A
estação Boa Vista Velha foi inaugurada em 1875, na região antes denominada Fazenda
Boa Vista, em Campinas. A empresa
responsável por sua construção foi a Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Naquela
época, o transporte ferroviário era o principal meio de escoamento do principal
produto de comercialização das cidades do interior paulista, o café. Surgiram
assim, importantes empresas responsáveis pela implantação e manutenção das vias
ferroviárias, como a própria Companhia Paulista de Estradas de Ferro e a
Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.
Na
década de 70 do século XX, na região da Fazenda Boa Vista, onde se situa a
Estação Boa Vista Velha, foi inaugurada a empresa da General Electric, que
inicialmente se especializou na fabricação de locomotivas. Com a chegada da multinacional, tornou-se mais intensa a movimentação de veículos e pessoas nessa região, onde predominou por muito tempo a atividade agrícola.
Em
1972, sob a administração da FEPASA, a Estação Boa vista passou a ser ponto de
partida para a variante Boa Vista - Guedes, que passava pela refinaria de
Paulínia. Alguns anos depois, das linhas da Boa Vista passou a sair uma linha
que uniria essa estação a Mairinque, na antiga Sorocabana.
Com
o passar dos anos, a atividade ferroviária entrou em declínio no país, e isto
fez com que diminuíssem bruscamente as movimentações que aconteciam na Estação
Boa Vista Velha.
Em
1996, mesmo em mau estado de conservação, a estação mantinha funcionários que
cuidavam das manobras dos trens da FEPASA, que faziam suas manobras para ir
para Mairinque, Rio Claro e Paulínia.
Em 2000, a estação já estava abandonada e depredada. As suas operações passaram todas para a estação de Boa Vista-Nova, na variante Boa Vista-Guedes.
Em 2011, a estação estava pintada de marrom na lateral e totalmente depredada por dentro, tendo desaparecidos os pisos de madeira. O Andar debaixo, acessível pelo outro lado da estação, estava aparente.
Em
2016, a velha estação continua em seu estado de abandono. Suas paredes
encontram-se pichadas e danificadas. As telhas estão quase destruídas por
completo, expondo o interior da construção às ações do tempo. Em seu interior,
as paredes também estão pichadas e afetadas por depredações. O piso foi
totalmente destruído e há muito entulho da própria construção.
Há casas derredor que foram construídas na época das atividades da estação, porém a região encontra-se em estado de inatividade, pois circulam poucos trens atualmente. Com a ocupação de algumas terras e o surgimento de novos bairros, como Chico Amaral e Shalon, junto ao surgimento de algumas empresas, hoje se percebe uma frequente movimentação de pessoas e veículos, salvo aquelas que passaram a existir em virtude da presença da multinacional General Electric naquela região.
Há casas derredor que foram construídas na época das atividades da estação, porém a região encontra-se em estado de inatividade, pois circulam poucos trens atualmente. Com a ocupação de algumas terras e o surgimento de novos bairros, como Chico Amaral e Shalon, junto ao surgimento de algumas empresas, hoje se percebe uma frequente movimentação de pessoas e veículos, salvo aquelas que passaram a existir em virtude da presença da multinacional General Electric naquela região.
Fontes:
ALEXANDRE CAMPANHOLA
Triste saber que não conseguimos conservar nossa história.
ResponderExcluirTriste saber que não conseguimos conservar nossa história.
ResponderExcluirQue falta nos faz uma rede ferroviária em nosso país e, pior, não sabemos preservar nossa história. Lindo artigo!
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