quinta-feira, 10 de abril de 2025

🚌 A FÁBRICA DA MERCEDES-BENZ

 A Mercedes-Benz surgiu em 1924 e inaugurou sua fábrica em São Bernardo do Campo em 1956. Neste ano, ela lançou o primeiro ônibus monobloco brasileiro, o modelo O-312.

Em 1975, atendendo ao objetivo governamental de descentralização do desenvolvimento individual, a Mercedes-Benz adquiriu um terreno de 2,3 milhões de metros quadrados no novo Distrito Industrial de Campinas, onde foi a primeira a se instalar.


A fábrica começou a ser construído em 1977. Entre as características da edificação havia um piso de concreto que suportava até 5 toneladas de carga por metro quadrado. Foram 180 mil metros quadrados de área construída. 

Em 1979, foi inaugurada a fábrica da Mercedes-Benz em Campinas. As modernas instalações da fábrica possuíam avançadas técnicas de montagem, pintura e tratamento de efluentes. 

A fábrica abrigava uma Escola de Treinamento de Serviços onde era ministradas aos frotistas e representantes de concessionárias, cursos sobre manutenção e conservação dos veículos Mercedes-Benz, cuidados nas estradas e economia de combustível. 



Também havia na fábrica um armazém geral de peças de reposição com 53 mil itens, cuja estocagem era controlada totalmente por computadores. 

A produção era dedicada exclusivamente a ônibus monoblocos e plataformas, as quais eram encarroçadas por terceiros. A capacidade diária de produção era de 20 veículos. 

No início da década de 1980, era a maior fábrica de ônibus do Ocidente, a única do grupo Daimler-Benz a produzir ônibus completo fora da Alemanha. A fábrica chegou a empregar 8 mil profissionais, na época dos monoblocos.


Em 1983, a empresa montou em Campinas o ônibus monobloco de número 50 mil. Os modelos fabricados eram o O-364, que possuíam diferentes versões quanto ao tipo de motor, números de poltronas, etc. Estes ônibus atendiam ao transporte urbano, interurbano e rodoviário. 


Os veículos produzidos também eram exportados para países da América Latina e África Ocidental. 

No mês de outubro de 1996, foi produzido pela Mercedes-Benz de Campinas o último monobloco no Brasil, um O-400 para a Itapemirim.

Em 1999, a Mercedes-Benz decidiu desativar a fábrica de ônibus de Campinas e acabar com a linha de montagem de plataformas de ônibus na unidade.



Em 2023, a Mercedes-Benz anunciou o encerramento de suas atividades em Campinas, onde ainda era realizada manufatura e logística de produtos, com terceirização da operação e demissão de funcionários.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 https://www.autodata.com.br/.../mercedes-benz.../58187/

🔍 https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/8/12/dinheiro/25.html

🔍 https://www.google.com/.../historia-o-ultimo-onibus.../amp/

🔍📸 Jornal A Tribuna, edição de 1983

📸 https://www.autodata.com.br/.../mercedes-benz.../58187/

🔍📸 Jornal O Pioneiro 

📸https://onibusbrasil.com/helioteodoro/2455980

👉 Mercedes-Benz FÁBRICA DE CAMPINAS-SP (1994) em Campinas por Hélio Teodoro 

ACERVO : REVISTA SUA BOA ESTRELA (Ano XXVIII - Nº 115 - 1995)

📸 Página Maisbus


 

SEJA UM APOIADOR DESTE TRABALHO 




SE VOCÊ SE INTERESSA EM SABER MAIS SOBRE O COTIDIANO DO CENTRO CAMPINEIRO E LEMBRANÇAS DO PASSADO DA CIDADE, ADQUIRA O LIVRO "CAMPINAS ASSIM":


https://loja.uiclap.com/titulo/ua80605/



AGORA SE VOCÊ QUER LER POESIA DE BOA QUALIDADE, ADQUIRA MINHA COLETÂNEA DE POEMAS DE AMOR PRESENTE NO LIVRO "A FLOR DO ROMANTISMO":


https://loja.uiclap.com/titulo/ua70003/

🗄️📂 ARQUIVO ESPECIAL: Augusto Pômpeo, o multiartista campineiro

 José Augusto Pômpeo é um multiartista campineiro. Ator, coreógrafo, bailarino, cantor, preparador corporal e professor de educação física, sua carreira é vasta e admirável. 



Desde a infância em Campinas, Augusto Pômpeo conviveu com a música. Sua família tinha um coral que ficou muito conhecido na cidade. 



Segundo consta, a família morava em uma casa na Rua Barão de Jaguara, quase na esquina com a Rua Cônego Scipião. Augusto Pômpeo tinha como irmão Totico, já falecido, que foi cantor, e a irmã Loretilde Pômpeo de Paula.

Loretilde, que infelizmente faleceu recentemente, foi professora de inglês e presidente da ONG Isaura Baltazar Pômpeo "Casa da Dinda". A casinha da Rua Barão de Jaguara tornou-se um espaço cultural. 



A família também morou no Proença. Nos finais dos anos de 1960, segundo consta, Augusto Pômpeo fez o curso científico no Colégio Culto à Ciência, à noite. 

Influênciado pela paixão de sua mãe pela música e por sua avó, Maria Neves Baltazar, que se tornou uma pessoa ilustre em Campinas, Augusto desenvolveu habilidades artísticas no canto. 

Na década de 1970, na escola e no curso de teatro, ele começou a realizar espetáculos e ganhou um prêmio de comunicador com a peça o Pacto de Ayrton Salvanini, que o impulsionou a ir para São Paulo a convite do produtor Altair Lima.



A necessidade de comunicação corporal fez Augusto mergulhar no mundo da dança. Ele já dava aula em Campinas, mas aprimorou seus talento com o tempo. Ele envolveu-se com a dança clássica, dança moderna, sob a influência de Clarisse Abujamra, o ballet estágio, sob a influência de Marika Gidali e Décio Otero. 

Também incorporou elementos como o samba jazz, influênciado por Lennie Dale e até chegar ao estágio de consciência corporal, com influência de Klaus Vianna. Até da capoeira fez parte do reportório de Augusto Pômpeo. 


Ele trabalhou durante 22 anos em escolas públicas dando aula de educação física, conciliando seu tempo com as atividades teatrais. 

Augusto Pômpeo teve bastante destaque como ator, cantor e bailarino no espetáculo A Chorus Line de 1983, que reunia no elenco figuras importantes do meio teatral, como Zezé Motta, Lucélia Santos, Teca Pereira, Wolf Maia, e uma campineira que faria muito sucesso no mundo artístico, Cláudia Raia.


Na década de 1990, Augusto Pômpeo brilhou uma uma companhia de teatro chamada Fraternal, que se dedicava a pesquisas, resgate e recriação das formas tradicionais e populares da Comédia sob o comando de Ednaldo Freire.

No cinema, o artista participou de importantes trabalhos, como o filme O Tronco dirigido por João Batista de Andrade, em que Pômpeo destacou seu talento na arte de cantar. No filme Quase Nada de Sérgio Regente, ele explorou muito suas habilidades físicas. 


Ele também esteve no elenco do filme Medida Provisória dirigido por Lázaro Ramos. Um filme que aborda o tema da questão racial.

No Teatro do Ornitorrinco, uma companhia teatral sediada em São Paulo, criado por Cacá Rosset, Augusto Pômpeo participou do eclético espetáculo UBU - Folias Physicas, Pataphysicas e Musicaes e foi se apresentar em Nova York e na Cidade do México.


