domingo, 27 de julho de 2014

RETRATOS DE CAMPINAS: Julho de 2014






RUA HÉRCULES FLORENCE



RUA ONZE DE AGOSTO
 
 
 

RUA JORGE MIRANDA




RUA SALDANHA MARINHO





ALEXANDRE CAMPANHOLA

domingo, 20 de julho de 2014

CURIOSIDADES DE CAMPINAS: O Largo do Pará




Em 1848, o Largo do Pará recebeu sua primeira denominação, Largo da Independência.
Em 1854, foi feita uma canalização na região conhecida como Bairro alto, pois as águas da chuva se espalhavam causando grande prejuízo. A instalação de um tanque determinou a denominação Largo do Tanquinho para aquela praça.






Em 22 de janeiro de 1872, foi outorgado o sobrenome dos “Andrada”, em reverência aos irmãos Andrada, por sugestão do doutor Rafael de Abreu Sampaio, sendo invalidado, logo em seguida, ou seja, em 5 de fevereiro daquele mesmo ano. Em 9 de março de 1874, foi confirmado para figurar ali a nomenclatura dos “Andrada”, por nova iniciativa do proponente anterior.

Em 10 de julho de 1882, por indicação do líder republicano, o doutor Francisco Quirino dos Santos, o Largo do Pará passou a se chamar “Praça São Paulo”, homenageando o Estado de São Paulo e o apóstolo dos gentios.







Em 1899, por iniciativa do intendente doutor Manoel de Assis Vieira Bueno, por medidas de ordem sanitária e também em razão da modernização urbanística da cidade, o Largo do Pará foi arborizado e ajardinado. Fornecidas pelo Instituto Agronômico, diversas árvores foram plantadas o que possibilitou o controle dos constantes carregamentos de terras provocados pelas chuvas fortes, ao mesmo tempo que passou a expressar a síntese da vida burguesa, urbana, industrial e moderna da cidade.






A denominação “Pará” foi dada pela Câmara Municipal em 1896, em homenagem ao maestro Carlos Gomes. Ele morou e faleceu naquele estado.

Em 1927, por ocasião do bicentenário do café, o Largo do Pará recebeu um monumento em homenagem ao café, já que Campinas foi o mais importante centro produtor de café do país.

Em 1930, seu nome foi modificado para “João Pessoa”, em homenagem ao presidente do Estado da Paraíba.

A nomenclatura “Pará” voltou a designar o Largo, conforme a lei n˚515, de abril de 1937, do prefeito João Alves dos Santos.

 




O Largo do Pará está localizado entre as ruas Barão de Jaguara e Duque de Caxias e Avenidas Francisco Glicério e Aquidabã.





 

Fontes:

http://www.anpur.org.br/revista/rbeur/index.php/shcu/article/viewFile/639/615

 

domingo, 13 de julho de 2014

O BUSTO DO ENGENHEIRO LIX DA CUNHA






Lix da Cunha nasceu em Mogi-Mirim , em 9 de abril de 1896.

Realizou o curso primário no 2˚ Grupo escolar de Campinas e o curso ginasial no Colégio Culto à Ciência, em 1909. Posteriormente, passou vários anos nos Estados Unidos, estudando em lugares como a Randolph Macon Academy, em Bedford, Virgínia, de março a dezembro de 1913, e no Rose Polytechnic Institute, em Terre Haute, de 1914 a 1918, em Indiana.

Trabalhou nos EUA de 1918 a 1919, como engenheiro e voltou para o Brasil no final deste ano, quando entrou para a Rede de Viação Sul Mineira, com sede em Barra do Piraí, como engenheiro residente.

 

Entrou em fevereiro de 1920 para o Departamento de Engenharia da Standard Oil Company of Brasil.



 


Em 1921, aceitou o cargo de Inspetor Geral da Companhia de Melhoramentos de Monte Alto, em São Paulo, voltando em setembro de 1921 a Standard Oil no mesmo cargo anterior, com sede no Rio de Janeiro.


Em 1922, passou a exercer o cargo de engenheiro da linha e edifícios na São Paulo Railway Company, em São Paulo.



 

Em novembro de 1924, passou a trabalhar na organização Gouvêa & Cunha com seu colega, o engenheiro Antônio Dias de Gouvêa. Dissolvida a firma em 1936, Lix da Cunha continuou a trabalhar com um escritório de Engenharia e Arquitetura, em Campinas.

 
Em 1935, foi o inaugurado o primeiro arranha-céu de Campinas, o Edifício Sant`Anna (que abriga o Hotel Opala Barão), na esquina das ruas Barão de Jaguara e César Bierrenbach, construindo pela construtora Gouvêa & Cunha.

 
 


 
Em maio de 1948, ele fundou a Construtora Lix da Cunha S/A e em junho de 1960, incorporou a firma de pavimentação asfáltica Orlando Costa & Cia. Ltda, com a denominação de Construtora e Pavimentação Lix da Cunha S/A. Já em 1968 fundou a Concrelix S/A – Engenharia de Concreto, firma especialista em concreto usinado.

 
O engenheiro Lix da Cunha nos anos seguintes também fundou a Pedralix e a Lix Empreendimentos Adm. de Negócios S/C Ltda.

 

 


Recebeu em junho de 1961, da Câmara Municipal de Campinas o título de Cidadão Campineiro e em 1968, por ocasião quede o seu Jubileu de Ouro de formatura, na Rose Politechnic Institute, recebeu o título de “Doutor em Engenharia”, título concedido até aquela data somente a 32 ex-alunos durante os 97 anos de existência da escola, sendo ele, Lix da Cunha, o único estrangeiro até a data a receber o título.








O engenheiro Lix da Cunha foi autor de projetos que se tornaram autênticos patrimônios arquitetônicos da cidade de Campinas, como a Casa da Saúde, o Palácio de Justiça, a sede da Academia Campinense de Letras, e o edifício sede do Correio Popular, na esquina das ruas Conceição e Dr. Quirino.

 
 


 

Lix da Cunha e sua esposa Nair Valente da Cunha tiveram quatro filhos. Ambos se dedicaram muito à filantropia, e entre as obras assistenciais que contaram com a ajuda de amigos, destacam-se a construção do orfanato Nossa Senhora do Calvário, do Instituto de Menores Dom Nery, da realização da campanha Tudo é Brasil, a construção do Hospital da Criança Paralítica de Campinas, da sede da APAE, dos pavilhões do Hospital Álvaro Ribeiro e dos Patrulheiros, do novo prédio do Lar da Nossa Senhora do Calvário, coordenado pela Madre Cecília, além da creche Nair Valente da Cunha.



O engenheiro Lix da cunha morreu de parada cardíaca em Campinas, no dia 6 de agosto de 1984, e foi enterrado no Cemitério da Saudade.

 


 
 
O busto do Engenheiro Lix da Cunha fica na Avenida Lix da Cunha, na Praça Legião da Boa Vontade.

 

 

Fontes:

 



 

domingo, 6 de julho de 2014

GRANDES HOMENS DE CAMPINAS: Professor Benedito Sampaio




Benedito Sampaio nasceu em Igaratá- SP, em 11 de abril de 1883. Foi filho de Francisco José Sampaio e Joaquina Ramos Sampaio. Estudou em Jacareí, no colégio Nogueira da Gama. Concluiu o curso equivalente ao ginasial em São Paulo, no seminário episcopal.

Foi professor, poeta e prosador.

Em 1903, foi para Santa Rita do Passo Quatro, onde iniciou sua carreira de professor lecionando Latim, Francês e Português. Nesta mesma cidade casou-se com a Sr. Noêmia Ribeiro.



 Em 1910, foi para Bebedouro onde montou o Colégio Sampaio de cursos primários e secundários.

Lecionou no Ginásio Estadual de Ribeirão Preto, quando escreveu e publicou seu primeiro livro de versos.

Seu primeiro livro foi publicado em Campinas pela Casa Mascote e foi intitulado “O Hélicon”. Era um livro de vesos.




Em 1925 veio para Campinas e tornou-se lente de Língua portuguesa no colégio Culto à Ciência. Escreveu a maioria de seus livros nesta cidade, dentre eles: Taça vazia, Questões da língua, Falar certo, Polêmica alegre de Gramática, O Cosmorama da cidade (obra premiada pela Academia Brasileira de Letras), Leituras fáceis, Seleta de língua portuguesa, Tangolomango, Canto a três vozes.

Em 1950, Benedito Sampaio aposentou-se como professor de Língua portuguesa. Ele vivia em Piraçurunga onde publicou em 1958 um volume de crônicas e fantasias denominado “De Minha Chácara”.

Mesmo depois de aposentado e residindo em Campinas novamente, foi lente de Universidade Católica de Campinas, em sua Faculdade de Filosofia.

Foi pai de Francisco Ribeiro Sampaio, fundador da Academia Campinense de Letras.















Benedito Sampaio faleceu em 4 de setembro de 1965, em Campinas.

Em 1975, foi criada pela Secretaria de Educação a Escola Estadual Professor Benedito Sampaio, em virtude da extinção do curso de primeiro grau do colégio Culto à Ciência.




 


Curiosidade: Benedito Sampaio era bisavô do Deputado Federal Carlos Sampaio.

 



Fontes: