Continuando o trabalho que foi realizado no ano passado em meu outro blog "Um poeta", farei uma breve biografia sobre os personagens que dão nome às ruas e avenidas do centro de Campinas e, em cada postagem, uma personalidade será homenageada. Agora, destacarei as ruas dos bairros próximos do centro como Cambuí, Botafogo, Vila Itapura e Guanabara, pois certamente você já passou por alguma rua destes bairros indo para o centro, e se questionou ao ver o nome da rua ou avenida: "Quem foi esta pessoa?"
QUEM FOI AMÉRICO BRASILIENSE?
Américo Brasiliense de Almeida Melo nasceu no Rio de Janeiro, no dia 08 de agosto de 1833. Era filho do Dr. Francisco Antônio de Almeida Mello e da D. Felizarda Joaquina Pinto Mello.
Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Franscisco, em 1855. Recebeu o grau de Bacharel, no mesmo ano, e o de Doutor, em 8 de novembro de 1860.
Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Franscisco, em 1855. Recebeu o grau de Bacharel, no mesmo ano, e o de Doutor, em 8 de novembro de 1860.
Foi deputado provincial de 1858 a 1867, exercendo também o cargo de Presidente da Paraíba e do Rio de Janeiro.
Fundou a Loja Maçônica América, junto com Luiz Gama e Américo Campos, passando a fazer propaganda abolicionista e republicana, e com Saldanha Marinho, Aristides Lobo e outros, participou da elaboração do Manifesto Republicano de 1870.
Foi também Ministro Plenipotenciário de Estado junto ao governo de Portugal.
Foi nomeado o terceiro governador de São Paulo, exercendo o cargo em 1891. Continuou no poder, neste ano, como presidente, em decorrência da Constituição de 1891, que estabelecia o título de presidente ao chefe do Executivo, mas ficou poucos meses no cargo. Enfrentou um período de grandes conturbações e foi quem promulgou a primeira Constituição do Estado. Abandonou o cargo antes de completar o mandato.
Elaborou o primeiro projeto da Constituição Federal de 1891.
Américo Brasiliense residiu em Campinas de 1870 a 1874, participando ativamente do processo de criação do colégio "Culto à Ciência", bem como de muitas outras atividades importantes para a propaganda republicana.
Américo Brasiliense morreu na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, no dia 26 de março de 1896, quando ocupava o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista.
A Rua Américo Brasiliense, no bairro Cambuí, passou a ter este nome em 1955, mediante uma lei municipal. Antes, ela era conhecida com a designação de Rua 4.
Ela tem seu início na Avenida José de Souza Campos e estende-se até a Rua Coronel Quirino.
Ela tem seu início na Avenida José de Souza Campos e estende-se até a Rua Coronel Quirino.
http://www.stf.jus.br/portal/ministro/verMinistro.asp?periodo=stf&id=201
Nenhum comentário:
Postar um comentário