaral, secundado pelos também Maçons: Antônio Pompeo de Camargo, Jorge Guilherme Henrique Krug e Dr. Joaquim José Vieira de Carvalho. 


Nessa data foi lançada a pedra fundamental do edifício, um terreno adquirido em novembro de 1869. O empreiteiro de obras contratado foi o Maçom Jorge Guilherme Henrique Krug. 


Nesse período, sérias dificuldades financeiras quase paralisaram as obras. Faltavam 32 contos de réis para cobrir o orçamento de 70 contos de réis, quando o Maçom Joaquim Bonifácio do Amaral doou essa importância e o prédio foi concluído no tempo previsto. 


Em 12 de janeiro de 1874 foi inaugurado, solenemente, o "Colégio Culto à Ciência" e concretizado o sonho de Antônio Pompeo de Camargo. Discursou na ocasião, o Secretário da Sociedade, Manoel Ferraz de Campos Sales. 


A Loja Maçônica Independência, 131 fica na Av. Dr. Campos Salles, 514 - Centro


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


⭐ Publicação em homenagem aos 150 anos do Colégio Culto à Ciência


Fonte: 


🔍 https://conheca.campinas.sp.gov.br/pois/868


🔍https://www.lojaindependencia.org.br/independencia/historia.php

💝 LOJAS DO PASSADO 🎁: Centro dos Alumínios Bittar

  

Em março de 1933, o libanês Moysés Bittar inaugurou em Campinas a loja Casa dos Mil Réis, dando início à sua história de sucesso no comércio da cidade.




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A Casa dos Mil Réis era uma pequena loja de cinquenta metros quadrados.


Tempos depois, no endereço número 274 da Rua Treze de Maio, na esquina com a Rua Visconde de Rio Branco, Moysés Bittar mudou a denominação da Casa dos Mil Réis para Bazar Campinas.



A Bazar Campinas era uma loja de variedades que comercializava brinquedos, alumínios, louças, vidros e armarinhos. Curiosamente, a especialidade da loja era artigos de dois mil réis.


Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) houve uma crise de alumínio no Estado de São Paulo, pois as chapas eram importadas. Somente na Bazar Campinas era possível encontrar a mercadoria. A notícia espalhou-se rapidamente e deu fama ao empreendimento. Os comentários da época, em vários pontos da cidade eram: "Alumínio? Só no Centro dos Alumínios!"


Este fato estimulou uma nova mudança de nome do empreendimento comercial fundado por Moysés Bittar. Conforme consta em juntas comerciais, no dia 22 de agosto de 1966 surgiu a loja Centro dos Alumínios Bittar.




A partir da década de 1970, a loja foi administrada pelos irmãos George e João Bittar.  


A Centro dos Alumínios Bittar, popularmente conhecida como Bittar Presentes Finos, no auge de suas atividades, ocupava um prédio de cinco andares, sendo depois destinados à área de vendas e três para o estoque. A área total da loja era de dois mil metros quadrados. Eram empregadas 80 pessoas que comercializavam dez mil utensílios em alumínio.




🎤 Silvana Vital:

"Os itens para o meu chá de cozinha foram comprados no Bittar, as conchas de feijão em alumínio gravadas bittar❤️"


🎤 Francisco Sérgio Fida:

"Fui muito quando era criança, com minha mãe e minha avó... Bittar era uma referência em panelas e utensílios domésticos!! 👴👍"


🎤 Olga Fonseca:

" Quanta comprei lá... Tenho panelas, frigideiras de lá, usáveis, material excelente, tudo, até o atendimento, saudade !!!"


🎤 Sibery Fraçoise:

"Eu lembro do comercial "Bittar presentes finos, a melhor loja de Campinas e região"


🎤 Nilva Maria de Souza Batista:

"Fizemos uma compra acho que pela última vez em 85 ou 86 eu e minha mãe compramos vasos enfeites para a casa e pratos infelizmente acabou."


Segundo consta, o registro de cadastro de CNPJ da Centro de alumínios Bittar foi desativado no dia 29 de maio de 2013.


Mas, por volta de 2002 e 2003 já não havia mais atividade comercial da loja.


Sua localização no centro de Campinas, era na Rua Treze de Maio, número 494, Convívio.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fontes:


🔍 http://www.museumusical.com/2016/04/campinas-de-ontem-comercio-do-centro.html?m=1


🔍 Edição do Correio Popular de 07/11/2011. Janete Trevisan. 


🔍 Página Campinas de Outrora


🔍 Jane Durlin 

https://www.facebook.com/jane.durlin?mibextid=ZbWKwL


🔍 http://cnpj.info/Bittar-Cia-Limitada-Centro-dos-Aluminios


🔍 Comentários do Facebook:


Silvana Vital

Francisco Sérgio Fida

Olga Fonseca

Sibery Françoise

Nilva Maria de Souza Batista

🌭🍺 BAR DA LINGUIÇA


O Bar da Linguiça existiu de 1937 a 2007, na Avenida João Jorge, na Vila Industrial, quase em frente ao 8° batalhão da Polícia Militar. Foi o primeiro bar a funcionar 24 horas em Campinas.




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Seu tradicional sanduíche de linguiça tornou-se uma tradição na cidade, e funcionários como Donizete, que preparava o lanche, até hoje estão presentes na memória dos campineiros.




Outros lanches famosos que eram servidos no bar era o de peito de frango, bacon, contra-filé, de pernil e provolone. Não podia faltar a cerveja Niger, uma Antárctica ou uma Brahma geladinha para acompanhar, 


O Bar da Linguiça era parada certa dos boêmios que divagavam pela noite campineira, voltavam dos bailes na madrugada, pessoas que voltavam do trabalho ou que iam lá simplesmente para levar o lanche para a família. Políticos, celebridades, artistas locais, prostitutas, estudantes, trabalhadores batiam cartão no bar... O Bar da Linguiça era um ambiente eclético e receptivo.




Trabalhadores da COHAB, da Polícia Militar, do Hospital Mário Gatti, da FEPASA, do Banco Bradesco, da Aços Villares, do aeroporto Viracopos... frequentadores dos bailes do Concórdia, Bahamas, O Cangaceiro... Iam ao bar saciar a fome e o desejo de socialização.


Segundo consta, um dos proprietários do estabelecimento foi o Sr. Pelegrini, que depois de encerrar as atividades no bar, passou a atuar no ramo imobiliário. É impossível, no entanto, desvincular a figura do querido Sr. Ambrósio Stefanelli deste famoso bar.




Figuras ilustres visitaram o bar como os cantores Roberto Carlos, Benito di Paula, Jair Rodrigues, Milton Nascimento, Wilson Simonal... Dizem que também era o reduto do ex-prefeito de Campinas Orestes Quércia. O governador Laudo Natel também esteve por lá. Até o rei do futebol Pelé, segundo consta em relatos, também marcou presença no Bar da Linguiça.



Sem dúvida, não só os boêmios que habitam as madrugadas, mas toda uma cidade ficou órfã de um bar tão tradicional que existiu em uma época dourada, quando a vida era mais romântica e saborosa.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fontes:


🔍 Blog Pró-Memória de Campinas


🔍 Acervo RAC

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

📽️🍿 EM CARTAZ - Cine Ouro Verde

 

O Cine Ouro Verde foi inaugurado no dia 15 de junho de 1955, e o filme de estreia do cinema foi " A fonte dos desejos", uma produção de 1954, que tinha no elenco Clifton Webbe e Dorothy McGuire. 




A renda da sessão inaugural foi convertida em benefícios para o Berçário da Maternidade de Campinas.


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Os proprietários do Cino Ouro Verde eram J.B Cinematográfica S.A e Cinematográfica Campinas S.A


Era um cinema gigantesco. Sua entrada na Rua Conceição ia até a Rua César Bierrenbach. Havia colunas imponentes da entrada e mezanino. As poltronas eram confortáveis, o som puro. A sala de espera era decorada com ornamentações e desenhos alusivos ao "ouro verde", como é conhecido o café. A decoração com este símbolo representava a posição de Campinas como grande produtora do bem agrícola. 

 


A tradição musical da cidade também era homenageada na sala de espetáculos do cinema. Na decoração as liras, instrumento musical de cordas, evocava a figura de Carlos Gomes.


A capacidade do cinema era de 1880 lugares. A  média era de 1902 sessões por ano.


Após sua inauguração, iniciou-se o Festival CinemaScope, que durou uma semana, exibindo filmes diferentes diariamente. O Cine Ouro Verde foi o primeiro cinema no Brasil construído com características especiais para receber as projeções do CinemaScope, VistaVision e Perspecta.



Neste cinema foram exibidos alguns filmes clássicos, como: Tubarão, Terremoto, El Cid, Romeu e Julieta, Horizonte Perdido, O Exorcista, Império dos Sentidos, 20 mil léguas submarinas, Psicose, 


O Ouro Verde marcou a era dos cinemas do luxo nos anos 50. Nesta época, as damas entravam vestindo casaco de pele, e os cavalheiros usavam gravatas. 



Nos anos 60 e 70, a juventude ocupou a sala de cinema. Nas tardes de domingo, um dos principais programas da cidade era ir ao Cine Ouro Verde. Era a época da minissaia, das matinês, dos cigarros e paqueras na sala de espera do cinema.



Ainda na década de 60, mais precisamente em 1964, o Cine Ouro Verde recebeu Chico Buarque de Holanda, que recebeu seu primeiro cachê como artista, ao se apresentar no espetáculo O Momento é Bossa.


Nos anos 80, o Cine Ouro Verde perdia seu aspectos luxuoso de antes. Os grandes filmes foram ficando cada vez mais raros, assim como os lançamentos, e foi ganhando espaço a exibição de filmes pornográficos.



O Cine Ouro Verde foi fechado em 1986. Ele ficava na Rua Conceição, número 259, no centro de Campinas. Sua demolição ocorreu em meados dos anos 90 para a construção de um gigantesco prédio, cujo Centro de Conveniência seria inicialmente denominado Shopping Ouro Verde, e posteriormente Shopping Jaraguá Conceição.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte: 


🔍 http://www.cinemasdesp2.com.br/2015/05/ouro-verde-campinas-sp.html?m=1


🔍https://youtu.be/gTNiyIwSW40


🔍 J.G Guarnieri, acervo CMU

🍨 SORVETERIA VILLANI

 

🍦A História comercial da família Villani começou quando, em 1939, Alberto Villani abriu o Bar Taquaral na beira da estrada que ligava a região ao Sul de Minas.



🎤Adriano Silva:

"Trabalhei 5 anos com eles Alécio Gilberto Villani, Alberto Villani ( Bertinho) e Édson Villani. Saudades tenho, só lembrança boa. Onde aprendi muito principalmente com Alécio um gênio do comércio. Me lembro que morei em duas propriedade dele. Nossa, esse homem foi mais que um pai. Abraços família Villani eternamente grato"


🎤 Lourdes Brunello:

"Antes de ser sorveteria era a venda do seu Villani.. Onde comprávamos com caderneta... Meu pai comprava milho para os cavalos.. O ponto final do bonde era em frente ao lado Açúcar Pérola... Isso por volta de 1956"


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Em 1947, ele vendeu o bar e montou o Armazém Taquaral na antiga estrada para Mogi Mirim, número 18.


🎤Carlos Roberto Olivi:

"Eu morava na Carlos Mendes de Paula. Nos fundos da Ciaesa. Frequentava o Armazém Villani. Ainda não era sorveteria. Isso foi nos anos 60 e 70"


Em pouco tempo, a loja se tornou uma das maiores da cidade, vendendo de gêneros alimentícios até roupas e ferramentas.


O armazém funcionou de 1947 a 1979.


Em 1981, o bairro Taquaral já havia passado por muitas transformações. O antigo armazém deu lugar ao restaurante e sorveteria. Popularizava-se e ganhava fama naquela época a Sorveteria Villani.


🍓A Sorveteria e Pizzaria Villani era a mais tradicional de Campinas. O ponto marcante do Taquaral. 



🎤 Divania Regina Favarão Amaral

"Que saudades. Ia sempre lá, trabalhava no Antigo Banco Bandeirantes, saia à tarde e iamos comer pastel, tomar sorvete. Tempo bom, ia com meu namorado, hoje meu marido. Quanta saudades, tudo lá era bom!"


🍍O balão em frente era ponto de namoro e paquera dos jovens na década de 80. O balão, onde ficava a sorveteria, tinha o seu nome.


🎤 Simone Gutierres:

"Muito sorvete e muitos encontros nos domingos. Educadora FM ali na frente e recadinhos para as meninas e meninos nos carros..."


🍌O cardápio era compostos de sorvetes e pratos que ficaram eternizados na memória de seus frequentadores. São inesquecíveis os sorvetes de flocos, creme, chocolate, zebrata, banana split, o lendária Vilanão.




🎤 Maria Ângela Gabetto Baldin:

"Que saudades desse lugar e daquele sorvete com umas 50 bolas dentro de uma taça enorme"


🍕 E pratos como camarão e salsicha empanada, bolinho de bacalhau, a tradicional pizzas em quadradinhos...


🎤 Sérgio Bordin:

"Lembro quando tinha uns 8 anos e aos domingos meu pai me levava de fusca no banco de trás para comprar pizza de mussarela, que vinha embrulhada em um papel cor de rosa.


Em 1997, a Sorveteria Villani encerrou suas atividades.


Após o fechamento, nenhum empreendimento jamais vingou no balão. Não existia mais nem a magia nem o carisma.


🎤Gerson Rodrigo Prego Filho:

"Depois do Villani, não rolou mais nada nesse local, tudo que abre, fecha e agora está fechado, O ponto é ótimo ... Será maldição? kkkkkkk"


Os Villani abriram, posteriormente, um restaurante self-service, com sorvete pra sobremesa. Modesto, também numa esquina, mas sem balão.


Assim manteriam vivo o destino empreendedor de uma família, que simboliza o espírito de um dos bairros mais tradicionais de Campinas


🍮 A Sorveteria Villani ficava na Av. Av. Nossa Senhora de Fátima, no balão do Villani, em frente ao Supermercado Taquaral.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 http://www.overmundo.com.br/guia/sorveteria-e-pizzaria-villani


🔍 Página Imagens de Campinas 


🔍 Diário do Povo, Campinas, 28 de junho de 1997


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🌹 Gerson Rodrigo Prego Filho

🇮🇹 A FÁBRICA DA PIRELLI EM CAMPINAS

 


🏭 A Pirelli foi fundada em Milão, na Itália, em 1872 pelo engenheiro Giovanni Battista Pirelli.



📎Filho de Santino, padeiro, e de Riva Rosa, Giovanni Battista Pirelli era o oitavo de dez filhos, cinco dos quais morreram na infância.


Em 1866 e 1867 colaborou como voluntário Garibaldino durante as guerras de unificação na Itália. 


Graduou-se como o primeiro especialista industrial e depois em engenharia industrial, em 10 de setembro de 1870, na Politécnica da cidade, então Instituto Técnico.


Obteve uma bolsa como melhor aluno do curso, dedicou-se a viajar pela Europa para estudar o crescimento da recém-formada indústria continental. 


Em 1872, ao voltar para casa, submeteu a um grupo de ricos benfeitores um projeto industrial, baseado no desenvolvimento da borracha, que convenceu um grupo de bancos a subsidiar a criação da empresa "GB Pirelli & Co.", em embrião da futura Pirelli.


Faleceu em Milão no dia 20 de outubro de 1932, aos 83 anos 📎



⚙️ Em 1873, foi criada a primeira fábrica da Pirelli para produção de itens de borracha.


A Pirelli começou suas atividades fabricando apenas uma quantidade limitada de itens feitos de borracha importada da Índia em um espaço de 1.000 metros quadrados e com um time de 45 funcionários, entre os quais 40 operários e 5 funcionários destinados a funções administrativas. 


Entre os produtos fabricados nesse início estavam placas, mangueiras e correias de borracha. Alguns anos depois a Pirelli iniciou a fabricação dos mais diversos tipos de derivados da borracha para venda a diferentes mercados industriais, técnicos e científicos.


Em 1885, entrou em operação a linha de produção de elásticos para carruagens. 


Os pneus Pirelli, principal produto da marca e a maior razão pelo tremendo sucesso que esta obteve a nível mundial, só começaram a ser fabricados por volta de 1890, quando os primeiros pneus MILANO começaram a ser fabricados, voltados específicamente para rodas de bicicletas ä época.


Em 1894, a marca lançou o primeiro pneu para velocípedes.


Os pneus para automóveis começam a ser produzidos e oferecidos ao mercado a partir de 1901, com a criação do “ércole”, o primeiro pneu da Pirelli voltado para veículos automotores, e que surge como resultado de pesquisas e experimentações com modelos de pneus para carros e motos iniciadas pela empresa dois anos antes, em 1899.


Nos anos seguintes, a Pirelli inicia seu processo de internacionalização que culminaria com o sucesso mundial da marca em 1902 e a instalação da primeira fábrica fora da itália em Barcelona, na Espanha.


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🇧🇷 A Pirelli iniciou suas atividades no Brasil em 1929, com a aquisição da sua primeira fábrica na cidade de Santo André, no estado de São Paulo. 


O grupo Pirelli acreditou no futuro do País, em uma época de crise global devido à quebra da Bolsa de valores de Nova Iorque, e adquiriu a Conac, uma pequena fábrica de condutores elétricos no ABC Paulista.


A história da Pirelli em Campinas começou em 1970, quando o grupo comprou a fábrica da multinacional britânica Dunlop Tyres (Dunlop Brasil), que havia se instalado na década de 50 no local, na estrada que passou a se chamar John Boyd Dunlop, por conta da fábrica Dunlop Pneus. 



A chegada da fábrica atraiu milhares de famílias para a região, impulsionando o surgimento do bairro Jardim Florence e o loteamento Satélite Íris, que já existia mas tinha poucos moradores. Sua história se confunde com a história do Campo Grande, hoje Distrito.


Também alavancou o crescimento da região com o asfaltamento (até a Pirelli apenas) da precária estrada que dava acesso dos sitiantes e fazendeiros à cidade de Campinas. 


Após a construção da Bandeirantes a estrada do Campo Grande passou a ser a via de acesso à região, apagando gradualmente a estrada do Campo Redondo, que passava atrás do Satélite Íris e seguia em direção ao Friburgo/Indaiatuba.


Nos anos 70 a multinacional Italiana Pirelli expandiu seus negócios em solo brasileiro. 


Em 2019, sua a sede administrativa na América Latina foi transferida para Campinas.


A fábrica da Pirelli em Campinas é atualmente a maior fabricante de pneus do grupo Pirelli no mundo.


Uma conquista das milhares de pessoas do Campo Grande que trabalharam na Dunlop/Pirelli que, apesar da automatização, ainda oferece cerca de mil empregos na planta de Campinas. 


A fábrica da Pirelli fica na Av. John Boyd Dunlop, 6800, na cidade Satélite Íris.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️ 


Fonte:


🔍 https://habicamp.com.br/investimentos-na-regiao-pirelli-com-fabrica-em-campinas-investira-e-250-milhoes-na-america-latina/


🔍 https://www.automaistv.com.br/hyundai-veloster-n-pode-ganhar-novo-motor-2-5-turbo/fabrica-pirelli-campinas/


🔍 https://exame.com/negocios/conheca-os-bastidores-da-fabricacao-dos-pneus-pirelli/amp/


🔍 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Battista_Pirelli


🔍 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pirelli


🔍 Página John Boyd Dunlop


🔍https://www-blog-acheipneus-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/www.blog.acheipneus.com.br/amp/pneus-pirelli?amp_gsa=1&amp_js_v=a9&usqp=mq331AQIUAKwASCAAgM%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16943053885838&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&ampshare=https%3A%2F%2Fwww.blog.acheipneus.com.br%2Fpost%2Fpneus-pirelli


🔍https://www.gilsonpneus.com.br/pirelli-a-historia-de-uma-das-maiores-marcas-no-mercado-automotivo/