Em 1848, o Largo do Pará recebeu sua primeira
denominação, Largo da Independência.
Em 1854, foi feita uma canalização na região conhecida
como Bairro alto, pois as águas da chuva se espalhavam causando grande
prejuízo. A instalação de um tanque determinou a denominação Largo do Tanquinho
para aquela praça.
Em 22 de janeiro de 1872, foi outorgado o sobrenome dos “Andrada”,
em reverência aos irmãos Andrada, por sugestão do doutor Rafael de Abreu
Sampaio, sendo invalidado, logo em seguida, ou seja, em 5 de fevereiro daquele
mesmo ano. Em 9 de março de 1874, foi confirmado para figurar ali a
nomenclatura dos “Andrada”, por nova iniciativa do proponente anterior.
Em 10 de julho de 1882, por indicação do líder republicano,
o doutor Francisco Quirino dos Santos, o Largo do Pará passou a se chamar “Praça
São Paulo”, homenageando o Estado de São Paulo e o apóstolo dos gentios.
Em 1899, por iniciativa do intendente doutor Manoel de
Assis Vieira Bueno, por medidas de ordem sanitária e também em razão da
modernização urbanística da cidade, o Largo do Pará foi arborizado e ajardinado. Fornecidas pelo Instituto Agronômico,
diversas árvores foram plantadas o que possibilitou o controle dos constantes
carregamentos de terras provocados pelas chuvas fortes, ao mesmo tempo que
passou a expressar a síntese da vida burguesa, urbana, industrial e moderna da
cidade.
A denominação “Pará” foi dada pela Câmara Municipal em
1896, em homenagem ao maestro Carlos Gomes. Ele morou e faleceu naquele estado.
Em 1927, por ocasião do bicentenário do café, o Largo do
Pará recebeu um monumento em homenagem ao café, já que Campinas foi o mais
importante centro produtor de café do país.
Em 1930, seu nome foi modificado para “João Pessoa”, em
homenagem ao presidente do Estado da Paraíba.
A nomenclatura “Pará” voltou a designar o Largo, conforme
a lei n˚515, de abril de 1937, do prefeito João Alves dos Santos.
O Largo do Pará está localizado entre as ruas Barão de Jaguara e Duque de Caxias e Avenidas Francisco Glicério e Aquidabã.
Fontes:
http://www.anpur.org.br/revista/rbeur/index.php/shcu/article/viewFile/639/615
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