BOZÓ
No dia 24 de setembro de 2017, morreu uma figura
conhecida da cidade campineira e da torcida do Guarani, Bozó.
José Carlos Roque de Oliveira, era filho de um sambista
de grande prestígio em Campinas, Juquinha, que nas décadas de 1970 e 1980 foi
presidente da Escola Carnavalesca Império do Samba, que ensaiava na Rua José de
Alencar, por cima do Viaduto Cury.
Bozó desfilava sua simpatia pelas ruas do centro de
Campinas. Sempre vestido com a camisa de seu time de coração, o Guarani, ele
era um fanático torcedor, que defendia com garra seu time preferido. Encontrava-se
constantemente na Rua Treze de Maio, onde perambulava pelo comércio.
Bozó gostava de frequentar os bares do centro da cidade,
e falar sobre o time que tanto amava. Apelidaram-no de “Bozó” porque era
parecido com o personagem criado por Chico Anysio, no programa Chico City. Era um
homem simpático e divertido, muito querido, mesmo pelos torcedores do rival do
Guarani, a Ponte Preta.
Um infarto fulminante em sua casa, na Vila Manoel de
Nóbrega, foi a causa do passamento deste tipo popular e torcedor folclórico do
Guarani de Campinas.
DITO COLARINHO
Dito Colarinho desfilava sua elegência pelas ruas da
cidade campineira. Trabalhava como carroceiro. Atendia a todos com muito respeito
e alegria, pois estava sempre brincando e sorrindo. Encontrava-se no ponto da
estação, sempre à espera de encomendas para carretos. As bagagens trazidas da
capital pelos trens, eram distribuídas pelo Dito Carroceiro pelas lojas de varejo da Treze
de Maio, e pelas de atacado da Costa Aguiar.
O orgulho deste querido carreteiro era possuir um boné de
maquinista da Companhia Paulista. Certamente, recordando o tempo quando a
profissão de maquinista era uma das mais respeitadas. Era reconhecido pela camisa de linho impecável
e pela gravata borboleta que usava, estilo que lhe rendeu o apelido de Dito
Colarinho.
O nome de Dito Colarinho era Benedito Vasconcelos
Siqueira. Ele morou na Rua Culto à Ciência, na residência de número 59. Era um
homem simpático e popular, tanto que, por ocasião da morte de seu cavalo, as
pessoas reuniram-se para comprar-lhe outro cavalo, e assim poderia continuar
sua atividade.
Dito Colarinho gostava muito de uma cachaça e parava nos
bares para tomar umas e outras. Dizem que o cavalo que puxava a carroça estava
tão acostumado a este hábito do Dito, que, quando o carroceiro não parava, o
cavalo parava por conta própria e, enquanto o Dito não descia, mesmo que não
fosse por causa da cachaça, o cavalo não seguia adiante.
No dia 20 de fevereiro de 1967, a estação da Companhia
Paulista já não tinha aquela figura tão constante e querida, aquele homem sempre
engravatado, que tinha uma elegância única. Morreu neste dia Dito Colarinho.
Fontes:
DITO COLARINHO EU CONHECI POIS TRABALHEI NA RUA TREZE DE MAIO CAMINHO ONDE O DITO
ResponderExcluirPASSAVA COM SUA CARROÇA PUXADA PELO CAVALO QUE JÁ CONHECIA BEM O CAMINHO A FAZER.
HOMEM SIMPLES MAS EDUCADO POIS ACENAVA PARA AS PESSOAS COM QUEM ENCONTRAVA NAS RUAS DE CAMPINAS TIVE O PRIVILEGIO DE CONHECE-LO
O bozó foi meu aluno de capoeira
ResponderExcluirTenho varias fotos dele do Batizado de capoeira .feira hippie .ele me pediu um berimbau eu dei de presente a ele capoeira corpo e alma mestre Bill vende berimbau na feira hippie conheci e tenho duas fotos do mané fala ó .pretendo fazer uma musica de capoeira falando desses tres personagem
Onde posso postar as fotos deles aqui na pagina
ResponderExcluirObgdo.. mestre Bill Berimbau e roda de capoeira desde 1989 feira hippie.tenho uma banca de berimbau sou mestre e artesão de instrumentos de capoeira .tenho varios diplomas de méritos cultural .gratidão
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