domingo, 31 de agosto de 2014

RETRATOS DE CAMPINAS: Agosto de 2014




RUA VISCONDE DO RIO BRANCO





RUA BARÃO DE JAGUARA





RUA SALES DE OLIVEIRA





RUA SALDANHA MARINHO






ALEXANDRE CAMPANHOLA

domingo, 24 de agosto de 2014

GRANDES HOMENS DE CAMPINAS: Professor Ernesto Manoel Zink






Ernesto Manoel Zink nasceu no dia 13 de março de 1905, em Campinas. Era filho de Carlos Christovam Zink e Sophia Maria Zink. Seu pai foi compositor e professor de música, e teve atuação elogiável no campo da alfabetização, tendo seu nome inscrito no Livro do Mérito da cidade de Campinas. Ernesto Manoel Zink foi casado com Margarida Vosgrau e teve três filhos.

Estudou magistério para ser professor na Alemanha e ao retornar ao Brasil, trabalhou e dirigiu a Escola Rio Branco, instituição implantada em Campinas por imigrantes alemães.

Estudou também na Escola de biblioteconomia de São Paulo.

Ernesto Manoel Zink trabalhou como professor de língua alemã no Goethe Institut de Campinas e na empresa Bosch.

Trabalhou como bibliotecário no Instituto Agronômico de Campinas

Na Escola de Biblioteconomia criada pelo Monsenhor Emílio José Salim, foi um professor metódico e detalhista, o qual ministrou aulas que visavam ao aprendizado de como organizar e administrar bibliotecas.

Também foi professor do curso de Biblioteconomia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e deu início à organização da biblioteca da Unicamp, atividade que não pôde concluir por motivo de sua morte.

Foi um dos fundadores da Sociedade Harmonia, cujos bailes e festas marcaram época na colônia alemã.






Em 1946, foi inaugurada a Biblioteca Municipal de Campinas. Através do decreto número 3911 de 15 de setembro de 1971, do prefeito Orestes Quércia, a biblioteca recebeu o nome de “Professor Ernesto Manoel Zink”.


Ernesto Manoel Zink morreu no dia 04 de abril de 1971, quando sofreu um enfarte fulminante durante uma partida de futebol de seu time do coração, a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli.

 








Fontes:




 

domingo, 17 de agosto de 2014

CURIOSIDADES DE CAMPINAS: A fábrica da Robert Bosch







Dentre as empresas multinacionais instaladas em Campinas, talvez seja a Robert Bosch a mais conhecida e bem sucedida delas, pois foi por muito tempo e ainda é um símbolo do progresso industrial e tecnológico campineiro, de incentivo a formação de mão-de-obra qualificada e ao surgimento de outras indústrias prestadoras de serviços, o que faz crescer a atividade metalúrgica em Campinas.
 




No dia 12 de março de 1942, Robert Bosch, o fundador da empresa morreu aos oitenta anos de idade, e deixou como legado um empreendimento bem sucedido que distribui suas atividades em diversas partes do mundo, chegando ao Brasil em 1954, iniciando suas atividades no dia 16 de novembro com um escritório na Praça da República em São Paulo, adotando a denominação Robert Bosch do Brasil Indústria e Comércio de Acessórios para Motores e Chassis LTDA.
 

Em 1956, a empresa instala-se em Campinas, na Avenida da Saudade, ocupando uma área de 3 mil metros quadrados e baseando suas atividades na montagem de produtos da linha diesel  importados da Alemanha, país de onde se originou a multinacional.
 




No ano seguinte, a Bosch iniciou seus investimentos na qualificação  e valorização de seus colaboradores através de um acordo com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), permitindo a instalação de seção de treinamento para preparar aprendizes para o ofício de mecânico ajustador.
 




Em 1958, a Bosch criou a primeira Escola de Assistência Técnica da Bosch, na cidade campineira. Neste ano, a empresa adquiriu na Fazenda Boa Vista, na Rodovia Campinas Anhanguera Km 98, o terreno onde instalou uma nova unidade fabril, que se tornou a matriz da empresa no Brasil.


Em 1960, iniciou-se a produção nas novas instalações e no mesmo ano, a empresa participou do primeiro Salão do Automóvel em São Paulo.





Em Campinas, a Bosch especializou-se na fabricação de peças automotivas e ferramentas elétricas.

