domingo, 10 de março de 2024

🎁💝 LOJAS DO PASSADO: Casa Campos


A história de Casa Campos começou no início do século 20, com Benedito Campos que trabalhava como empacotador nas Casas Pernambucanas, em Olímpia, interior de São Paulo. Em meados de 1935, ele chegou ao cargo de gerente da loja. 


Em 1940, Benedito Campos fundou a empresa Benedito Campos e Companhia Ltda, proprietária da loja A Brasileira. Durante 11 anos, de 1940 e 1951, as Lojas A Brasileira cresceram com forte presença em Tanabi e Rio Preto, sempre trazendo primeiramente ao mercado as novidades da época.



Em 1951, a Loja A Brasileira chegou em Campinas, tendo seu primeiro endereço na Rua José Paulino. Em seguida, a loja foi transferida para o número 595 da Rua 13 de Maio, e depois para o número 505.


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Em 1961, Guilherme Campos, filho de Benedito Campos, inaugurou a primeira Casa Campos na Avenida Dr. Campos Sales. Uma loja pequena e modesta, de 500 metros de chão e que se uniu a outro imóvel de Benedito Campos no início da década de 70.



Guilherme Campos formou-se em Direito pela PUC-Campinas e foi incentivado pela família a se tornar Juiz de Direito, mas a vocação para o comércio foi mais forte.  


A presença de duas unidades da Casa Campos de Campinas, uma na Treze de Maio e outra na Avenida Dr. Campos Sales construíram sua forte presença na região central da cidade.


Na época, a Rua 13 de Maio tinha lojas tradicionais como a Casa Lorde, Calçados Eduardo, Casa Ezequiel, Casa Picolotto, Ceccato, Bittar, e tinha ao lado da Casa Campos, a loja Binoca. Tinha também a Casa Tomé, em frente a Casa Campos, assim como a Ultralar. Também havia a Casa Paratodos, as Lojas Americanas, com a lanchonete no meio da loja.


No início de 1967 Guilherme Campos assumiu interinamente a presidência da Associação Comercial de Campinas, foi o começo de um período marcado por importantes realizações da Associação. 



Guilherme era um empresário dinâmico, que desde o início estimulava a participação da ACIC como promotora do comércio local, através de campanhas ligadas a datas como o Dia das Mães e o Natal. Sempre se envolveu pessoalmente, por exemplo, na iluminação festiva da cidade para o final de ano. 


Guilherme Campos presidiu a Associação Comercial de 1966 até 1969, 1970 até 1971, 1974 até 1992, por 22 anos. 


No final da década de 70, com o crescimento muito representativo, a Casa Campos era a maior loja de varejo de Campinas. 


A loja notabilizou-se pela venda de produtos para cama, mesa e banho. Depois foi abrindo outras frentes, trabalhou com brinquedo, presentes, perfumaria e cosméticos, móveis, decoração. Mas o carro chefe, a referência, é cama, mesa e banho.


Em 1976, Guilherme Campos candidatou-se para prefeito de Campinas, mas não se elegeu.


Na década de 80 a loja atingiu seu apogeu. Chegou a ter mais de 300 funcionários e havia lanchonete na loja.


Em agosto de 1991, a Casa Campos inaugurou sua primeira loja no Shopping Iguatemi.


Em 1992, Guilherme Campos encerrou sua presença na presidência da ACIC. Os última os dele à frente da entidade coincidiram com o período de redemocratização do país. À frente da instituição e da Guarda Noturna, Campos prosseguia em suas campanhas de promoção do comércio.


Além de presidente da ACIC, Guilherme Campos foi presidente do Aeroclube, dirigente da Ponte Preta, diretor do Hospital Cândido Ferreira, que é um sanatório em Campinas, e foi finalmente provedor da Santa Casa de Misericórdia. 


No dia 4 de julho de 1992, a tristeza geral em Campinas com a morte de Guilherme Campos, em pleno vigor e dinamismo à frente da Associação e da Guarda Noturna, além dos negócios na Casa Campos e outras atividades. 



Ele foi o presidente de maior longevidade no cargo. Décadas de dedicação ao comércio, à defesa do setor, a Campinas de modo geral. 


Em 2006, a loja Casa Campos fechou sua matriz na Rua Treze de Maio, depois de 45 anos de funcionamento. Isso aconteceu por causa da configuração do mercado.



Atualmente, a Casa Campos é dirigida por Guilherme Campos júnior. É uma loja moderna, que incorporou outros departamentos ao já clássicos cama, mesa e banho. 


A loja também comercializa eletrodomésticos, decoração e utilidades, sempre seguindo aquilo que ficou tradicional na loja, uma política de preços baixos e alta qualidade.



A loja Casa Campos fica na Av. Iguatemi, 777, Jardim Carlos Gomes, em Campinas.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍📸 https://www.casacampos.com.br/institucional/historia/19


🔍📸 https://www.acicampinas.com.br/noticias:guilherme-campos-e-francis-flosi-sao-homenageados-com-titulo-de-cidadao-campineiro


📸 https://www.facebook.com/casacampos.com.br?mibextid=2JQ9oc


🔍 https://museudapessoa.org/historia-de-vida/cama-mesa-banho-e-pol-tica-/


📸 https://www.facebook.com/share/p/Q2zW7rzM2XCTmKss/?mibextid=2JQ9oc


Arquivo pessoal - Guilherme Campos Júnior

🍿🎞️ EM CARTAZ ESPECIAL: Cine Windsor


O Cine Windsor foi inaugurado solenemente no dia 05 de fevereiro de 1964. Foi exibido na estreia do cinema o filme "As férias do papai" de 1962, com James Stewart e Maureen O'Hara.



A inauguração para o público ocorreu no dia 06 de fevereiro do mesmo ano, e o filme exibido foi "Feira de Ilusões" de 1962, com Pat Boone, Bobby Darin e Ann-Margret.


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A Empresa Campineira de Cinemas Ltda, dirigida pelo Sr. Edgar Santos, era a proprietária do Cine Windsor, que, em janeiro de 1965, passou a ser propriedade do Circuito Andrade, do Sr. José Luís de Andrade.




Em 1978, o Grupo Hawai passou a administrar o cinema.


Segundo consta, a propriedade inicial pertencia a Irmandade de Misericórdia de Campinas. Foi um terreno doado por Carolina Prado Penteado . 


No Cine Windsor acontecia os grandes lançamentos cinematográficos da cidade. Era um concorrido ponto de encontro de Campinas. Era uma época em que as crianças iam à Matinê e depois podiam brincar no Largo do Rosário.

O cinema era imponente e luxuoso. Tinha um saguão que reproduzia o mármore e tapetes vermelhos com desenhos de flor de lis amarelas seu interior. Chegou a ter 1800 poltronas, o que lhe permitiu realizar grandes eventos cinematográficos da época.


Na década de 70, o cinema era menos elitizado e acessível ao público em geral. Muitas pessoas pegavam os ônibus da CCTC e iam ao cinema assistirem os grandes filmes da época.


Ao longo de seu funcionamento um dos filmes que mais a impressionaram, no Cine Windsor, foi 2001, Uma Odisseia no Espaço. Também tiveram destaque outras produções como: E o vento levou, Nasce uma Estrela, Mágico de Oz, Os Embalos de Sábado à Noite, Superman, dentre outros.



No início da década de 1990, grandes sucessos como “Esqueceram de mim I” e “Robocop” atraíram o público. No lançamento do filme, o personagem Robocop esteve presente no local.


Em um passeio promovido pela E.M.P.G "Dr. João Alves dos Santos", eu estive no Cine Windsor, minha primeira vez em um cinema, para assistir ao filme Esqueceram de Mim 1, com Macaulay Culkin.


Um dos últimos cinemas existentes no centro de Campinas, em seu período decadente, o Cine Windsor passou a exibir filmes pornográficos, antes de encerrar de vez as atividades.



Após seu fechamento, a propriedade foi espaços para instalação de igreja evangélica.


Em 2006, o prédio foi lacrado pela Prefeitura e atualmente se encontra desativado.



O Cine Windsor ficava na Rua General Osório, na esquina com a Rua Regente Feijó.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️ 


Fonte:


🔍 http://www.cinemasdesp2.com.br/2015/05/windsor-campinas-sp.html?m=1


🔍 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_dos_cinemas_de_Campinas


📸 Carlos Bassan


📸 https://youtu.be/9tgMPIr-TOY?si=lGvnPirsLSA1kUtr


📸 https://campinassim.blogspot.com/2016/11/anos-dourados-parte-3-restaurante.html?m=1


📸 https://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2010/06/memoria-fotografica-antigo-predio-do.html?m=1


📸 https://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/06/ontem-e-hoje-rua-general-osrio.html?m=1


📸 Página Campinas de Outrora

🐂 🏭 CURTUME FIRMINO COSTA

O Curtume Firmino Costa foi criado em 1915 pelo empresário Firmino Costa, que investiu cem conto de réis, na época. Inicialmente, o curtume não tinha este nome e chamava-se Curtume Brasil. 




O Curtume Brasil localizava-se em um terreno na parte mais afastada da cidade, na margem sul do Córrego Piçarrão, na Vila Industrial. Atualmente, seu endereço é na Avenida Dr. Carlos de Campos. Sua localização era bem próxima a de outro curtume, o Curtume Cantúsio. 



No início, os curtume eram responsáveis por todas as etapas da produção, desde a descarnagem da pele do boi, a secagem, o estiramento das peles, o amolecimento nos tanques de tanino e nos tambores, o tingimento e o corte das peças.


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Em 1919, o Curtume Brasil produzia 814 peles miúdas e 1065 couros; em 1920, entregava ao mercado 3.000 peles miúdas e 2.500 couros; 1924, eram 24.000 couros, um recorde para a época. 


Em 1922, possuía 40 operários que trabalhavam em uma barracão de 5.300 metros quadrados. A fábrica produzia solas, vaquetas, bezerrinhos, porcos e pelegos. Neste ano, o curtume teve repercussão positiva no mercado durante a exposição municipal.




Em 1924, o curtume passou por crise em sua situação financeira. Mas, superou a época difícil. Em 1929, também sobreviveu às consequências da quebra da bolsa de Nova Iorque, e posteriormente, as revoluções de 1930 e 1932.


Na década de 1940, o curtume passou por obras e ganhou uma ponte de ligação entre os prédios. Ainda na segunda metade da década de 1940, houve a alteração da razão social do Curtume Brasil para Curtume Firmino Costa, em homenagem ao seu fundador. 



No dia 06 de janeiro de 1954, o faleceu o fundador do curtume, Firmino Costa. O empresário deixou como legado o estímulo ao trabalho e o espírito progressista. Uma personalidade que avançou limites na indústria para significar um culto honroso em Campinas. Como homenagem, seu nome foi eternizado em uma rua de Campinas.


Em 1955, o Curtume Firmino Costa produzia 32.363 couros. Já em 1962, eram produzidos 121.000 couros.



Em 1964 , o presidente do Curtume Firmino Costa era o filho do fundador, Mário Rubens Costa, que também presidente da Associação Latino-americano da Indústria de Curtumes. 


O curtume empregava nesta época 185 operários em uma área de 18 mil metros quadrados. A empresa mantinha seguro de vida em grupo em totalidade para seus funcionários, salas de aulas com instalações completas, construídas para o ensino gratuito aos filhos funcionários, cozinha e restaurante e um clube de futebol. 



O Curtume Firmino Costa foi desativado em 1996, após sofrer com o declinou do setor nos anos anteriores, o que acarretou o fechamento de inúmeros curtumes pelo país.


A área do Curtume Firmino Costa foi adquirida em 2008 pela Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário, que inclui dentre suas controladas a HM Engenharia e Construções S.A. 


Havia um projeto dsta construtora em tramitação na Prefeitura, para a implantação de casas, prédios e possivelmente, um shopping no local.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


🗣️ De Luiz Ataliba Amaral :


"... quando adolescente Alexandre Campanhola, conheci e tinha amizade com seu filho Mario Rubens, o casal, q também tinha uma filha, Maria Regina residiam em uma bela residência à Rua Sebastião de Souza nº 337, em frente a Praça Luiz de Camões, e, na parte de trás, em um terreno q abrange até a Rua Dr. Mascarenhas, existia uma piscina, inédita para a época, demolida, hoje é um estacionamento.


No quarteirão das ruas: Sebastião de Souza, Saldanha Marinho, Dr. Mascarenhas e 11 de Agosto, onde existiam e ainda existem, alguns sobradinhos descaracterizados, é ou foram da família, apenas três imóveis, não lhe pertenciam.


Em 1953, houve um grande acontecimento no Bairro do Botafogo e em Campinas, a residência do casal Rosa e Fermino Costa estava em festa, toda enfeitada com flores, tendas e Valetes para estacionar os veículos de políticos personalidades presentes a recepção do casamento de sua filha !!!"


Fonte:


🔍 https://www.arquiteturacomvillanueva.com/os-cortumes-cantusio-e-firmino-costa-na-vila-industrial/


🔍https://www.calameo.com/read/00409261129318f199ebc


🔍 A TEMPORALIDADE DOS OBJETOS TÉCNICOS: UMA ANÁLISE SOBRE O BAIRRO VILA INDUSTRIAL EM CAMPINAS E SUA

RELAÇÃO COM AS FERROVIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO :

Thamires Cristine CORRÊA

Francisco de Assis GONÇALVES JUNIOR


🔍 Revista O Curtume, edição 83 de abril de 1964


📸 https://www.facebook.com/share/rJUtS5aMZ7L12Nc4/?mibextid=oFDknk


📸 https://www.facebook.com/ael.unicamp?mibextid=ZbWKwL


📸 Publicação de Jane Durlin no grupo Eu amo Campinas, no dia 3 de setembro de 2017

sábado, 13 de janeiro de 2024

💝 LOJAS DO PASSADO 🎁: A Meia Elegante


🧦A loja A Meia Elegante foi fundada em 1934 por Celso Nucci. 





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Foi uma das primeiras lojas brasileiras a vender peças finas, e a ter uma clientela formada basicamente por mulheres refinadas.


Nos tempos dourados de Campinas, as senhoras chegavam de motorista particular, apreciavam nas prateleiras as encantadoras mercadorias exclusivas. 


Além de meias, a loja vendia golas, jabôs, laços, bolsas, echarpes, chifons...


Em um período triste da História de Campinas, na calçada da loja, em setembro de 1951, foram colocadas alguns feridos do trágico desabamento do Cine Rink.


Com a morte do empresário Celso Nucci, a família vendeu o negócio. 


Na década de 80 Sérgio Luís Spina, que até então fazia os serviços de contabilidade da casa, adquiriu a loja A Meia Elegante.


Luís Spina manteve no balcão as mesmas funcionárias de antes. O atendimento personalizado, afinal de contas, fez a fama do lugar.


Uma prova do sucesso da Loja A Meia Elegante é que ela existe até hoje na Rua Conceição e tem uma unidade na Rua Bandeirantes, no Cambuí.


A grande estratégia da empresa para sobreviver foi manter nos nichos e cabideiros artigos adorados por consumidores tradicionais, que nunca se rendem a modismos passageiros. 


Por ali se encontram, ainda hoje, mercadorias como anáguas, espartilhos e aquelas impagáveis meias grossas de helanca e elástico na coxa, usadas por senhoras de idade, que simplesmente rejeitam a ideia de usar calças compridas.


Mesmo de saia em dia frio, as senhoras usam a meia grossa que a protege da temperatura baixa. Ainda se ouve por ali no balcão termos como “saiote” e “combinação”. 


Há mulheres que levam para as sensacionais calçolas: trajes íntimos que são confortáveis e ainda tem espaço no vestiário feminino.


Para os homens, há uma prateleira tomada pelas caixinhas de lenços masculinos, pois muitos homens ainda usam lenço de pano. 


Para muita gente, lenço é um acessório elegante, como a gravata e o sapato brilhando. As caixas de madeira com lenços arrumadinhos são presentes refinados, e fazem o maior sucesso em datas especiais.


A Meia Elegante preserva a fachada tombada como patrimônio arquitetônico. Também preserva sua tradição em elegância e comprometimento com seus clientes. O resultado disso é a sua longevidade.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 https://correio-rac-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/correio.rac.com.br/bau-de-historias-meia-elegante-14-07-15-1.815671?amp=1&amp_gsa=1&amp_js_v=a9&usqp=mq331AQIUAKwASCAAgM%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16937481442966&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&ampshare=https%3A%2F%2Fcorreio.rac.com.br%2Fbau-de-historias-meia-elegante-14-07-15-1.815671

🗄️📂 ARQUIVO ESPECIAL: 🌳 Cambuí, o bairro do limoeiro


Na década de 70, o desenhista Maurício de Souza começava a produção de uma famosa turminha, quando, por uma infelicidade familiar, ficou viúvo e com 5 filhos para cuidar. 




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Para ajudar na educação das crianças, ele mudou-se para Campinas e contou com a ajuda de parentes para criar seus filhos.


Maurício de Souza foi morar em uma casa na Rua Engenheiro Carlos Stevenson, 550, bairro Nova Campinas, e foi lá que o desenhista encontrou sua grande inspiração.



Era um cenário simples, com algumas casas, ruas sem movimento onde as crianças podiam brincar, muitas árvores e terrenos baldios (que mais pareciam "campinhos de futebol") e apenas alguns prédios surgiam ao longe. 


Era o cenário perfeito para viver uma pequena turminha denominada "Turma da Mônica" e para que criasse o famoso bairro do Limoeiro, onde se desenvolve as histórias de suas personagens nos quadrinhos.


Suas filhas, Maria Ângela, Mônica e Magali estudavam no Colégio Notre Dame.


O desenhista morou em Campinas por dois anos e transferiu um pouco para as "tirinhas da turma" traços do Cambuí (e algumas vezes do Taquaral). 



Nessa época a família Sousa era unida e a cidade começava a crescer. Foram anos que ficaram marcados na vida de Maurício, mas a viagem diária para São Paulo, pois ele trabalhava como jornalista na Folha, o fez deixar a "Cidade das Andorinhas".


As tirinhas eram impressas na gráfica do Correio Popular, jornal famoso de Campinas. "O jornalzinho da Mônica saía de Campinas para se espalhar por todo o país", afirma Maurício.


📝 Há controvérsias quanto ao local da inspiração, pois a casa ficava no bairro Nova Campinas, que é vizinho do bairro Cambuí. 


Logo, tanto um quanto o outro pode ter sido inspiração para o desenhista. Foi preferido seguir o relato de Maurício de Souza.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍https://www.blogsemdesperdicio.com.br/2013/04/campinas-inspiracao-para-o-bairro-do.html?m=1


🔍 Paulo Berg - Grupo Memória Paulista - Fotos antigas de São Paulo e suas cidades


🔍https://fb.watch/mQHFZQA7ax/?mibextid=Nif5oz

🐄🚜 FAZENDAS DA HISTÓRIA 🌳🐖: Fazenda Pedra Branca


Localizada na região da estrada velha de Indaiatuba, a Fazenda Pedra Branca foi propriedade de Francisco Pompeo do Amaral, e depois de sua viúva, Gertrudes Egídio Pompeo do Amaral, a quem pertencia em 1900, com produção de 10 mil arrobas de café.




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Em 1902, foi arrematada pela firma Prado, Chaves & Comp.


Em 1914, seu proprietário era Carlos de Morais Bueno, com 200 alqueires de terras e 200 mil pés de café.



Em 1940, pertenceu a Cândido Ferreira de Camargo, que tinha 517 hectares de terras. 


Em 1956, houve o desmembramento das terras, e colonos japoneses e italianos adquiriram parte da fazenda. A produção em regime de monocultura de antes passou a ser mais diversificada, com o cultivo, pelos imigrantes, de diversos gêneros de frutas, como laranja, pêssego, banana, carambola, acerola, figo roxo, goiaba, etc.


Na década de 60, na região da Fazenda Pedra Branca (Itatinga em Tupi-Guarani) foi fundado um bairro, cuja finalidade era isolar as profissionais do sexo da área central de Campinas.



Em 1983 pertencia ao engenheiro Carlos Alberto de Barros Coelho, que teve o zelo de restaurar suas construções tradicionais, mobiliando-as com preciosidades do passado. Seu mobiliário do salão de jantar esteve na Fazenda Cachoeira. Pertenceu ao casal Pompeo do Amaral, assim como a biblioteca especializada, que pertenceu o filho deste casal, o cientista Abelardo Pompeo do Amaral.


Na região da antiga Fazenda Pedra Branca formou-se o bairro rural Pedra Branca, localizado na SP-73, estrada velha de Indaiatuba. 



Hoje a região abriga comunidades de descendentes de italianos, presentes desde o final do século 19, e japoneses, que chegaram ao lugar na década de 50. 



A produção de frutas na região e a presença do turismo rural são importantes atividades econômicas da região.


✍️ Alexandre Campanhola

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2010/06/curiosidades-fazenda-pedra-branca.html?m=1


🔍https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=521270873545120&id=100069866353409&mibextid=Nif5oz


🔍 https://m.facebook.com/groups/2638788002889108/permalink/3053631821404722/?mibextid=Nif5oz


🔍 https://campinas.com.br/turismo/2010/07/delicias-e-caminhos-do-turismo-rural/

domingo, 7 de janeiro de 2024

🏫 ESCOLA DONA CASTORINA CAVALHEIRO

A Escola da Dona Castorina Cavalheiro nasceu devido à importante atuação da professora Castorina Cavalheiro, a partir dos anos de 1900, nos primórdios da educação em Campinas.



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Dedicando-se à alfabetização no Jardim Guanabara, seu trabalho logo se tornou referência.


No dia 22 de janeiro de 1925, através de um decreto, foi criado o Grupo Escolar de Guanabara, situado na Rua Cristóvão Colombo, número 352, residência da professora Castorina Leme Cavalheiro.



Com o aumento do número de alunos, Borghi e Filhos doaram o terreno para a construção do novo prédio, onde a escola está localizada ainda hoje.


Como homenagem à professora Castorina Cavalheiro, por seu histórico de dedicação à profissão, após a sua morte a escola passou a se chamar Grupo Escolar Dona Castorina Cavalheiro, através do decreto número 11.246, do dia 17 de julho de 1940.


Em 27 de janeiro de 1976, a instituição foi designada Escola Estadual de 1° grau Dona Castorina Cavalheiro.



Em 1996, novamente é alterado o nome da escola para Escola Estadual Castorina Cavalheiro, que passa a atender alunos de 1° a 4° série do Ensino Fundamental.



Ao longo de sua existência passaram pela escola pessoas que hoje habitam as memórias mais saudosistas dos ex-alunos, como o senhor Lazinho, a dona Mercedes, a dona Geni, a dona Helbe, o diretor Jorge...



A Escola Estadual Dona Castorina Cavalheiro fica na Rua Prefeito Passos, número 95, na Vila Itapura.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️



Fonte:


🔍📸 https://promemoriacampinas.wordpress.com/2009/09/03/efemeride-03-de-setembro/


🔍 📸 https://artsandculture.google.com/asset/grupo-de-alunos-com-a-professora-castorina-cavalheiro/RQEWph1Ue29m2w?hl=pt-BR


📸 https://pt.foursquare.com/v/escola-dona-castorina-cavalheiro/4e6620b01850e238d71925ef/photos


📸 https://atom.cmu.unicamp.br/index.php/da-00199-tif

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

🚜🐄 FAZENDAS DA HISTÓRIA 🐔🌽: Fazenda Santa Elisa

 

A Imperial Estação Agronômica de Campinas, hoje, Instituto Agronômico (IAC), foi fundada no dia 27 de junho de 1887, por Dom Pedro II, sendo o primeiro órgão de pesquisa agrícola do país, direcionado inicialmente para o estudo dos cafeeiros.



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A principal área de experimentação do IAC é a Fazenda Santa Elisa, localizada na região do Complexo São Marcos, nas proximidades do aeroporto dos Amarais e da área do Exército. 


A doação da Fazenda Santa Elisa, para o IAC, foi feita pelo Barão Geraldo de Resende, um dos diretores e líderes do Clube da Lavoura de Campinas, e a fazenda foi um dos marcos essenciais para o fortalecimento do Instituto.



A Fazenda Santa Elisa foi construído em terras da Fazenda Santa Genebra pertencente ao Barão Geraldo.


A Estrada de Ferro Funilense que induziu a construção de vários núcleos rurais e a urbanização em todo o norte da Grande Campinas, na época região do Oeste Paulista, passava pelas fazendas e terras do Instituto.


Havia praticamente duas estações: a estação Guanabara, hoje CIS Guanabara, ficava ao lado da sede do IAC, justamente para atendê-lo e a seus clientes, e a estação Santa Elisa que ficava próximo à atual Bambini e depois prosseguia pela Santa Elisa até a estação que deu origem a Barão Geraldo. 


A Fazenda Santa Elisa guarda muita história, além dos experimentos do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Quem passa sobre a ponte Dr. Guilherme Campos no cruzamento da Rodovia D. Pedro I (SP-65) com a Rodovia Milton Tavares de Lima, o Tapetão, consegue até hoje ver uma fileira de bambus plantados no século 19 nas terras da fazenda.



Foi o Barão Geraldo de Rezende quem mandou fazer uma avenida ligando a sede da fazenda Santa Genebra até o bairro Guanabara, em Campinas. 


Dizem que o bambuzal presente na avenida foi criado pelo Barão Geraldo de Rezende, dono da Santa Elisa e da extensa Fazenda Santa Genebra, para proteger do sol uma de suas filhas, supostamente albina, em seus passeios para o Centro da cidade e para ir ao médico.




Na época, o local ainda teria lírios para tornar o passeio mais agradável.


Por essa estrada passaram diversas vezes D. Pedro II, amigo pessoal do Barão de Rezende, além de autoridades internacionais que ficavam na fazenda, quando estavam em visita ao Brasil.


Em novembro de 1968, a Rainha Elizabeth II esteve na Fazenda Santa Elisa do Instituto Agronômico de Campinas, em visita a cidade de Campinas.




A Fazenda Santa Elisa possui 692 hectares e 14 Km de divisas. O espaço total é divido em três áreas distintas: agrícola, urbanizada e ambiental.



Na área agricultor, que ocupa 55% da fazenda, é destinada à experimentação e produção de sementes melhoradas; na área urbana, que ocupa 10%, existem 7 centros de pesquisas, unidades de infraestrutura, prédios administrativos e de pesquisa. Já a área ambiental, que ocupa 35% da fazenda, possui áreas ciliares, cerrados, várzeas, Mata Santa Elisa, nascentes, córregos e represas.



A Fazenda Santa Elisa, um oásis de verde no meio da selva de concreto de Campinas, tem sido palco de importantes iniciativas em termos de proteção ambiental, que é uma condição básica para a qualidade de vida nas grandes cidades.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️

 


Fonte:


🔍

https://www.apqc.org.br/bambuzal-do-iac-e-heranca-deixada-por-barao-geraldo-de-rezende/


🔍 https://jornaldebarao.com/2017/06/27/instituto-agronomico-que-faz-130-anos-foi-essencial-na-historia-de-barao/


🔍São Marcos, o retrato das metrópoles brasileiras

José Pedro Soares Martins


🔍 Página Campinas.com.br


🔍https://conheca.campinas.sp.gov.br/pois/24


🔍 Centro de Memória - Unicamp





🔺LOJA MAÇÔNICA INDEPENDÊNCIA


No dia 23 de novembro de 1867, foi inaugurada a primeira loja maçônica de Campinas, de nome Independência, presidida por Pedro Ernesto Albuquerque de Oliveira, grande Inspetor Geral e “Delegado do Mui Poderoso Supremo Conselho do Grande Oriente do Brasil” e mais doze obreiros.



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Uma semana depois da fundação, iniciou-se o crescimento de seu Quadro de Obreiros com o ingresso de notáveis cidadãos de Campinas como: Francisco Glicério Cerqueira Leite, Jorge Miranda, Eloy Cerqueira, Antônio Benedito Cerqueira Leite, Bento Quirino Simões dos Santos, João Quirino do Nascimento, Joaquim Quirino dos Santos, Francisco de Paula Simões dos Santos, Rafael Sampaio, Manoel Ferraz de Campos Sales.



Outros Maçons Ilustres que pertenceram a Loja foram: os Irmãos Alberto Sarmento, Álvaro Muller, Álvaro Ribeiro, Antônio Carlos Moraes Sales,  Antônio Franco Cardoso, Austero Penteado, Bernardino de Campos, Cândido Álvaro de Souza Camargo, Carlos William Stevenson, Christiano Wolkart, Francisco de Paula Ramos (Ramos de Azevedo), Francisco Glycério, Francisco Quirino dos Santos (Dr. Quirino), Francisco Ursaia, Gustavo Enge, Irineu Chechia, Joaquim Correa de Melo, Jorge Henning, José Gerin, José Paulino Nogueira, José Pedro Santana Gomes, José Santana Gomes, Leopoldo do Amaral, Orosimbo Maia, Otto Langaard, Pedro Magalhães,  Philemon de Cuvillon,  Quintino Bocaiúva, Tomás Alves, etc.


Naquela época, os membros da Loja Independência participavam ativamente da vida social e política da cidade e da região. Também praticavam várias ações na área de assistência à parcela da população mais carente.


