sábado, 22 de novembro de 2025

🕺💃 BALADAS: Queops Disco Club

A Queóps foi inaugurada no dia 13 de janeiro de 1978, na  Rodovia SP 340, Campinas - Mogi Mirim, no km 127.5.   



Era o templo da Disco Music, em Campinas. Entre os anos de 1970 e 1990, foi um ponto de encontro dos jovens e um lugar de muita diversão, e uma das casas noturnas mais badaladas da cidade.



Às sextas e aos sábados à noite, era o ponto de diversão de muitas pessoas, que ainda passavam no carrinho de cachorro-quente do Bigode, na madrugada, para saborear o delicioso lanche.



A Queops Disco Club fechou as portas em 1998. 


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O sucesso da Queóps expressou-se em tamanha longevidade, e seu fim deixou a cidade mais órfã de icônicas casas noturnas.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍 www.correio.rac.com.br

🔍 📸  Página: Campinas de Antigamente

📸 Imagens da Internet

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

🚨 ACONTECEU EM CAMPINAS: A estreia de Grande Otelo em Campinas

O mineiro Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo foi ator, comediante, cantor, produtor e compositor brasileiro. Ele começou sua carreira artística em Campinas.

Ele iniciou a carreira artística em 1926, na Companhia Arruda-Otília Amorim na peça “Nhá Moça” apresentada no Teatro Rink, em Campinas.



O Teatro Rink ficava na esquina da Rua Barão de Jaguara com a Rua Conceição. O local teve o início de suas atividades no dia 23 de junho de 1878, como um Rink de patinação.







Na década de 1910, começou a apresentar sessões de cinema, e ficaria marcado pela tragédia envolvendo o desabamento de parte de seu teto, no dia 16 de setembro de 1951, que matou 30 pessoas e deixou mais de 300 feridos. 



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✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️



Fonte:

🔎https://dicionariompb.com.br/artista/grande-otelo/...








quarta-feira, 19 de novembro de 2025

🚨 ACONTECEU EM CAMPINAS: O lanche Psicodélico

 Quem já ouviu falar do lanche "Psicodélico" do Bar Giovannetti?

O Psicodélico surgiu em 1965 e seu criador foi Pedro João de Carvalho, o popular "Possante".




Pedro João de Carvalho começou sua vida profissional em 1956 como garçom do antigo Bar Ideal da família Guernelli, que ficava na esquina da Rua Conceição com a Rua Barão de Jaguara. Ele tinha 14 anos e tinha vindo com a família de São Paulo para Campinas. Sua agilidade e rapidez destacada rendeu-lhe o apelido de "Possante", o nome dado no Brasil a um personagem de histórias em quadrinhos na época, que nos EUA era chamado de Super Mouse.

Depois do Bar Ideal, o "Possante" foi trabalhar na Choperia Giovannetti, também como garçom, embora ele se aventurasse na chapa nos finais de expediente. E, foi em uma destas aventuras, que ele criou o lanche "Psicodélico".




Naquele dia, como de costume, o "Possante" foi para a chapa preparar um lanche reforçado para os colegas de trabalho e clientes de carteirinha do bar. O lanche que ele teve a ideia de criar era um sanduíche que misturava nove tipos de frios, que eram aproveitados, pois não podiam ser fatiados. Ele pegou aquelas pontas de frios e cortou em pedacinhos. Depois, recheou o pão com aquela mistura. O sanduíche ficou colorido, no estilo psicodélico dos anos de 1960.

O Psicodélico é um lanche que tem em sua composição salcichão com picles, salsichão xadrez, mortadela, lombo cozido, salsichão lionês, presunto, rosbife caseiro, mussarela, tomate e azeitona, que recheiam um pão francês. 



Depois de fazer história no Giovannetti, o Pedro João de Carvalho, o "Possante" tornou-se sócio do Bar Azul, em 1982, na Rua Coronel Quirino. Também teve uma lanchonete na Maternidade de Campinas e criou o Possante Bar, antes de ser aposentar.