 




Fontes:




 

domingo, 10 de agosto de 2014

UMAS VERDADES - Crônica de Campinas










Foi de súbito que o guarda com sua farda preta aproximou-se de Alexandre, que estava sentado pensativo na escadaria da Biblioteca Municipal “Ernesto Manoel Zink”, de olhos distraídos no trânsito da Avenida Benjamin Constant. O guarda, com indiferença e arrogância, disse-lhe que era proibido se sentar ali, e que para isso existiam os bancos derredor. Alexandre levantou-se de imediato naquele cenário deserto, onde sequer um transeunte passaria, e apenas baixou a cabeça e foi embora. Se fosse corajoso diria que todo mundo se senta na escadaria da Igreja “Nossa Senhora da Conceição”, do Palácio da Justiça, da Prefeitura, e nenhum guarda se manifesta. Diria que se a biblioteca estivesse aberta naquele lindo sábado, teria entrado para ler um bom livro, mas ela só abre durante a semana, quando estamos trabalhando. Diria que, enquanto estava sendo repreendido por se sentar sozinho defronte à biblioteca, inúmeros latrocínios ocorriam nos becos da cidade. Mas, não disse, temendo ser preso por desacato. Desacato mesmo tendo se levantado. Desacato por dizer a verdade.



Crônicas de Campinas

Alexandre Campanhola


 

domingo, 3 de agosto de 2014

RUA COELHO NETO, EM CAMPINAS


QUEM FOI COELHO NETO?
 
 
 
 
 
Henrique Maximiliano Coelho Neto nasceu em Caxias-MA, em 21 de fevereiro de 1864. Era filho do português Antônio da Fonseca Coelho e da índia Ana Silvestre Coelho, que se mudaram do estado do Maranhão para o Rio de Janeiro quando Coelho Neto tinha seis anos de idade.
 
Foi cronista, folclorista, romancista, crítico e teatrólogo.
Realizou seus cursos preparatórios no Colégio Pedro II e ingressou na Faculdade de Medicina, que abandonou em seguida para, em 1883, matricular-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Transferiu-se depois para a Faculdade do Recife, onde concluiu o primeiro ano e retornando a São Paulo, participou de movimentos abolicionistas e republicanos, o que teve influência no fato de ele não ter concluído o curso universitário.
 
Em 1885, Coelho Neto retornou ao Rio de Janeiro e formou um grupo ao lado de escritores como Olavo Bilac e Luís Murat, cujas experiências foram retratadas no romance “A Conquista”, de 1889.
 
 
 


 
Aliou-se a José do Patrocínio em suas atividades que visavam à extinção da escravidão e passou a trabalhar no jornal Gazeta da Tarde e, depois, no jornal A Cidade do Rio, onde foi secretário, dando início a publicação de seus textos literários.
Em 1890, casou-se com Maria Gabriela de Brandão com quem teve catorze filhos. Neste mesmo ano foi nomeado secretário do governo do estado e em 1891 ocupou a direção de negócios do estado.
Foi nomeado em 1892 para o Magistério de História da Arte na Escola Nacional de Belas Artes. Depois lecionou literatura no Colégio Pedro II, sendo nesta atividade nomeado em 1910 para as cátedras de História do Teatro e Literatura Dramática na Escola de Arte Dramática do Rio, da qual mais tarde foi diretor.
 
Coelho Neto foi Deputado Federal pelo Maranhão em 1909, sendo reeleito em 1917. Integrou também diversas instituições públicas.
 
 
 

 
 
 
 
Na Literatura, foi o autor mais lido do país durante muitos anos. Em 1891 publicou as primeria obra, Repsódias, um livro de contos. Usou diversos pseudônimos e sua fecunda produção valeu-lhe a crítica de ser um “fabricante de romances”. Esteve ao lado  de Lúcio de Mendonça, idealizador na Academia Brasileira de Letras, nas primeiras reuniões que trataram da criação desta entidade literária, e realizadas nos dois últimos anos de 1896. Foi eleito presidente da academia no ano de 1926 e fundador da Cadeira n˚2.  Foi considerado o “Príncipe dos prosadores brasileiros” numa votação realizada em 1928 pela revista O Malho. Apesar disto, foi consideravelmente combatido pelos modernistas, sendo pouco lido desde então.
 
Coelho Neto morreu no Rio de Janeiro, em 28 de novembro de 1934.
 


 
 
 
 
A Rua Coelho Neto situa-se no bairro Vila Itapura. Ela tem seu inicio na Avenida Francisco Glicério e estende-se até a Avenida Orosimbo Maia. Nesta extensão, encontram-se vários condomínios residenciais e estabelecimentos comerciais.
 
 
 
 
 
 
Fontes: