domingo, 10 de março de 2024

🎁💝 LOJAS DO PASSADO: Casa Campos


A história de Casa Campos começou no início do século 20, com Benedito Campos que trabalhava como empacotador nas Casas Pernambucanas, em Olímpia, interior de São Paulo. Em meados de 1935, ele chegou ao cargo de gerente da loja. 


Em 1940, Benedito Campos fundou a empresa Benedito Campos e Companhia Ltda, proprietária da loja A Brasileira. Durante 11 anos, de 1940 e 1951, as Lojas A Brasileira cresceram com forte presença em Tanabi e Rio Preto, sempre trazendo primeiramente ao mercado as novidades da época.



Em 1951, a Loja A Brasileira chegou em Campinas, tendo seu primeiro endereço na Rua José Paulino. Em seguida, a loja foi transferida para o número 595 da Rua 13 de Maio, e depois para o número 505.


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Em 1961, Guilherme Campos, filho de Benedito Campos, inaugurou a primeira Casa Campos na Avenida Dr. Campos Sales. Uma loja pequena e modesta, de 500 metros de chão e que se uniu a outro imóvel de Benedito Campos no início da década de 70.



Guilherme Campos formou-se em Direito pela PUC-Campinas e foi incentivado pela família a se tornar Juiz de Direito, mas a vocação para o comércio foi mais forte.  


A presença de duas unidades da Casa Campos de Campinas, uma na Treze de Maio e outra na Avenida Dr. Campos Sales construíram sua forte presença na região central da cidade.


Na época, a Rua 13 de Maio tinha lojas tradicionais como a Casa Lorde, Calçados Eduardo, Casa Ezequiel, Casa Picolotto, Ceccato, Bittar, e tinha ao lado da Casa Campos, a loja Binoca. Tinha também a Casa Tomé, em frente a Casa Campos, assim como a Ultralar. Também havia a Casa Paratodos, as Lojas Americanas, com a lanchonete no meio da loja.


No início de 1967 Guilherme Campos assumiu interinamente a presidência da Associação Comercial de Campinas, foi o começo de um período marcado por importantes realizações da Associação. 



Guilherme era um empresário dinâmico, que desde o início estimulava a participação da ACIC como promotora do comércio local, através de campanhas ligadas a datas como o Dia das Mães e o Natal. Sempre se envolveu pessoalmente, por exemplo, na iluminação festiva da cidade para o final de ano. 


Guilherme Campos presidiu a Associação Comercial de 1966 até 1969, 1970 até 1971, 1974 até 1992, por 22 anos. 


No final da década de 70, com o crescimento muito representativo, a Casa Campos era a maior loja de varejo de Campinas. 


A loja notabilizou-se pela venda de produtos para cama, mesa e banho. Depois foi abrindo outras frentes, trabalhou com brinquedo, presentes, perfumaria e cosméticos, móveis, decoração. Mas o carro chefe, a referência, é cama, mesa e banho.


Em 1976, Guilherme Campos candidatou-se para prefeito de Campinas, mas não se elegeu.


Na década de 80 a loja atingiu seu apogeu. Chegou a ter mais de 300 funcionários e havia lanchonete na loja.


Em agosto de 1991, a Casa Campos inaugurou sua primeira loja no Shopping Iguatemi.


Em 1992, Guilherme Campos encerrou sua presença na presidência da ACIC. Os última os dele à frente da entidade coincidiram com o período de redemocratização do país. À frente da instituição e da Guarda Noturna, Campos prosseguia em suas campanhas de promoção do comércio.


Além de presidente da ACIC, Guilherme Campos foi presidente do Aeroclube, dirigente da Ponte Preta, diretor do Hospital Cândido Ferreira, que é um sanatório em Campinas, e foi finalmente provedor da Santa Casa de Misericórdia. 


No dia 4 de julho de 1992, a tristeza geral em Campinas com a morte de Guilherme Campos, em pleno vigor e dinamismo à frente da Associação e da Guarda Noturna, além dos negócios na Casa Campos e outras atividades. 



Ele foi o presidente de maior longevidade no cargo. Décadas de dedicação ao comércio, à defesa do setor, a Campinas de modo geral. 


Em 2006, a loja Casa Campos fechou sua matriz na Rua Treze de Maio, depois de 45 anos de funcionamento. Isso aconteceu por causa da configuração do mercado.



Atualmente, a Casa Campos é dirigida por Guilherme Campos júnior. É uma loja moderna, que incorporou outros departamentos ao já clássicos cama, mesa e banho. 


A loja também comercializa eletrodomésticos, decoração e utilidades, sempre seguindo aquilo que ficou tradicional na loja, uma política de preços baixos e alta qualidade.