⚠️ Nota: Segundo consta, a criação do lanche Psicodélico, que no começo seria chamado Nações Unidas, e recebeu o corte Boquinha de Anjo posteriormente, também teve a participação do chapeiro Moleza, que trabalhou com o Possante na época, e já é falecido. 


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✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

CAMPINAS, MEU AMOR 🇧🇷 ❤️


Fonte:


🔎 Blog: Pró-Memória de Campinas

Matéria do jornalista Fabiano Ormaneze publicada no jornal Correio Popular 

📸 Site: g1.globo

📸 Site: Campinas com br

terça-feira, 18 de novembro de 2025

🌳🏡 NOSSOS BAIRROS: Vila Boa Vista

 

A Vila Boa Vista foi fundada no dia 26 de fevereiro de 1969, na região norte de Campinas. Antes do surgimento do bairro, na região existiu a antiga Fazenda Boa Vista, dedicada ao cultivo do café e que pertencia à família Moraes de Barros.




Era uma região ocupada pelas lavouras cafeeiras e plantações de algodão, por açudes, pastos e matas. Também se encontrava bambuzais na região do atual Parque Via Norte, com matas cheias de passarinhos. 

Na década de 1960, a Fazenda Boa Vista foi vendida e a COHAB, Companhia de Habitação, que construiu 1534 casas populares, financiadas pelo Sistema Financeiro de Habitação, o SFH. A gestão municipal nesta época era do Prefeito Ruy Novaes.



No final de 1968, as casas começaram a ser entregues e, no ano seguinte, foram habitadas. Era um bairro em formação, considerado, na época, distante do centro da cidade. 



A inauguração da Vila Boa Vista teve a presença do Ministro José Costa Cavalcanti, que foi recepcionado sob os acordes da banda militar da Escola Preparatória de Cadetes. Também estava presente o presidente do Banco Nacional de Habilitação Dr. Mario Trindade e o prefeito Orestes Quércia, que foi muito aplaudido pelos moradores do bairro.



A referência do bairro era a fábrica da Bosch, que se instalou em Campinas em 1956, na Avenida da Saudade. Em 1958, a Robert Bosch adquiriu parte da Fazenda Boa Vista para a construção de sua fábrica.



Outro referência era a Paróquia Santos Apóstolos, na Vila Boa Vista, que foi criada em 11 de março de 1969 pelo Arcebispo Dom Antonio Maria Alves de Siqueira. O seu primeiro pároco foi o Pe. Gerard A. Bergeron, que esteve à frente da mesma até 1979.

Também em 1969, o presidente do jornal Diário do Povo, Octavio Quércia, inaugurou a praça de esportes "Moraes de Barros".

No final dos anos de 1970, a construção de Rodovia Bandeirantes tornou-se oportunidade para que muitas crianças pobres do bairro pudessem ganhar alguns trocados com a venda de pastel e café aos operários.

Uma das primeiras conquistas dos moradores do bairro Vila Boa Vista foi uma linha de ônibus que percorresse o bairro. Antes, a linha de ônibus ia até a Bosch, e os moradores precisavam andar dois quilômetros a pé.



Em 1972, foi inaugurada a Escola Estadual Carlos Cristovam Zink e um posto de saúde.

Uma curiosidade sobre a vila é que antes da existência do posto de saúde, quem cuidava dos moradores era o farmacêutico Natanael, que tinha uma farmácia onde hoje existe o Shopping Mix. Outro desafogo dos moradores era uma bica, que ficava próximo a cerca da Bosch, e que abastecia as casas em uma época de frequente falta d'água.

Em 1982, chegou a iluminação das ruas com lâmpadas de mercúrio. Foi uma conquista tardia e necessária. 

Em 1984, a Sociedade Amigos do Bairro em conjunto com a Ação Regional (AR) construíram um posto policial, que foi desativado em 1991, tornando-se a sede da Casa de Cultura do bairro.





Em 1986, todas as ruas da Vila Boa Vista receberam nomes de árvores. Antes, eram conhecidas por números. Assim, nascia a Rua dos Ébanos, das Imbuias, das Canjeranas, dos Jacarandás, etc.


Atualmente, a Vila Boa Vista é um bairro bem estruturado, que se desenvolveu muito ao longo do tempo e, apesar dos problemas comuns a muitos bairros de Campinas, oferece as condições básicas aos seus moradores e guarda consigo uma saudade que ficou. 



Uma saudade dos antigos tempos, dos antigos  moradores que ainda vivem ou já se foram, dos dias de luta e de muita alegria.


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✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍📸 https://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/.../efeme...

🔍📸 https://youtu.be/8tWK2LP1HAo?si=6vucIwkUIxLNpPx5

📸 https://www.facebook.com/profile.php?id=100064893871880&mibextid=ZbWKwL

🔍 https://arquidiocesecampinas.com/.../paroquia-santos.../

📸 https://youtu.be/cDght7_VidY?si=iu-fvzc8-k6W-od1

sábado, 15 de novembro de 2025

🚨 ACONTECEU EM CAMPINAS: O corte da Tipuana

 

Em 1981, a Prefeitura de Campinas remodelar a Praça do Timbó, que ficava em frente à inesquecível Pizzaria Timbó. Naquele região, em períodos de chuva, acontecia alagamentos, porque a Avenida Brasil não tinha bocas de lobo e nem galerias de águas pluviais. 


Neste projeto de remodelação, o objetivo era cortar o Balão da Avenida Brasil. Porém, no meio deste projeto havia uma árvore querida pelos moradores, uma Tipuana, e a ideia era derrubá-la.



Este informação mobilizou a comunidade local contra aquele corte, a ponto do ambientalista Márcio Passos, morador de Barão Geraldo, acorrentar-se no tronco da árvore. Liderando aquele movimento em defesa da Tipuana, Márcio Passos conseguiu adiar a derrubada por dois ou três dias.



Mas, apoiadas pela tropa de choque, por volta das três horas da madrugada, as motosserras do prefeito José Nassif Mokarzel botaram derrubaram a árvore.




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🎥  ALEXANDRE CAMPANHOLA




🏡 DOCE LAR: A casa modernista


Em 1934, o engenheiro-arquiteto Mário de Camargo Penteado projetou e construiu a primeira casa modernista de Campinas.




A casa pertencia a José Ferreira Penteado e ficava na Rua Coronel Silva Telles, n° 165, no Cambuí. A construção ficou popularmente conhecida como a "Casa do Navio", por causa de sua imagem náutica.

Mario de Camargo Penteado colocou a casa modernista em exposição e o evento teve uma grande repercussão, recebendo cerca de 400 visitantes, inclusive do arcebispo de Goiás que elogiou muito a obra. 

O objetIvo da exposição era divulgar o trabalho do recém-formado engenheiro-arquiteto e a originalidade de sua arquitetura. 

A casa ocupava 123,00m² do lote para uma área total construída de 207,30m². Dentre as novidades da construção, estava a laje do terraço que substituía a cobertura convencional na época de telhas cerâmica. 



Também era surpreendente o mobiliário com cadeiras de desenhos de Bauhaus, a ornamentação de estética despojada, o jardim de plantas tropicais, o piso de mosaico português e o efeito brilhante que era produzido no revestimento de moça sob luzes noturnas. 

A casa modernista foi um marco arquitetônico em Campinas e inaugurou o processo de modernização urbanística na cidade.




✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍📸 Construção, arquitetura e configuração urbana de Campinas nas  décadas de 1930 e 1940: o papel de quatro engenheiros modernos

Autora: SILVIA AMARAL PALAZZI ZAKIA

🎨 As imagens foram colorizadas para melhorar a visualização



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🔺 LOJA MAÇÔNICA INDEPENDÊNCIA


No dia 23 de novembro de 1867, foi inaugurada a primeira loja maçônica de Campinas, de nome Independência, presidida por Pedro Ernesto Albuquerque de Oliveira, grande Inspetor Geral e “Delegado do Mui Poderoso Supremo Conselho do Grande Oriente do Brasil” e mais doze obreiros.




Uma semana depois da fundação, iniciou-se o crescimento de seu Quadro de Obreiros com o ingresso de notáveis cidadãos de Campinas como: Francisco Glicério Cerqueira Leite, Jorge Miranda, Eloy Cerqueira, Antônio Benedito Cerqueira Leite, Bento Quirino Simões dos Santos, João Quirino do Nascimento, Joaquim Quirino dos Santos, Francisco de Paula Simões dos Santos, Rafael Sampaio, Manoel Ferraz de Campos Sales.

Outros Maçons Ilustres que pertenceram a Loja foram: os Irmãos Alberto Sarmento, Álvaro Muller, Álvaro Ribeiro, Antônio Carlos Moraes Sales,  Antônio Franco Cardoso, Austero Penteado, Bernardino de Campos, Cândido Álvaro de Souza Camargo, Carlos William Stevenson, Christiano Wolkart, Francisco de Paula Ramos (Ramos de Azevedo), Francisco Glycério, Francisco Quirino dos Santos (Dr. Quirino), Francisco Ursaia, Gustavo Enge, Irineu Chechia, Joaquim Correa de Melo, Jorge Henning, José Gerin, José Paulino Nogueira, José Pedro Santana Gomes, José Santana Gomes, Leopoldo do Amaral, Orosimbo Maia, Otto Langaard, Pedro Magalhães,  Philemon de Cuvillon,  Quintino Bocaiúva, Tomás Alves, etc.

Naquela época, os membros da Loja Independência participavam ativamente da vida social e política da cidade e da região. Também praticavam várias ações na área de assistência à parcela da população mais carente.

Os integrantes da Loja Independência estiveram presentes com suas ações: Durante o processo de Abolição da Escravatura, durante a epidemia de febre amarela em Campinas, quando realizaram o Banquete da Indigência, o Lazareto, criação de clínicas, ambulatórios nos momentos mais críticos. 

Participaram também na fundação da  Maternidade de Campinas e o na Criação do Lar Escola Jesus De Nazareth, que hoje assisti mais de 100 Crianças de 03 a 06 anos de idade, um dos projetos mais importantes dos membros da Loja.

Seus Irmãos também trabalharam fortemente na arquitetura da região, como a fachada da Catedral de Campinas, o Grupo Escolar Francisco Glicério, a antiga Estação da Estrada de Ferro Sorocabana, em São Paulo, as dependências da Secretaria de Segurança Pública, a Escola Politécnica de São Paulo e o Teatro Municipal de São Paulo, são algumas das obras projetadas por Francisco de Paula Ramos de Azevedo, que pertenceu a Loja Maçônica Independência, e também na Educação através da criação do Colégio Culto a Ciência, entre outros projetos.

O maçom Antônio Pompeo de Camargo, ilustre e próspero agricultor de Campinas,  foi o idealizador do Colégio "Culto à Ciência". 

Em 6 de fevereiro de 1869, um manifesto, assinado pelos Maçons Antônio Pompeo de Camargo, Manoel Ferraz de Campos Salles, Jorge de Miranda, Joaquim Quirino dos Santos e Cândido Álvaro de Sousa Camargo, informou à população de Campinas, sobre a criação da "Sociedade Culto à Ciência”, que propugnava pela instalação, em nossa cidade, de um estabelecimento regular de ensino primário e secundário, que realizasse, com sucesso, o aperfeiçoamento moral e intelectual de seus alunos, onde a sociedade e o Estado deveriam ser neutros em  matéria religiosa, que propugnasse pelo ensino Laico e onde prevalecesse a liberdade de pensamento, de culto e de consciência.

Na primeira Assembleia da Sociedade, realizada em 19 de maio de 1869, foi eleita a primeira diretoria, composta pelos Maçons: Joaquim Bonifácio do Amaral (depois Visconde de Indaiatuba), Joaquim Egídio de Sousa Aranha (depois Marquês de Três Rios), Jorge Guilherme Henrique Krug e Joaquim Quirino dos Santos. 

Nessa Assembleia foi escolhida a Comissão encarregada de redigir os estatutos da Sociedade, que ficou assim composta: Manuel Ferraz de Campos Salles, Jorge de Miranda e Cândido Álvaro de Sousa Camargo, todos, na época, membros da Comissão de Justiça da Loja Independência. 

Em 13 de abril de 1873, foi eleita a nova diretoria da Sociedade, tendo como presidente o Maçom Joaquim Bonifácio do Amaral, secundado pelos também Maçons: Antônio Pompeo de Camargo, Jorge Guilherme Henrique Krug e Dr. Joaquim José Vieira de Carvalho. 

Nessa data foi lançada a pedra fundamental do edifício, um terreno adquirido em novembro de 1869. O empreiteiro de obras contratado foi o Maçom Jorge Guilherme Henrique Krug. 

Nesse período, sérias dificuldades financeiras quase paralisaram as obras. Faltavam 32 contos de réis para cobrir o orçamento de 70 contos de réis, quando o Maçom Joaquim Bonifácio do Amaral doou essa importância e o prédio foi concluído no tempo previsto. 

Em 12 de janeiro de 1874 foi inaugurado, solenemente, o "Colégio Culto à Ciência" e concretizado o sonho de Antônio Pompeo de Camargo. Discursou na ocasião, o Secretário da Sociedade, Manoel Ferraz de Campos Sales. 



 

A Loja Maçônica Independência, 131 fica na Av. Dr. Campos Salles, 514 - Centro


✍ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


⭐ Publicação em homenagem aos 150 anos do Colégio Culto à Ciência


Fonte: 

🔍 https://conheca.campinas.sp.gov.br/pois/868

🔍https://www.lojaindependencia.org.br/indepen.../historia.php



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sexta-feira, 14 de novembro de 2025

🛍️🎁 LOJAS DO PASSADO: Skina Magazine

 A Skina Magazine foi inaugurada em 1975 como filial da Casa Paratodos. A loja ficava na esquina das ruas José Paulino com a 13 de Maio, no centro de Campinas.


A Casa Paratodos havia sido fundada em1936 por Elias Abdala Set El Banate, pai de Abdo Set El Banate. Os tios de Abdo trabalharam durante um tempo na loja, e, a partir do início da década de 1970, Elias passou a conduzir as atividades do negócio apenas com seus filhos.

Em 1967, a loja Paratodos sofreu um grande incêndio e ficou mais de 30 dias fechada, sem certeza de que voltaria com suas atividades. Felizmente, a família El Banate conseguiu reerguer a loja, e oito anos depois, fundaram outro negócio que se tornou referência em Campinas, A Skina Magazine.

A Skina Magazine diferenciava-se da Loja Paratodos, porque era maior, possuía sete andares, enquanto a loja Paratodos possuía apenas dois andares, o térreo e o primeiro andar. Após a inauguração da Skina Magazine, o negócio da família passou a ocupar uma área de 2200 metros quadrados. 





A Skina Magazine inciou suas atividades como uma copia fiel da Loja Paratodos. Nos três andares, térreo, primeiro e segundo, vendia-se roupas masculinas, feminina e infantil. Com aquela loja maior, também foi possível trabalhar com cama, mesa e banho, malas... Com linhas mais diversificadas de produtos.

A partir de 1978, aproximadamente, a Skina começou a contratar pessoas que trabalharam em grandes lojas como Sears e a Mesbla, e que tinham uma visão diferente no segmento, uma experiência maior no ramo de magazine. Estas contratações permitiram que a Skina ampliasse suas linhas de produtos.

Neste período, a loja passou a trabalhar com móveis, com eletrodomésticos, com brinquedos e até com perfumaria. 

Em 1985, foi inaugurada uma loja no Shopping Iguatemi. Depois, foi aberta uma loja em Ribeirão Preto e, além dos magazines, foram inauguradas várias lojas de decoração, a Skina Decorações, especializada em móveis de um maior valor agregado. Essas lojas foram instaladas em Campinas, em Piracicaba, em Sorocaba e em Americana.



Mas, por fatores que envolveram o cenário econômico do país e por questões estratégicas do negócio, as lojas abertas nos anos anteriores foram fechadas, inclusive a Paratodos, em 1997. Apenas continuou suas atividades a Skina Magazine do centro de Campinas.

Nos anos posteriores a 1997, Abdo Set El Banate continuou sozinho na condução da icônica loja Skina Magazine. Nesta época, seus irmãos já não estavam no negócio.

Abdo Set El Banate nasceu em Campinas em 4 de julho de 1941. Seus pais foram Elias Abdala Set El Banate e Mari El Banate.

Ele estudou na Escola Rio Branco, antiga Escola Alemã, do Professor Zink. Também estudou no Colégio Culto à Ciência, no Colégio Diocesano Santa Maria, e começou a Faculdade de Economia na PUC.

Quando escolheu o curso de Economia, já trabalhava na Loja Paratodos. Quando foi fundada a Skina, ele passou a cuidar da área de vendas, seu irmão Kalil da área de compras e o outro irmão, Elias, da área financeira.

A Skina Magazine tornou-se ao longo do tempo um símbolo de longevidade no comércio campineiro, como outros negócios que resistem ao tempo, e às adversidades dos últimos anos no país e na região central. Era um ambiente familiar, apegado a tradição, ao modo simples e popular de fazer comércio, que surgiu com a família desde a época da Casa Paratodos. 

No dia 14 de junho de 2024, o proprietário da Skina Magazine informou ao público sobre o fechamento da loja na esquina da Rua José Paulino com a Rua 13 de Maio. 




"É com imensa gratidão que viemos agradecer a todos os nossos clientes amigos por ter feito parte da nossa longa história, um ciclo de mais de 80 anos com vocês. Obrigado". Foi publicado na página da loja no Facebook.


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✍️ 📸 ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️ 


Fonte:


🔍 https://museudapessoa.org/histori.../uma-hist-ria-paratodos/

🔍https://horacampinas.com.br/skina-magazine-o-fim-de-mais.../

🔍 https://www.facebook.com/share/r/dw5jrrRBo8ssa13J/?mibextid=oFDknk

📸 Página Campinas de Antigamente 

📸 Carlos Bassan


terça-feira, 11 de novembro de 2025

🎁 LOJAS DO PASSADO: Sanitária Guarany

 

A história da Sanitária Guarany teve início no dia 19 de março de 1957, quando o comerciante Melchior Ferreira montou uma loja de materiais de construção civil, em Campinas.


Associaram-se a Melchior no negócio, seu cunhado carioca Valdir Marcolini, o funcionário José Olavo Nogueira, Vando Marcolini e Afrânio Alves Ferreira, irmão de Melchior, e que por muito tempo dirigiu a loja.

O endereço escolhido para instalar a loja foi a Rua Luzitana, na esquina com a Rua General Osório, no número 1170, no centro de Campinas.


A loja adotava uma política voltada à comunidade, dava suporte às pequenas, médias e grandes construtoras, por isso, logo seu nome expandiu-se e ficou conhecido em toda região de Campinas e do interior do Estado de São Paulo.

Na Sanitária Guarany eram comercializados uma extensa linha de produtos e serviços, desde o básico ao acabamento. Trabalhava com as principais marcas do mercado. Eram oferecidas vantagens significativas aos clientes e consumidores, inclusive no custo final de cada produto. 


Seus funcionários recebiam todas as garantias sociais, e dependendo do nível de aproveitamento, recebiam promoção automática.  Alguns deles, aposentaram-se na loja.

Mas com o tempo e após superar as oscilações econômicas do país, a Sanitária Guarany passou por transformações administrativas. Deixaram o negócio os sócios Melchior, Valdir, José Olavo e Vando Marcolini. Tais membros, ou partiram para outros ramos de negócio ou se aposentaram. 

Coube a Afrânio Alves tocar a loja, mas com uma ajuda feminina muito importante. Naquela época, Carmen Piccirillo Ferreira juntou-se a Afrânio na administração da Sanitária Guarany, acrescentando sua voz e coragem. 



Além da sede na Rua Luzitana, a loja abriu uma filial com o tempo, na Rua Rafael Salles, 589, no bairro Bonfim. Além de um depósito de materiais, na estrada que liga Campinas a Monte Mor. 

Em 1989, a loja contava com 89 funcionários, que eram chamados pelos dirigentes como "Família Sanitária Guarany". A grande maioria tinha mais de 20 anos de empresa.

O registro de CNPJ da Sanitária Guarany foi baixado em 2008, e a loja foi mais um daquelas notáveis referências comerciais do centro de Campinas que desapareceu nas últimas décadas. 


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✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 


Fonte:


🔍 📷 Jornal Diário do Povo, edição de 1989

👉 Acervo: Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink 

📷 Publicação de Valter Ananias, no grupo Campinas Antiga, no dia 06/09/2021

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

🏫 ESCOLA ESTADUAL ARTUR SEGURADO

 

O Terceiro Grupo Escolar de Campinas foi criado pelo Estado de São Paulo em 17 de maio de 1910.  



Em 30 de Maio do mesmo ano esse estabelecimento de ensino foi instalado em um prédio particular, agora não existente, localizado na Rua Barreto Leme esquina com a Rua Doutor Quirino, onde permaneceu até 1952.

Antes de ser demolido, o antigo prédio foi comprado pela PUC Campinas e sediou o Colégio Pio XII. Após a demolição, foi construída no local o prédio onde existe a Faculdade de Letras da PUC.

Segundo o anuário do ensino do Estado de São Paulo de 1913, este grupo funcionava em dois períodos, com 10 classes com capacidade para 208 alunos. Foram matriculados naquele ano 426 alunos.



O professor Arthur Victor de Azevedo Segurado foi o primeiro diretor dessa escola em meados da década de 10 do século passado. Mais tarde a escola foi rebatizada com o nome de Terceiro Grupo Escolar Artur Segurado.

Entre 1952 e 1959 essa escola funcionou, de modo provisório, no prédio da Escola Estadual Francisco Glicério, ainda hoje situada na Avenida Moraes Sales, 988. 

A partir de 16 de fevereiro de 1959, a atual  E. E. Artur Segurado  foi transferida para o prédio próprio situado na Avenida Brasil, 2080. 

O prédio foi erguido pelo governo do estado em uma área doada pela Fazenda Santa Elisa, no bairro Vila Nova.


Durante o Regime Militar passou a se chamar Grupo Escolar Ginásio Artur Segurado. Com a nova denominação foi a primeira escola integrada de Campinas. Era a única que oferecia cursos de primeira a quarta série, e o ginasial de quinta a oitava.

Em 1976, ainda dentro das propostas educacionais do governo militar, a escola novamente mudou de nome e passou a se chamar Escola Estadual de Primeira Grau. Nesta época, mantinha laboratório de Ciência e um consultório odontológico. 

A tradição esportiva também fez parte desta escola, onde estudou a atleta olímpica e campeã sul-americana, Conceição Geremias, que já na quinta série do ginásio se destacava nas atividades desenvolvidas nas aulas de Educação Física da escola.

Em 1998, a unidade educação recebeu o nome atual, Escola Estadual Artur Segurado, Artur Victor de Azevedo Segurado nasceu em São Paulo, no dia 12 de abril de 1869. Formou-se em Educação na Escola Normal da capital paulista com 20 anos de idade, em pleno marco da Proclamação da República.

Em 1910 foi selecionado para ser o diretor do Terceiro Grupo Escolar de Campinas.


ARTUR SEGURADO


Artur Segurado era muito mais que um simples professor e diretor escolar. De acordo com a acadêmica Maria Conceição de Arruda Toledo, além de tudo isso era um verdadeiro poeta. Ele escreveu inúmeras poesias de temas didáticos,  comemorativos, sacros e humorísticos. 

No livro "Artur Segurado, um educador" escrito por seu neto Milton Duarte Segurado, um dos idealizados da Academia Campinense de Letras, fundada em 1956, encontram-se os poemas de versátil educador. 

Antes de ser diretor do Terceiro Grupo Escolar de Campinas, Artur Segurado foi professor da Escola Correia de Mello, quando esta situava-se defronte ao Mercado Municipal, onde hoje existe o Terminal Mercado.

Artur Segurado foi patrono da cadeira 21 da Academia Campinense de Letras.

Artur Segurado faleceu no dia 5 de maio de 1923, aos 54 anos.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fontes:


🔍Arquivo do Centro de Memória – Unicamp, Campinas.  

🔍Centro de Memória - Unicamp - Acervo: João Falchi Trinca

🔍Arquivo da EEPG Artur Segurado, Campinas. 

🔍http://mariocarvalhomatos.blogspot.com/.../o-terceiro...

🔍https://portalcbncampinas.com.br/.../personagem-da.../....

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🍿🎞️ EM CARTAZ: Cine Jequitibá

 

O Cine Jequitibá foi inaugurado no dia 04 de setembro de 1969, após a reforma de outro cinema famoso em Campinas no mesmo local, o Cine Voga, inaugurado em 1941.


Segundo consta, o nome do cinema foi escolhida em referência ao grande jequitibá rosa que em frente ao Palácio dos Jequitibás, sede da Prefeitura de Campinas, e que era chamado de Seo Rosa. A árvore viria a cair no dia 16 de janeiro de 1999. 

O filme inaugural do Cine Jequitibá foi "Adivinhe Quem Vem Para O Jantar", de 1967, estrelado para por Sidney Poitier, Spencer Tracy e Katherine Hepburn.

Os proprietários do cinema foram a Empresa Campineira de Cinemas Ltda. e a Empresa Campineira de Diversões Ltda.

Sua capacidade do cinema era de 1200 lugares. Ele possuía som e projeção Prevost 70mm e 6 faixas de áudio. A tela e as poltronas eram modelo cinerama.

Ao longo de sua história, o Cine Jequitibá exibiu grandes sucessos do cinema, como: Uma Odisseia no Espaço, King Kong, Star Wars,  Ghost, dentre outros. 

Sucesso dos anos 90, o filme Meu Primeiro amor, dirigido por Howard Zieff, com Anna Chlumsky e Macaulay Culkin, formou filas imensas em frente ao Cine Jequitibá, e tal acontecimento não possou em branco nas lentes do grande fotógrafo Carlos Bassan.



Em 2004, o Cine Jequitibá encerrou suas atividades, e hoje funciona no local uma igreja evangélica. 

O Cine Jequitibá ficava na esquina da Rua General Osório com a Avenida Anchieta, no centro de Campinas.


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✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍📸 http://www.cinemasdesp2.com.br/.../jequitiba-campinas-sp...

📸 Carlos Bassan

📸 Acervo Jefferson Stark Trevizanutto

📸 Página Campinas do Passado

📸 Página Campinas de Outrora

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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

🍺 CHOPÃO: Quem viveu, viveu!


O Chopão foi inaugurado na década de 1970, e era o sucesso das tardes de domingo na Avenida Heitor Penteado, Parque Taquaral. 




Era o reduto dos jovens que exibiam seus carrões e suas motos. Também era um local de adoráveis encontros, de paquera, namoro no malhometro, de diversão e da extravagante chispada. 

A regra era clara: sábado à noite no Queops e domingo à tarde no Chopão! 




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O Chopão existiu até 1985, quando deixou em muitas pessoas daquela época uma saudade muito grande.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

CAMPINAS, MEU AMOR 🇧🇷❤️


Fonte:

📸 Nelson Forni 

Blog Museu Musical