domingo, 20 de julho de 2014

CURIOSIDADES DE CAMPINAS: O Largo do Pará




Em 1848, o Largo do Pará recebeu sua primeira denominação, Largo da Independência.
Em 1854, foi feita uma canalização na região conhecida como Bairro alto, pois as águas da chuva se espalhavam causando grande prejuízo. A instalação de um tanque determinou a denominação Largo do Tanquinho para aquela praça.






Em 22 de janeiro de 1872, foi outorgado o sobrenome dos “Andrada”, em reverência aos irmãos Andrada, por sugestão do doutor Rafael de Abreu Sampaio, sendo invalidado, logo em seguida, ou seja, em 5 de fevereiro daquele mesmo ano. Em 9 de março de 1874, foi confirmado para figurar ali a nomenclatura dos “Andrada”, por nova iniciativa do proponente anterior.

Em 10 de julho de 1882, por indicação do líder republicano, o doutor Francisco Quirino dos Santos, o Largo do Pará passou a se chamar “Praça São Paulo”, homenageando o Estado de São Paulo e o apóstolo dos gentios.







Em 1899, por iniciativa do intendente doutor Manoel de Assis Vieira Bueno, por medidas de ordem sanitária e também em razão da modernização urbanística da cidade, o Largo do Pará foi arborizado e ajardinado. Fornecidas pelo Instituto Agronômico, diversas árvores foram plantadas o que possibilitou o controle dos constantes carregamentos de terras provocados pelas chuvas fortes, ao mesmo tempo que passou a expressar a síntese da vida burguesa, urbana, industrial e moderna da cidade.






A denominação “Pará” foi dada pela Câmara Municipal em 1896, em homenagem ao maestro Carlos Gomes. Ele morou e faleceu naquele estado.

Em 1927, por ocasião do bicentenário do café, o Largo do Pará recebeu um monumento em homenagem ao café, já que Campinas foi o mais importante centro produtor de café do país.

Em 1930, seu nome foi modificado para “João Pessoa”, em homenagem ao presidente do Estado da Paraíba.

A nomenclatura “Pará” voltou a designar o Largo, conforme a lei n˚515, de abril de 1937, do prefeito João Alves dos Santos.

 




O Largo do Pará está localizado entre as ruas Barão de Jaguara e Duque de Caxias e Avenidas Francisco Glicério e Aquidabã.





 

Fontes:

http://www.anpur.org.br/revista/rbeur/index.php/shcu/article/viewFile/639/615

 

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