Os integrantes da Loja Independência estiveram presentes com suas ações: Durante o processo de Abolição da Escravatura, durante a epidemia de febre amarela em Campinas, quando realizaram o Banquete da Indigência, o Lazareto, criação de clínicas, ambulatórios nos momentos mais críticos. 


Participaram também na fundação da  Maternidade de Campinas e o na Criação do Lar Escola Jesus De Nazareth, que hoje assisti mais de 100 Crianças de 03 a 06 anos de idade, um dos projetos mais importantes dos membros da Loja.


Seus Irmãos também trabalharam fortemente na arquitetura da região, como a fachada da Catedral de Campinas, o Grupo Escolar Francisco Glicério, a antiga Estação da Estrada de Ferro Sorocabana, em São Paulo, as dependências da Secretaria de Segurança Pública, a Escola Politécnica de São Paulo e o Teatro Municipal de São Paulo, são algumas das obras projetadas por Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que pertenceu a Loja Maçônica Independência, e também na Educação através da criação do Colégio Culto a Ciência, entre outros projetos.


O maçom Antônio Pompeo de Camargo, ilustre e próspero agricultor de Campinas,  foi o idealizador do Colégio "Culto à Ciência". 


Em 6 de fevereiro de 1869, um manifesto, assinado pelos Maçons Antônio Pompeo de Camargo, Manoel Ferraz de Campos Salles, Jorge de Miranda, Joaquim Quirino dos Santos e Cândido Álvaro de Sousa Camargo, informou à população de Campinas, sobre a criação da "Sociedade Culto à Ciência”, que propugnava pela instalação, em nossa cidade, de um estabelecimento regular de ensino primário e secundário, que realizasse, com sucesso, o aperfeiçoamento moral e intelectual de seus alunos, onde a sociedade e o Estado deveriam ser neutros em  matéria religiosa, que propugnasse pelo ensino Laico e onde prevalecesse a liberdade de pensamento, de culto e de consciência.


Na primeira Assembleia da Sociedade, realizada em 19 de maio de 1869, foi eleita a primeira diretoria, composta pelos Maçons: Joaquim Bonifácio do Amaral (depois Visconde de Indaiatuba), Joaquim Egídio de Sousa Aranha (depois Marquês de Três Rios), Jorge Guilherme Henrique Krug e Joaquim Quirino dos Santos. 


Nessa Assembleia foi escolhida a Comissão encarregada de redigir os estatutos da Sociedade, que ficou assim composta: Manuel Ferraz de Campos Salles, Jorge de Miranda e Cândido Álvaro de Sousa Camargo, todos, na época, membros da Comissão de Justiça da Loja Independência. 


Em 13 de abril de 1873, foi eleita a nova diretoria da Sociedade, tendo como presidente o Maçom Joaquim Bonifácio do Amaral, secundado pelos também Maçons: Antônio Pompeo de Camargo, Jorge Guilherme Henrique Krug e Dr. Joaquim José Vieira de Carvalho. 


Nessa data foi lançada a pedra fundamental do edifício, um terreno adquirido em novembro de 1869. O empreiteiro de obras contratado foi o Maçom Jorge Guilherme Henrique Krug. 


Nesse período, sérias dificuldades financeiras quase paralisaram as obras. Faltavam 32 contos de réis para cobrir o orçamento de 70 contos de réis, quando o Maçom Joaquim Bonifácio do Amaral doou essa importância e o prédio foi concluído no tempo previsto. 


Em 12 de janeiro de 1874 foi inaugurado, solenemente, o "Colégio Culto à Ciência" e concretizado o sonho de Antônio Pompeo de Camargo. Discursou na ocasião, o Secretário da Sociedade, Manoel Ferraz de Campos Sales. 


A Loja Maçônica Independência, 131 fica na Av. Dr. Campos Salles, 514 - Centro


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


⭐ Publicação em homenagem aos 150 anos do Colégio Culto à Ciência


Fonte: 


🔍 https://conheca.campinas.sp.gov.br/pois/868


🔍https://www.lojaindependencia.org.br/independencia/historia.php

💝 LOJAS DO PASSADO 🎁: Centro dos Alumínios Bittar

  

Em março de 1933, o libanês Moysés Bittar inaugurou em Campinas a loja Casa dos Mil Réis, dando início à sua história de sucesso no comércio da cidade.




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A Casa dos Mil Réis era uma pequena loja de cinquenta metros quadrados.


Tempos depois, no endereço número 274 da Rua Treze de Maio, na esquina com a Rua Visconde de Rio Branco, Moysés Bittar mudou a denominação da Casa dos Mil Réis para Bazar Campinas.



A Bazar Campinas era uma loja de variedades que comercializava brinquedos, alumínios, louças, vidros e armarinhos. Curiosamente, a especialidade da loja era artigos de dois mil réis.


Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) houve uma crise de alumínio no Estado de São Paulo, pois as chapas eram importadas. Somente na Bazar Campinas era possível encontrar a mercadoria. A notícia espalhou-se rapidamente e deu fama ao empreendimento. Os comentários da época, em vários pontos da cidade eram: "Alumínio? Só no Centro dos Alumínios!"


Este fato estimulou uma nova mudança de nome do empreendimento comercial fundado por Moysés Bittar. Conforme consta em juntas comerciais, no dia 22 de agosto de 1966 surgiu a loja Centro dos Alumínios Bittar.




A partir da década de 1970, a loja foi administrada pelos irmãos George e João Bittar.  


A Centro dos Alumínios Bittar, popularmente conhecida como Bittar Presentes Finos, no auge de suas atividades, ocupava um prédio de cinco andares, sendo depois destinados à área de vendas e três para o estoque. A área total da loja era de dois mil metros quadrados. Eram empregadas 80 pessoas que comercializavam dez mil utensílios em alumínio.




🎤 Silvana Vital:

"Os itens para o meu chá de cozinha foram comprados no Bittar, as conchas de feijão em alumínio gravadas bittar❤️"


🎤 Francisco Sérgio Fida:

"Fui muito quando era criança, com minha mãe e minha avó... Bittar era uma referência em panelas e utensílios domésticos!! 👴👍"


🎤 Olga Fonseca:

" Quanta comprei lá... Tenho panelas, frigideiras de lá, usáveis, material excelente, tudo, até o atendimento, saudade !!!"


🎤 Sibery Fraçoise:

"Eu lembro do comercial "Bittar presentes finos, a melhor loja de Campinas e região"


🎤 Nilva Maria de Souza Batista:

"Fizemos uma compra acho que pela última vez em 85 ou 86 eu e minha mãe compramos vasos enfeites para a casa e pratos infelizmente acabou."


Segundo consta, o registro de cadastro de CNPJ da Centro de alumínios Bittar foi desativado no dia 29 de maio de 2013.


Mas, por volta de 2002 e 2003 já não havia mais atividade comercial da loja.


Sua localização no centro de Campinas, era na Rua Treze de Maio, número 494, Convívio.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fontes:


🔍 http://www.museumusical.com/2016/04/campinas-de-ontem-comercio-do-centro.html?m=1


🔍 Edição do Correio Popular de 07/11/2011. Janete Trevisan. 


🔍 Página Campinas de Outrora


🔍 Jane Durlin 

https://www.facebook.com/jane.durlin?mibextid=ZbWKwL


🔍 http://cnpj.info/Bittar-Cia-Limitada-Centro-dos-Aluminios


🔍 Comentários do Facebook:


Silvana Vital

Francisco Sérgio Fida

Olga Fonseca

Sibery Françoise

Nilva Maria de Souza Batista

🌭🍺 BAR DA LINGUIÇA


O Bar da Linguiça existiu de 1937 a 2007, na Avenida João Jorge, na Vila Industrial, quase em frente ao 8° batalhão da Polícia Militar. Foi o primeiro bar a funcionar 24 horas em Campinas.




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Seu tradicional sanduíche de linguiça tornou-se uma tradição na cidade, e funcionários como Donizete, que preparava o lanche, até hoje estão presentes na memória dos campineiros.




Outros lanches famosos que eram servidos no bar era o de peito de frango, bacon, contra-filé, de pernil e provolone. Não podia faltar a cerveja Niger, uma Antárctica ou uma Brahma geladinha para acompanhar, 


O Bar da Linguiça era parada certa dos boêmios que divagavam pela noite campineira, voltavam dos bailes na madrugada, pessoas que voltavam do trabalho ou que iam lá simplesmente para levar o lanche para a família. Políticos, celebridades, artistas locais, prostitutas, estudantes, trabalhadores batiam cartão no bar... O Bar da Linguiça era um ambiente eclético e receptivo.




Trabalhadores da COHAB, da Polícia Militar, do Hospital Mário Gatti, da FEPASA, do Banco Bradesco, da Aços Villares, do aeroporto Viracopos... frequentadores dos bailes do Concórdia, Bahamas, O Cangaceiro... Iam ao bar saciar a fome e o desejo de socialização.


Segundo consta, um dos proprietários do estabelecimento foi o Sr. Pelegrini, que depois de encerrar as atividades no bar, passou a atuar no ramo imobiliário. É impossível, no entanto, desvincular a figura do querido Sr. Ambrósio Stefanelli deste famoso bar.




Figuras ilustres visitaram o bar como os cantores Roberto Carlos, Benito di Paula, Jair Rodrigues, Milton Nascimento, Wilson Simonal... Dizem que também era o reduto do ex-prefeito de Campinas Orestes Quércia. O governador Laudo Natel também esteve por lá. Até o rei do futebol Pelé, segundo consta em relatos, também marcou presença no Bar da Linguiça.



Sem dúvida, não só os boêmios que habitam as madrugadas, mas toda uma cidade ficou órfã de um bar tão tradicional que existiu em uma época dourada, quando a vida era mais romântica e saborosa.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fontes:


🔍 Blog Pró-Memória de Campinas


🔍 Acervo RAC