sábado, 20 de outubro de 2012

O BUSTO DE GUILHERME DE ALMEIDA, EM CAMPINAS


Alguns bustos e estátuas de importantes figuras de Campinas e do Brasil, que estão presentes nesta cidade paulista, serão apresentados ao longo dos meses, assim como uma breve e resumida biografia dos homenageados.




Guilherme de Andrade de Almeida nasceu em Campinas-SP, em 24 de julho de 1890, e faleceu em São Paulo-SP, em 11 de julho de 1969. Em Campinas, foi aluno do tradicional colégio “Culto à Ciência”.

Foi advogado, jornalista, poeta, ensaísta e tradutor, distinguindo-se também como heraldista. É autor dos brasões de armas das seguintes cidades: São Paulo (SP), Petrópolis (RJ), Volta Redonda (RJ), Londrina (PR), Brasília (DF), Guaxupé (MG), Caconde, Iacanga e Embu (SP). Compôs também um hino a Brasília quando a cidade foi inaugurada.

Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna, em 1922, sendo o fundador da revista Klaxon, a principal revista modernista

Em concurso organizado pelo Correio da Manhã foi eleito, em 16 de Setembro de 1959, “Príncipe dos Poetas Brasileiros”.


Eleito para a Cadeira n˚. 15 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Amadeu Amaral, também era membro da Academia Paulista de Letras; do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; do Seminário de Estudos Galegos, de Santiago de Compostela, e do Instituto de Coimbra.


Foi o autor do lendário “Hino da Televisão Brasileira” o qual Hebe Camargo estava escalada para cantar, mas não compareceu no dia por motivos amorosos. Lolita Rodrigues, atriz, cantou em seu lugar.


 Vejam um trecho:


Hino da Televisão” (1950)
Vingou como tudo vinga
No teu chão Piratininga,
A cruz que Anchieta plantou.
Pois dir-se-á que ela hoje acena
Por uma altíssima antena
A cruz que Anchieta plantou.
E te dá num amuleto
O vermelho, branco e preto
Das pernas do seu cocar.
E te mostra num espelho
O preto, branco e vermelho
Das contas do teu colar.
(...)





Principais obras: Nós, poesia (1917); A dança das horas, poesia (1919); Messidor, poesia (1919); Livro de horas de Soror Dolorosa, poesia (1920); Era uma vez..., poesia (1922); A flauta que eu perdi, poesia (1924); Meu, poesia (1925); Raça, poesia (1925); Encantamento, poesia (1925); Do sentimento nacionalista na poesia brasileira, ensaio (1926); Ritmo, elemento de expressão, ensaio (1926); Simplicidade, poesia (1929); Você, poesia (1931); Poemas escolhidos (1931); Acaso, poesia (1938); Poesia vária (1947); Toda a poesia (1953).


















O busto do poeta Guilherme de Almeida está situado na praça Guilherme de Almeida, em frente ao tradicional Palácio da Justiça, em Campinas.

O poeta é patrono da cadeira número 6 da Academia Campineira de Letras e Artes, como vemos na página da mesma:

http://acla.art.br/conteudo/?page_id=20
 

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