sábado, 26 de maio de 2018

PREFEITOS DE CAMPINAS: Manoel de Assis Vieira Bueno


Manoel de Assis Vieira Bueno nasceu em Sorocaba-SP, no dia 02 de novembro de 1848. Era filho de Francisco de Assis Vieira Bueno, que foi deputado provincial de 1850 a 1857, e de Francisca Freire Vieira Bueno. Foi casado com Isabel Pinto Bueno.


Ele cursou a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na capital do Império na época, e após de formar, retornou a São Paulo e passou a residir em Brotas, onde seu pai fixou moradia e concentrou seus negócios. Manoel de Assis Vieira Bueno montou sua clínica nesta cidade e passou a atender a população carente local, no município vizinho de Campo Alegre, e em outras localidades sem cobrar nada.

No município de Campo Alegre, ele tornou-se chefe político, e fundou o diretório do Partido Republicano Paulista (PRP), participando ativamente da propaganda republicana.

Em 1888, Manoel de Assis Vieira Bueno mudou-se para Campinas, onde exerceu sua atividade clínica e colaborou com os jornais mais importantes do município.

 Após a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, foi nomeado delegado de polícia do município, cargo que exerceu até o ano seguinte. Em 23 de março de 1893, Manoel foi eleito deputado federal em vaga aberta devido à renúncia de João Álvares Rubião Júnior, que assumiu o cargo de secretário de finanças do estado de São Paulo. Naquele ano, ele assumiu sua cadeira na câmara dos deputados do Rio de Janeiro e exerceu o mandato até dezembro, quando se encerrou a legislatura.

Em 1896, ele foi eleito vereador e assumiu uma cadeira na câmara municipal de Campinas. Foi reeleito e permaneceu nela até 1899.

Assumiu o cargo de intendente municipal de Campinas, equivalente a prefeito nos dias atuais, entre os anos de 1899 a 1901. Neste período, Manoel de Assis Vieira Bueno destacou-se pelo combate à febre amarela, que castigou a cidade. Ele realizou importantes reformas em praças, jardins e largos, visando ao saneamento e à higienização do espaço público. Entre as principais iniciativas que contribuíram para melhorar as condições sanitárias da cidade pode-se destacar a conservação do Jardim Público, do Jardim da Praça Visconde de Indaiatuba e da Praça da Matriz Velha. Mas, a obra mais importante foi o saneamento do Largo do Pará através de seu ajardinamento.

Foi também mordomo da Santa Casa de Misericódia de Campinas.

Manoel de Assis Vieira Bueno morreu no dia 09 de outubro de 1905, em Campinas.



Fontes:

FONSECA. A.; FONTES JUNIOR, A. Senado; LEME, L. Genealogia (v.5); LIMA,

S. Sanear; SANT´ANA, J. Repertório.

ALEXANDRE CAMPANHOLA

sábado, 5 de maio de 2018

CURIOSIDADES DE CAMPINAS: Doces Campineira


 
Todos os dias quando passo pela Rodovia Dom Pedro, sinto em determinado trecho um delicioso cheiro de biscoitos, que sai das chaminés da fábrica da Triunfo, e despertam na gente aquela saudade da infância, quando a vida era brincar e saborear doces. Um dia destes descobri a história da Triunfo, uma marca tipicamente campineira, e descobri que tudo começou há muito tempo atrás, quando homens empreendedores trouxeram de Portugal a tradição dos doces e entraram na história de Campinas.



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Segundo uma publicação do jornal Correio Popular de 14/11/2013, foi o português João Francisco Alonso, que nasceu no dia 12 de outubro de 1908, no Distrito de Bragança, em Portugal, o primeiro proprietário da indústria de Doces Campineira. Posteriormente, ele criou a indústrias de Doces Netinho, que existiu durante muito tempo no bairro Bonfim.

 
Mas, o que se sabe também é que a Doces Campineira surgiu através das atividades comerciais do pai do falecido prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho. O pai de Toninho chamava-se Joaquim da Costa Santos e nasceu em Póvoa do Varzim, em Portugal, no ano de 1918. Durante a Segunda Guerra Mundial, Joaquim mudou-se para o Brasil, trabalhou de jardineiro, ascensorista, até que começou a atuar no ramo de negócios da comunidade portuguesa, o das padarias. No final da década de 40, Joaquim veio para Campinas e instalou um pequeno depósito para distribuição de doces em um cômodo da Rua dos Alecrins, no bairro Cambuí. Este pequeno depósito transfomou-se nos anos 50 na fábrica de doces Campineira, que viria a ser uma das principais empresas do ramo no Brasil.

 
 
 


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Liderada pelo Senhor Santos e administrada por portugueses, a Doces Campineira passou logo a fornecer doces para inúmeros comércios da região de Campinas e de outras cidades. Para quem morava em suas proximidades, na Rua dos Alecrins, era impossível não se deliciar com o aroma de caramelo, morango, chocolate e amendoim que perfumava o ar. A fábrica ocupava o quarterão onde hoje se encontra o Colégio Objetivo.


 
 

terça-feira, 1 de maio de 2018

MINHA HOMENAGEM À: Enea Raphaelli


 
A advogada Enea Caldatto Raphaelli foi a primeira vereadora eleita por voto direto em Campinas.


 
 
Entre os anos de 1969 e 1972, ela atuou como parlamentar no Legislativo de Campinas, sendo a mais votada entre os 18 vereadores da época com 3060 votos.




Eleita pelo partido Arena, seu nome foi colocado na disputa eleitoral pelo prefeito Ruy Novaes. Quando assumiu seu cargo, encontrou certo preconceito por parte dos integrantes da Câmara e dificuldades devido ao despreparo estrutural da instituição para receber uma figura feminina.




Enea foi uma vereadora conhecida pela personalidade forte e o jeito direto de se comunicar.




Enea atuou durante mais de 40 anos na advocacia, ocupando diversas funções na OAB Campinas.




Ela foi coordenadora no Núcleo Campinas da Escola Superior de Advocacia.Também atuou como professora.

 
 

 Enea Caldatto Raphaelli faleceu em Campinas, no dia 25 de abril de 2018.

 

 
Fontes:


 


 

 ALEXANDRE CAMPANHOLA