Álvaro Ribeiro nasceu em Campinas, no dia 17 de fevereiro de 1876. Era filho de
Antônio Joaquim Ribeiro e Maria Augusta. Grande vulto popular, de prestígio e
coragem, seu nome tornou-se um patrimônio de Campinas. Foi um grande defensor
dos interesses públicos e célebre empreendedor de nossa cidade.
Atuou no meio político como vereador. Esteve presente por sete legislaturas consecutivas, desde 1906. Teve atuação admirável em ações de combate às epidemias de gripe que se estabeleceram em Campinas, no início do século XX.
Em 1921,
realizou seu ideal de fundar um colégio que visava à preparação de candidatos à
matricula nas escolas superiores da República, o Colégio Ateneu Paulista.
Também participou da fundação e direção do Colégio Cesário Mota.
Aliou-se
ao Doutor Mascarenhas em uma campanha notável e grandiosa para a construção de
um hospital exclusivamente para crianças pobres. Foi assim que, em 1922, o
jornalista Álvaro Ribeiro realizou seu sonho e viu nascer o Hospital Álvaro
Ribeiro, do qual participou também da sua direção. Durante muito tempo, este
hospital situou-se na Rua São Carlos, na Vila Industrial, colabororando para
os cuidados da saúde infantil.
O jornalista
Álvaro Ribeiro ficou três anos exilado em Portugal, por causa do fracasso da
Revolução de 1924. Neste período, ele escreveu o livro “Falsa Democracia”, que
denunciava o clientelismo político no Brasil.
Na
imprensa campineira, sua atuação também foi muito expressiva. Auxiliou na
criação dos jornais “Cidade de Campinas” e “Commércio de Campinas”.
No dia 20
de janeiro de 1912, fundou o jornal “Diário do Povo”.
No dia 4
de setembro de 1927, fez circular em Campinas seu grande sonho, o jornal “O
Correio Popular”.
Álvaro Ribeiro faleceu em Campinas, no dia 13 de agosto de 1929, aos 53 anos de idade.
O busto
de Álvaro Ribeiro está situado no Largo do Pará, em Campinas. Uma rua no bairro
Ponte Preta também é nomeada pelo célebre campineiro, homenageando-o por sua importante
participação na história desta cidade.
Fontes:
ALEXANDRE CAMPANHOLA
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