A vasta e bem sucedida carreira de Augusto Pômpeo continua a encantar e deixar a cidade de Campinas orgulhosa por sua história tão grandiosa na Arte.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️ 


Fonte:

🔍📸 https://youtu.be/eyZCcBw_FBY?si=bp1yyolNIBOK8QhE

📸 https://www.facebook.com/share/15xoY3HaaA/

🔍 Guilherme José Amâncio, artista plástico 

🔍 Nilza Paulino

📸 https://www.cobogo.com.br/p/medida-provisoria-imagens


SEJA UM APOIADOR DESTE TRABALHO 



SE VOCÊ SE INTERESSA EM SABER MAIS SOBRE O COTIDIANO DO CENTRO CAMPINEIRO E LEMBRANÇAS DO PASSADO DA CIDADE, ADQUIRA O LIVRO "CAMPINAS ASSIM":


https://loja.uiclap.com/titulo/ua80605/


AGORA SE VOCÊ QUER LER POESIA DE BOA QUALIDADE, ADQUIRA MINHA COLETÂNEA DE POEMAS DE AMOR PRESENTE NO LIVRO "A FLOR DO ROMANTISMO":


https://loja.uiclap.com/titulo/ua70003/


⚙️ A LOJA DA DPASCHOAL

 A história da DPaschoal teve início em 1938, quando Miguel Paschoal aos 21 anos de idade resolveu investir em um posto de gasolina no Rua Germânia, no bairro Bonfim, em Campinas.



Antes desta iniciativa, Miguel havia trabalhado em uma humilde banca no Mercado Municipal, onde servia café para seus clientes. Após a morte de Miguel, seu filho, Donato Paschoal, assumiu a administração do posto.

Donato Paschoal nasceu no bairro Bonfim, em 1916. Ele recebeu o nome do avô, que chegou em Campinas no começo do século 20, para plantar café na Fazenda Chapadão.

Donato manteve o mesmo espírito dinâmico e empreendedor do pai, resolveu comprar uma garagem no centro de Campinas, onde construiu um posto.

Em 1947, Donato fundou o Posto Anchieta, cujas instalações eram consideradas amplas e arrojadas para a época. Neste local, Donato começou a vender pneus, até que passou a se dedicar apenas a este tipo de comércio, o que existia apenas na capital paulista.

Mas, pouco tempo depois, Donato resolveu vender o posto e, com o estoque restante de pneus, passou a visitar os pontos de táxi oferecendo sua mercadoria. Esse foi o embrião da DPaschoal.

No dia 1º de junho de 1949, sob o nome fantasia de Casa dos Pneus, foi fundada a DPaschoal & Cia Limitada e lançado o desafio do comércio de pneus, através de uma pequena loja de 5 x 20 metros, na Avenida Campos Sales, 708, perto do Palácio da Justiça, no centro de Campinas. 

Inicialmente, a empresa tinha como sócios Donato e sua esposa, Marcelina. Alguns meses depois, Donato convida os irmãos Orlando e Waldemar para entrar na sociedade.

Embora a loja fosse pequena, havia a preocupação em adotar uma conduta diferencial nas atividades, como prezar pela higiene, pelo respeito aos colaboradores e fornecedores, cortesia no trato com os clientes, responsabilidade e valores sociais. 

As características de iluminação e decoração sofisticada da loja conferiu-lhe o apelido de “boate dos pneus”, naquela época.

A partir de 1951, a necessidade de mais espaço, motivou DPaschoal a construir uma nova loja em um terreno adquirido na própria avenida, a fim de proporcionar mais conforto aos clientes, posto que na época não se encontrava em Campinas comércio dedicado a este segmento, e pneus eram comprados em oficinas mecânicas.

No ano de 1954, uma nova loja foi inaugurada em Campinas, no número 254, da Avenida Campos Sales. Seu estilo inovador foi considerado um marco arquitetônico na história recente da cidade. 



Donato queria algo impactante, que servisse como referência, e de fato conseguiu. Dia 20 de julho lançou um novo conceito em oficina mecânica. A criação da escultura “O Homem e o Pneu” se tornou o símbolo do perfil de modernidade da empresa.



A escultura foi obra de Lelio Coluccini e feita sob encomenda, em 1954, para a DPaschoal Pneus. Está exposta em frente à Matriz da Empresa, na Rua Romualdo Andreazzi, no Jardim do Trevo.



Em 1957, com a instalação da indústria automobilística brasileira, Dpaschoal criou sua equipe de vendas externas e passou a atender todas a região. Já em meados dos anos 60, a DPaschoal prosseguiu sua expansão pelo interior de São Paulo e pelo Sul de Minas Gerais.

Em 1964, a DPaschoal passou a exportar pneus para a Argentina, alcançando 5 milhões de dólares em exportações até 1965. No ano seguinte, a empresa começou a construir um novo prédio, na saída para São Paulo, em um projeto ultra-moderno elaborado pelo jovem arquiteto Miguel Gilberto Paschoal.

No dia 11 de fevereiro de 1967, a DPaschoal inaugurou sua primeira loja fora de Campinas, na cidade de Ribeirão Preto.

No dia 9 de julho do mesmo ano, foi realizada a inauguração da loja Matriz com 4 mil metros quadrados. A loja era dotada dos mais modernos recursos técnicos como ar-condicionado, música ambiente e um perfeito sistema de iluminação.

No dia 1º de maio de 1970, Donato Paschoal, fundador da empresa faleceu. Depois disso, seu filho, Luís Norberto Pascoal, que começou a trabalhar na empresa em 1963, assumiu a presidência, com 23 anos.

Em 1977, foi inaugurado o prédio administrativo. Um computador de médio porte e um sistema de entrada de dados passavam a fazer parte do dia a dia das operações. Foi construído um novo prédio para abrigar a administração-geral, o centro de distribuição e o Centro Técnico de Treinamento.



No final da década de 70, a DPaschoal possuía mais de 30 lojas. Em 1980, numa rápida expansão, a empresa chegou ao Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Nos anos posteriores, a DPaschoal manteve seu dinâmico e espírito inovador nos negócios investindo em novas oportunidades como o projeto agrícola Daterra, em 1980, a Redaltec, em 1985, especializada em recapagem de pneus, o curso de mecânica para mulheres em 1986, a empresa DPK em 1987, distribuidora nacional de autopeças por televendas, a Fundação Educar em 1989, voltada à educação para a cidadania, dentre outros diversos projetos até os dias atuais.

Com a tecnologia cada vez mais acessível e presente no cotidiano, a DPaschoal sempre investiu no desenvolvimento de soluções, sem esquecer do fator humano e do atendimento próximo, características presentes desde a banca de café do senhor Miguel.



Hoje, são cerca de 120 lojas por todo os país.



✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor  🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 Jornal Correio do Sul, edição 3243 de 1979

🔍📸 https://marcelmano.wordpress.com/.../sabe-como-nasceu-a.../

🔍📸 https://www.dpaschoal.com.br/nossa-historia?gad_source=1...

🔍https://mundodasmarcas.blogspot.com/.../02/dpaschoal.html...

🔍 https://portalcbncampinas.com.br/.../personagem-da.../

📸 https://www.facebook.com/share/p/vy8zFKoMcjLT9Axq/?mibextid=oFDknk

📸 Página Campinas de Antigamente 

📸 Imagem Google Maps




SEJA UM APOIADOR DESTE TRABALHO 




SE VOCÊ SE INTERESSA EM SABER MAIS SOBRE O COTIDIANO DO CENTRO CAMPINEIRO E LEMBRANÇAS DO PASSADO DA CIDADE, ADQUIRA O LIVRO "CAMPINAS ASSIM":


https://loja.uiclap.com/titulo/ua80605/


AGORA SE VOCÊ QUER LER POESIA DE BOA QUALIDADE, ADQUIRA MINHA COLETÂNEA DE POEMAS DE AMOR PRESENTE NO LIVRO "A FLOR DO ROMANTISMO":


https://loja.uiclap.com/titulo/ua70003/



SEBO PELLEGRINI

 Na Rua Duque de Caxias, enquanto caminhava no sentido da Avenida Francisco Glicério, nas proximidades do Largo do Pará, um sebo ao estilo antigo, com uma fachada modesta, chamou-me a atenção. E, logo desejei conhecer sua história.



Já na entrada do sebo, um senhor muito simpático de 81 anos e muita história para contar recebeu-me com muita cordialidade, indicou-me seu irmão, que estava no fundo da loja trabalhando, para contar um pouco da história deste adorável sebo.

O Sebo Pellegrini surgiu há 20 anos, através da iniciativa de dois irmãos, Sérgio e Eusébio Pellegrini, e hoje a loja conta com a presença também de Umberto Pellegrini, o irmão mais velho. 



Sergio, de 72  e Eusébio, de 65 anos, nasceram em Itaguaçu, e Umberto de 81 anos nasceu em Olímpia, no estado de São Paulo.

Em 1969, eles vieram para Campinas. O irmão mais velho Umberto disse-me que a família morou em uma chácara no Proença, ainda quando as ruas eram de terra. 



Umberto morou por muito tempo no estado do Paraná. Ainda pequeno foi para Arapongas e após viver em algumas cidades paranaenses, e conheceu Curitiba, que se tornou uma grande paixão.

Umberto trabalhou em Campinas como lanterninha do Cine Regente, quando tinha 12 anos. No Paraná,  trabalhou no cinema como operador de máquina projetora.



Em 1978, ele e o irmão Eusébio trabalhavam com conserto de relógios, em uma relojoaria na Rua José Paulino. 

O irmão Sérgio foi patrulheiro. Trabalhou na Exportadora e Importadora Aerocênica, que foi fundada no Jardim Proença em 1964 por Carlos Wilson Pyles, esposo de Maria Angélica Pyles, fundadora da Instituição Patrulheiros Campinas.

Depois trabalhou em alguns bancos em Campinas, como o Banco Comercial, o Itaú e a Caixa Econômica. Seu apreço pelos livros fez ele decidir montar um sebo, quando deixou de ser bancário, e a ideia era montar uma loja em uma cidade pequena. Eusébio o aconselhou que seria melhor em Campinas. 

Então, em 2006 os dois irmãos fundaram o Sebo Pellegrini, na Rua Duque de Caxias, uma loja especializada em livro, disco de Vinil, revista e demais artigos impressos. O diferencial da loja é não perder a essência dos antigos sebos.



O lugar é apropriado para quem gosta de variedade e daquela atmosfera nostálgica que lembra as bibliotecas de nossa infância. Segundo Eusébio Pellegrini, os livros de auto-ajuda e exoterismo são bastante procurados no sebo. 



O senhor Umberto, que há 8 anos trabalha no sebo, ama História e proporciona um diálogo muito rico e interessante sobre fatos históricos. Eu havia acabado de chegar e quando lhe expliquei minha atividade, logo ele me perguntou:

"Você sabe qual foi o primeiro nome de Campinas?" Evidentemente, eu sabia, mas deixei ele me responder:" Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas do Mato Grosso!".



Confesso que passei mais de uma hora envolvido em um delicioso diálogo com este senhor, que me contou várias coisas sobre o Paraná e o tempo em que viveu lá. Eu não sabia, e foi através dele, que soube que o maior restaurante do mundo em número de pessoas  fica em Curitiba, o Restaurante Madalosso.



Visitar o Sebo Pellegrini e conhecer um pouco de sua história e destes três irmãos adoráveis foi uma experiência inesquecível. Foi uma viagem no tempo e na História, uma sensação de estar naquela velha Campinas que tanto mexe com nossa imaginação.



O Sebo Pellegrini fica na Rua Duque de Caxias, 278, no centro de Campinas. 


✍️📸 ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:

🔍 Entrevista com os irmãos Sérgio, Eusébio e Umberto Pellegrini



SEJA UM APOIADOR DESTE TRABALHO 




SE VOCÊ SE INTERESSA EM SABER MAIS SOBRE O COTIDIANO DO CENTRO CAMPINEIRO E LEMBRANÇAS DO PASSADO DA CIDADE, ADQUIRA O LIVRO "CAMPINAS ASSIM":


https://loja.uiclap.com/titulo/ua80605/


AGORA SE VOCÊ QUER LER POESIA DE BOA QUALIDADE, ADQUIRA MINHA 
COLETÂNEA DE POEMAS DE AMOR PRESENTE NO LIVRO "A FLOR DO ROMANTISMO":

https://loja.uiclap.com/titulo/ua70003/

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

DESCUBRA O PODER DA POESIA: UMA VIAGEM EMOCIONANTE QUE SÓ VOCÊ PODE FAZER

 🌌 Deixe a Poesia Tocar Sua Alma: Uma Jornada Que Só Você Pode Vivenciar 🌌  



Já pensou no poder das palavras? Elas têm o dom de curar, inspirar e conectar. Meu primeiro livro de poesia não é apenas uma coleção de versos, é um convite para você se reencontrar com as emoções mais profundas e bonitas da vida.  


✨ O que torna este livro especial?

Cada poema foi escrito com o coração, inspirado por momentos únicos que refletem sentimentos universais. Você não estará apenas lendo poesia; estará participando de algo maior, sentindo o que tantas outras pessoas ao redor do mundo já sentem ao se deixar envolver por esses versos.  


🤝 Você faz parte desta história. 

Ao adquirir este livro, você se torna um apoiador direto deste blog, permitindo que eu continue compartilhando reflexões, inspirações e conteúdos que enriquecem o nosso dia a dia. A sua contribuição faz a diferença – não apenas para mim, mas para todos que também encontram aqui um refúgio e uma fonte de inspiração.  


🌍 Juntos, podemos espalhar poesia.

Quando você compra este livro, não está apenas investindo em literatura, está promovendo uma causa: um mundo onde as palavras têm poder para transformar vidas.  


💖 Seja um dos primeiros!  

Estudos mostram que as pessoas que fazem parte do início de um movimento sentem uma conexão mais profunda com ele. Não perca a chance de estar entre os leitores pioneiros dessa obra tão especial.  


📚 Clique agora e leve para casa uma obra que vai falar diretamente ao seu coração.  


- >    https://loja.uiclap.com/titulo/ua70003/




⚡ A poesia está viva – e ela começa com você.  


👑 O CONCURSO DE MISS CAMPINAS DOS ANOS DE 1970: ANDIARA CARNEIRO DE MENDONÇA

 🎤 ANDIARA CARNEIRO DE MENDONÇA, a Miss Campinas de 1974

👏👏👏



Andiara Carneiro de Mendonça Pereira nasceu no dia 8 de dezembro de 1953 , dia da padroeira de Campinas. Era filha de Clóvis Carneiro de Mendonça, leiloeiro oficial de Campinas, e da Dona Laura. 

🎓 Frequentou o curso preparatório da Escola Normal, estudou no Conservatório Musical de Campinas, no Colégio COTUCA e Bento Quirino. Formou-se em Arquitetura no Mackenzie. Também cursou paisagismo, de interiores e exteriores, e se formou em Psicologia Musical.



Na época do concurso, aplicava teste e dava orientação junto à Pediatria da Santa Casa de Campinas, como professora especializada em crianças nervosas.

Sagitariana de os olhos verdes, os lábios de diva holywwodiana e os cabelos escuros fizeram de Andiara Carneiro de Mendonça uma das mulheres mais belas da cidade na década de 70.



O Concurso de Miss Campinas de 1974, aconteceu no dia 03 de maio, às 21 horas, no Ginásio do Tênis Clube de Campinas, Roberto Franco do Amaral. O Ginásio foi ornamentado por Gilberto Belatati.

Houve um atraso de duas horas e meia para o início do evento, o que causou vaias no ginásio lotado. Além das vaias, as torcidas de candidatas do Guarani e da Ponte Preta, principalmente, expressaram rivalidade agitando bandeiras e gritando o nome das representantes.

Por volta das 22 hs 35 min, a Miss Campinas de 1970, Sônia Yara Guerra, e o ator Rodolfo Mayer, apresentadores do concurso, subiram à passarela para avisar o público que o desfile demoraria mais alguns instantes para começar.


O motivo do atraso foi o fato que o vestido da candidata Margareth Lício, ainda estava sendo bordado, até a hora marcada para o começo do concurso.

O desfile começou com a apresentação de todas as candidatas em traje longo, e em conjunto, fazendo-se depois o desfile individual. 

🩱 A ordem de entrada das candidatas foi o seguinte: Jane de Fátima (Guarani Futebol Clube); Durvalina Bueno de Barros (Sindicato dos Cabeleireiros do Estado); Rita Maria Caetano de Jesus (Ipanema Clube); Sônia de Fátima Silva (La Femme Chic); Maria Marques Zanata (Ponte Preta); Margareth Lício (Tênis Clube); Maria Carolina de Oliveira Palhares (Sindicato dos bancários); Heloísa Maria Detoni Silva (Grêmio Esportivo do DAE); Aidê Costa Bezerra (Tecidos Zogbi); Andiara Carneiro de Mendonça; Mirian Cren (Nosso Cantinho); e Edna Maria Molinari (Banco Ítalo-Belga).


Todas as candidatas foram vestidas pelo Varejão, como modelos de seu figurinista exclusivo, Nelson Barbarella, que fez cada traje a rigor de acordo com o tipo de concorrente.

Para dar um toque especial ao desfile, um representante do Varejão foi à Argentina para comprar as plumas que complementaram os vestidos longos. Os vestidos foram bordados a mão com pedrarias importadas e alguns deles tiveram plumas, conforme o tipo de candidata. O valor total foi superior a 100 mil cruzeiros. 

Os vestidos seguiram uma linha sofisticada no estilo Marilyn Moroe e Jane Russel. Além de vestir as concorrentes a Miss Campinas, o Varejão se prontificou a fazer o mesmo com a candidata de Campinas a Miss São Paulo.


As maquiagens e penteados das candidatas foram fornecidos pelo Elvio Cabeleleiro, e os sapatos eram da Vêneta Calçados.


👗 Andiara Carneiro usou longo em organza de seda pura em branco. Blusa com decote rente com bordados de sutache e pedras em degradée formando gotas. Mangas sem forro com o mesmo detalhe. Saia em gode, curta na frente, alongando-se e formando cauda, toda barrada em plumas, que se repetiam nas mangas. 

Cada candidata, ao terminar o desfile individualmente, realizou teste de personalidade e desembaraço social, respondendo as duas perguntas: uma de seu conhecimento e uma sorteada na hora.

Logo após o desfile em traje longo, as candidatas se apresentaram em conjunto, em maiô Catalina, modelo Miss Universo, adquiridos pela Prefeitura Municipal.

Foi neste desfile que se decidiu quem seria a vencedora, uma vez que o juri pôde ver a harmonia das linhas físicas, perfeição do formato das pernas, linha das costas, maneira de andar, enfim, todos os requisitos necessários para uma boa apresentação de Campinas, no Concurso de Miss São Paulo.


O júri era composto por: A primeira dama Maria Lázara Duarte Gonçalves, Lina Penteado, o escultor Lélio Coluccini, Merilin Keppke, Maria Helena Mota Paes, Carmen Silvia Ramasco, Miss Campinas de 1967, Jane Burda, entre outros.  

Logo após a apresentação em maiô, foram entregues as notas do juri aos organizadores do concurso. Foi feita a contagem em sala fechada, e depois, subiram na passarela as misses do ano anterior, para entregar as faixas e um bouquet de rosas vermelhas para as candidatas finalistas. 

🏅Na madrugada do dia 04 de maio, um grande público no Ginásio de Esportes do Tênis Clube de Campinas, acompanhou o anúncio de Andiara Carneiro de Mendonça como a Miss Campinas de 1974.


Andiara não representou nenhum clube e conseguiu três pontos de diferença da segunda colocada.

Ela tinha 21 anos e suas medidas eram: 1,66 m de altura; 93 cm de busto; 93 de quadril; 57 de coxas; 63 de cintura e 21 de tornozelos.

Andiara, por representar nenhum clube ou entidade, não esperava ser ganhadora do concurso, e por este motivo ao desfilar pela última vez, não sabia se ria ou chorava. Seus olhos estavam vermelhos, mas ela conteve o choro e sorriu para todos, apesar de inúmeras vaias.

A decisão do juri não havia agradado o público, que vaiou a candidata vencedora enquanto ela se colocava para receber a faixa das mãos de Yara Voigt, Miss Campinas de 1973, que também havia desagradado o público ao vencer o concurso do ano anterior.



A segunda colocada foi Aidê Costa Bezerra, representante dos Tecidos Zogbi. Ela ficou com o título de Miss Turismo.

Por unanimidade, Marisa Marques Zanata, da Associação Atlética Ponte Preta, foi eleita a Miss Simpatia de 1974.

🎁 A Miss Campinas de 1974 recebeu como prêmio ainda uma tela de Vogan, no valor de 1.700,00 cruzeiros, ofertado pela Galeria de Artes Ouro Verde, passagem e estadia por uma semana na Bahia da revista O Cruzeiro, ser capa da mesma revista e um maiô de Catalina.  

Yara Voigt, Miss Campinas de 1973, despediu-se sob aplausos do público e agradeceu a todos que a incentivaram durante seu reinado. O mesmo fez as misses turismo, Região e Simpatia.

Ainda em 1974, Andiara foi capa da revista O Cruzeiro, uma revista muito conceituada da época, já que no ano de seu reinado a cidade comemorava o seu bicentenário de fundação.


👑 Ela também foi eleita Rainha dos Municípios do Estado de São Paulo e participou do Concurso Miss São Paulo.

O Concurso Miss São Paulo de 1974 foi disputado no dia 19 de maio e teve início às 21 horas, no Ginásio do Taquaral. 

O traje típico da Miss Campinas no Miss São Paulo foi idealizado e executado por Jucan, que fez os trajes típicos de Sônia Yara Guerra, para o Miss Mundo, e de Yara Voigt.

No Miss São Paulo 1974, houve uma polêmica, pela não inclusão de Andiara, de tradicional família e Miss Campinas, entre as três primeiras.



O júri, que tinha personalidades como Orestes Quercia, Lauro Péricles Gonçalves, Airton e Lolita Rodrigues, Arlindo Silva, Diretor da Revista O Cruzeiro, em SP, preferiu a loura universitária de Ribeirão Preto Sandra Guimarães.

Naquele ano de 1974, Andiara foi a principal rival de Sandra Guimarães no Miss São Paulo.

Na época de miss e posteriormente, Andiara apresentou muitos bailes de debutantes da cidade ao lado de grandes celebridades da época, como o ator campineiro da TV Tupi e da TV Bandeirantes Luiz Antônio Piva.


Desfilou sua esplêndida beleza em importantes clubes, como o Clube Semanal Cultura Artística de Campinas, o Clube Concórdia e o Tênis Clube.

     

Amava a cidade e costumava ter um bloquinho dentro da bolsa para desenhar o que mudaria nos lugares que visitava. Andiara desenvolveu vários projetos importantes em hotéis, motéis, escritórios e residências, tanto em Campinas como em cidades de outros Estados. 


Também fez trabalhos para artistas, como o cantor Xororó e o humorista Tom Cavalcante.

Andiara casou-se com Arnaldo Alves Pereira Junior,  um conceituado cirurgião dentista, e teve um único filho, Arian Carneiro de Mendonça, que faleceu, segundo consta, no dia 11 de fevereiro de 2020.

Andiara Carneiro de Mendonça faleceu, vítima de câncer de pâncreas, aos 59 anos de idade, no dia 22 de janeiro de 2012, dois anos depois de ter sido diagnosticada com a doença.


📝 Luiz Antônio Piva, em 2012:

"Andiara Carneiro de Mendonça, a mais linda mulher de Campinas no ano de 1974. Comecei minha carreira de ator na TV Tupi, e Andiara era eleita Miss Campinas e São Paulo, apresentamos juntos vários bailes de debutante, eterna , que saudade, que santa Rita de Cassia te receba. Tomei conhecimento dois dias depois de seu falecimento"


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor  


Fonte:


🔍 📸 Acervo da Biblioteca Municipal de Campinas "Ernesto Manuel Zink"

🔍https://correio-rac-com-br.cdn.ampproject.org/.../adeus-a...

🔍 Página Universal Beauty Contest

🔍📸 https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=284418501277246&id=100091272931553&mibextid=Nif5oz

📸 Lilian Mara Rodrigues da Silva 

📸 Acervo Luiz Antônio Piva