A loja Casa Campos fica na Av. Iguatemi, 777, Jardim Carlos Gomes, em Campinas.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


Fonte:


🔍📸 https://www.casacampos.com.br/institucional/historia/19


🔍📸 https://www.acicampinas.com.br/noticias:guilherme-campos-e-francis-flosi-sao-homenageados-com-titulo-de-cidadao-campineiro


📸 https://www.facebook.com/casacampos.com.br?mibextid=2JQ9oc


🔍 https://museudapessoa.org/historia-de-vida/cama-mesa-banho-e-pol-tica-/


📸 https://www.facebook.com/share/p/Q2zW7rzM2XCTmKss/?mibextid=2JQ9oc


Arquivo pessoal - Guilherme Campos Júnior

🍿🎞️ EM CARTAZ ESPECIAL: Cine Windsor


O Cine Windsor foi inaugurado solenemente no dia 05 de fevereiro de 1964. Foi exibido na estreia do cinema o filme "As férias do papai" de 1962, com James Stewart e Maureen O'Hara.



A inauguração para o público ocorreu no dia 06 de fevereiro do mesmo ano, e o filme exibido foi "Feira de Ilusões" de 1962, com Pat Boone, Bobby Darin e Ann-Margret.


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A Empresa Campineira de Cinemas Ltda, dirigida pelo Sr. Edgar Santos, era a proprietária do Cine Windsor, que, em janeiro de 1965, passou a ser propriedade do Circuito Andrade, do Sr. José Luís de Andrade.




Em 1978, o Grupo Hawai passou a administrar o cinema.


Segundo consta, a propriedade inicial pertencia a Irmandade de Misericórdia de Campinas. Foi um terreno doado por Carolina Prado Penteado . 


No Cine Windsor acontecia os grandes lançamentos cinematográficos da cidade. Era um concorrido ponto de encontro de Campinas. Era uma época em que as crianças iam à Matinê e depois podiam brincar no Largo do Rosário.

O cinema era imponente e luxuoso. Tinha um saguão que reproduzia o mármore e tapetes vermelhos com desenhos de flor de lis amarelas seu interior. Chegou a ter 1800 poltronas, o que lhe permitiu realizar grandes eventos cinematográficos da época.


Na década de 70, o cinema era menos elitizado e acessível ao público em geral. Muitas pessoas pegavam os ônibus da CCTC e iam ao cinema assistirem os grandes filmes da época.


Ao longo de seu funcionamento um dos filmes que mais a impressionaram, no Cine Windsor, foi 2001, Uma Odisseia no Espaço. Também tiveram destaque outras produções como: E o vento levou, Nasce uma Estrela, Mágico de Oz, Os Embalos de Sábado à Noite, Superman, dentre outros.



No início da década de 1990, grandes sucessos como “Esqueceram de mim I” e “Robocop” atraíram o público. No lançamento do filme, o personagem Robocop esteve presente no local.


Em um passeio promovido pela E.M.P.G "Dr. João Alves dos Santos", eu estive no Cine Windsor, minha primeira vez em um cinema, para assistir ao filme Esqueceram de Mim 1, com Macaulay Culkin.


Um dos últimos cinemas existentes no centro de Campinas, em seu período decadente, o Cine Windsor passou a exibir filmes pornográficos, antes de encerrar de vez as atividades.



Após seu fechamento, a propriedade foi espaços para instalação de igreja evangélica.


Em 2006, o prédio foi lacrado pela Prefeitura e atualmente se encontra desativado.



O Cine Windsor ficava na Rua General Osório, na esquina com a Rua Regente Feijó.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️ 


Fonte:


🔍 http://www.cinemasdesp2.com.br/2015/05/windsor-campinas-sp.html?m=1


🔍 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_dos_cinemas_de_Campinas


📸 Carlos Bassan


📸 https://youtu.be/9tgMPIr-TOY?si=lGvnPirsLSA1kUtr


📸 https://campinassim.blogspot.com/2016/11/anos-dourados-parte-3-restaurante.html?m=1


📸 https://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2010/06/memoria-fotografica-antigo-predio-do.html?m=1


📸 https://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/06/ontem-e-hoje-rua-general-osrio.html?m=1


📸 Página Campinas de Outrora

🐂 🏭 CURTUME FIRMINO COSTA

O Curtume Firmino Costa foi criado em 1915 pelo empresário Firmino Costa, que investiu cem conto de réis, na época. Inicialmente, o curtume não tinha este nome e chamava-se Curtume Brasil. 




O Curtume Brasil localizava-se em um terreno na parte mais afastada da cidade, na margem sul do Córrego Piçarrão, na Vila Industrial. Atualmente, seu endereço é na Avenida Dr. Carlos de Campos. Sua localização era bem próxima a de outro curtume, o Curtume Cantúsio. 



No início, os curtume eram responsáveis por todas as etapas da produção, desde a descarnagem da pele do boi, a secagem, o estiramento das peles, o amolecimento nos tanques de tanino e nos tambores, o tingimento e o corte das peças.


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Em 1919, o Curtume Brasil produzia 814 peles miúdas e 1065 couros; em 1920, entregava ao mercado 3.000 peles miúdas e 2.500 couros; 1924, eram 24.000 couros, um recorde para a época. 


Em 1922, possuía 40 operários que trabalhavam em uma barracão de 5.300 metros quadrados. A fábrica produzia solas, vaquetas, bezerrinhos, porcos e pelegos. Neste ano, o curtume teve repercussão positiva no mercado durante a exposição municipal.




Em 1924, o curtume passou por crise em sua situação financeira. Mas, superou a época difícil. Em 1929, também sobreviveu às consequências da quebra da bolsa de Nova Iorque, e posteriormente, as revoluções de 1930 e 1932.


Na década de 1940, o curtume passou por obras e ganhou uma ponte de ligação entre os prédios. Ainda na segunda metade da década de 1940, houve a alteração da razão social do Curtume Brasil para Curtume Firmino Costa, em homenagem ao seu fundador. 



No dia 06 de janeiro de 1954, o faleceu o fundador do curtume, Firmino Costa. O empresário deixou como legado o estímulo ao trabalho e o espírito progressista. Uma personalidade que avançou limites na indústria para significar um culto honroso em Campinas. Como homenagem, seu nome foi eternizado em uma rua de Campinas.


Em 1955, o Curtume Firmino Costa produzia 32.363 couros. Já em 1962, eram produzidos 121.000 couros.



Em 1964 , o presidente do Curtume Firmino Costa era o filho do fundador, Mário Rubens Costa, que também presidente da Associação Latino-americano da Indústria de Curtumes. 


O curtume empregava nesta época 185 operários em uma área de 18 mil metros quadrados. A empresa mantinha seguro de vida em grupo em totalidade para seus funcionários, salas de aulas com instalações completas, construídas para o ensino gratuito aos filhos funcionários, cozinha e restaurante e um clube de futebol. 



O Curtume Firmino Costa foi desativado em 1996, após sofrer com o declinou do setor nos anos anteriores, o que acarretou o fechamento de inúmeros curtumes pelo país.


A área do Curtume Firmino Costa foi adquirida em 2008 pela Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário, que inclui dentre suas controladas a HM Engenharia e Construções S.A. 


Havia um projeto dsta construtora em tramitação na Prefeitura, para a implantação de casas, prédios e possivelmente, um shopping no local.


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 🇧🇷❤️


🗣️ De Luiz Ataliba Amaral :


"... quando adolescente Alexandre Campanhola, conheci e tinha amizade com seu filho Mario Rubens, o casal, q também tinha uma filha, Maria Regina residiam em uma bela residência à Rua Sebastião de Souza nº 337, em frente a Praça Luiz de Camões, e, na parte de trás, em um terreno q abrange até a Rua Dr. Mascarenhas, existia uma piscina, inédita para a época, demolida, hoje é um estacionamento.


No quarteirão das ruas: Sebastião de Souza, Saldanha Marinho, Dr. Mascarenhas e 11 de Agosto, onde existiam e ainda existem, alguns sobradinhos descaracterizados, é ou foram da família, apenas três imóveis, não lhe pertenciam.


Em 1953, houve um grande acontecimento no Bairro do Botafogo e em Campinas, a residência do casal Rosa e Fermino Costa estava em festa, toda enfeitada com flores, tendas e Valetes para estacionar os veículos de políticos personalidades presentes a recepção do casamento de sua filha !!!"


Fonte:


🔍 https://www.arquiteturacomvillanueva.com/os-cortumes-cantusio-e-firmino-costa-na-vila-industrial/


🔍https://www.calameo.com/read/00409261129318f199ebc


🔍 A TEMPORALIDADE DOS OBJETOS TÉCNICOS: UMA ANÁLISE SOBRE O BAIRRO VILA INDUSTRIAL EM CAMPINAS E SUA

RELAÇÃO COM AS FERROVIAS NO ESTADO DE SÃO PAULO :

Thamires Cristine CORRÊA

Francisco de Assis GONÇALVES JUNIOR


🔍 Revista O Curtume, edição 83 de abril de 1964


📸 https://www.facebook.com/share/rJUtS5aMZ7L12Nc4/?mibextid=oFDknk


📸 https://www.facebook.com/ael.unicamp?mibextid=ZbWKwL


📸 Publicação de Jane Durlin no grupo Eu amo Campinas, no dia 3 de setembro de 2017