A habilidade de lidar com o poder público e os interesses
privados possibilitou que Ramos de Azevedo ocupasse muitos cargos de comando e
responsabilidade, como diretor da Companhia Mogyana de Estradas de Ferro, do
Liceu de Artes e Ofício de São Paulo e da Escola Politécnica de São Paulo. Ele
também foi Conselheiro da Caixa Econômica de São Paulo e da Comissão Administrativa
do Theatro Municipal, e presidente do Instituto de Engenharia e Obras da Santa
Casa de Misericórdia de São Paulo.
Seu Escritório Técnico de Projeto e Construção era famoso
pelas obras e pelo numeroso grupo de engenheiros e arquitetos que, em conjunto,
trabalharam sob sua direção. Dois deles, Ricardo Severo e Arnaldo Dumont
Villares criaram a empresa Escritório Técnico Ramos de Azevedo & Villares
S.A, após sua morte.
Na cidade de São Paulo, Ramos de Azevedo teve muitas
obras de destaque, dentre as quais: os Prédios das Secretarias do Estado, o
prédio da Escola Normal, abrigando hoje a Secretaria da Educação, o edifício do
Liceu de Artes e Ofício, hoje sede da Pinacoteca do Estado, a Escola Estadual
Prudente de Moraes, o prédio da Estada de Ferro Sorocabana, hoje Estação
Pinacoteca, a sede dos Correios, o Palácio das Indústrias, e, sobretudo, o
Teatro Municipal.

Ramos de Azevedo morreu no Guarujá, em 1928.
Fontes:
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