O "Brasa"
Brasil de Oliveira, o “Brasa” foi um dos maiores
conhecedores de futebol deste país. Comentarista de rádio e jornal apaixonado
pelo esporte, começava seus comentários com a frase “amigos do futebol”, e era
frequentador assíduo do Café Regina e do Bar Eden. Afirmava que vivia o futebol
24 horas por dia.
Antes de ser jornalista, trabalhou no departamento de
basquete do Tênis Clube, que tinha na época como vice-presidente o político
José Roberto Magalhães Teixeira
Quem não se lembra de quando se manifestava na Rádio
Central com a frase “Aquele abraço amigos do futebol!”?
O “Brasa” começou a trabalhar na imprensa campineira em
1972, como repórter de esportes do Correio Popular, cuja redação funcionava na
Rua Conceição. Em 1975, foi trabalhar para o Diário do Povo e assinava uma
coluna sobre Kart com o pseudônimo de Rodrigo Lagoa. Dois anos mais tarde,
transferiu-se para o Jornal da Tarde. Ainda na década de 1970, Brasil de
Oliveira entrou para o radiojornalismo, e tornou-se comentarista de futebol na
Rádio Educadora de Campinas. Em seus útimos anos de vida, exerceu a mesma
função pela Rádio Central. Em sua última reportagem, publicada no Estadão um
dia antes de sua morte, o “Brasa” comentava sobre a euforia do Guarani após
quatro vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro.
O Gigante dos Trapalhões
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ4v3heluN9lDnKGTIhW9XFXhyn6tuL9h5mh3ntjRWAjpgeGsIGk68-LkCUK1G8lJcVbKaDuybOZdr3UiWyCZD-exklmCT6UPhfQk2wn6X5nebc9zojQp9ziZMM7KuplfYF2Bkq1fKRFM/s400/emilrachid_ap_div_480%255B1%255D.jpg)
Sua popularidade tornou-se maior ainda no cenário nacional, quando começou a participar de episódios do programa humorístico Os Trapalhões, através dos quais podia dizer o seu bordão. Quando Renato Aragão, o Didi, perguntava-lhe “Está frio aí em cima?”, ele respondia “Pega no meu termômetro”. Seu papel de gigante mal-humorado e desajeitado conquistou o público. Também participou de filmes na décade de 70 e 80, como “Os Trapalhões nas Minas do Rei Salomão”, de 1977 e “Os Trapalhões na Guerra dos Planetas”, de 1978.
Com seus 2,20m foi considerado o jogador de basquete mais
alto do mundo em sua época, e segundo o Guinness de 1974, provavelmente, o
homem mais alto do Brasil.
Fontes:
ALEXANDRE CAMPANHOLA
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