sábado, 8 de abril de 2017

CAMPINAS SENTE SAUDADE: Brasil de Oliveira e Emil Rached


 
O "Brasa"
 
 
 
 
Brasil de Oliveira, o “Brasa” foi um dos maiores conhecedores de futebol deste país. Comentarista de rádio e jornal apaixonado pelo esporte, começava seus comentários com a frase “amigos do futebol”, e era frequentador assíduo do Café Regina e do Bar Eden. Afirmava que vivia o futebol 24 horas por dia.

Antes de ser jornalista, trabalhou no departamento de basquete do Tênis Clube, que tinha na época como vice-presidente o político José Roberto Magalhães Teixeira

Quem não se lembra de quando se manifestava na Rádio Central com a frase “Aquele abraço amigos do futebol!”?










O “Brasa” começou a trabalhar na imprensa campineira em 1972, como repórter de esportes do Correio Popular, cuja redação funcionava na Rua Conceição. Em 1975, foi trabalhar para o Diário do Povo e assinava uma coluna sobre Kart com o pseudônimo de Rodrigo Lagoa. Dois anos mais tarde, transferiu-se para o Jornal da Tarde. Ainda na década de 1970, Brasil de Oliveira entrou para o radiojornalismo, e tornou-se comentarista de futebol na Rádio Educadora de Campinas. Em seus útimos anos de vida, exerceu a mesma função pela Rádio Central. Em sua última reportagem, publicada no Estadão um dia antes de sua morte, o “Brasa” comentava sobre a euforia do Guarani após quatro vitórias consecutivas no Campeonato Brasileiro.

 
Brasil de Oliveira morreu em Campinas, aos 46 anos,  no dia 10 de setembro de 1996, no Dia da Imprensa, de ataque cardíaco.

 
 

 



O Gigante dos Trapalhões




Emil Rached também conhecido como “O Gigante dos Trapalhões” foi um jogador de basquete descoberto em Campinas. Começou sua carreira na equipe de basquete do Palmeiras e jogou entre 1964 e 1980. O Gigante dos Trapalhões também atuou em outras equipes como o Corinthians, XV de Piracicaba, Rio Claro e Tênis Clube de Campinas, e no Botafogo e Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. Teve destaque jogando pela seleção brasileira, quando ganhou uma medalha de bronze no mundial do Uruguai, em 1967, e uma medalha de ouro no Pan-Americano de Cali na Colombia, em 1971.

 
 



Sua popularidade tornou-se maior ainda no cenário nacional, quando começou a participar de episódios do programa humorístico Os Trapalhões, através dos quais podia dizer o seu bordão. Quando Renato Aragão, o Didi, perguntava-lhe “Está frio aí em cima?”, ele respondia “Pega no meu termômetro”. Seu papel de gigante mal-humorado e desajeitado conquistou o público. Também participou de filmes na décade de 70 e 80, como “Os Trapalhões nas Minas do Rei Salomão”, de 1977 e “Os Trapalhões na Guerra dos Planetas”, de 1978.

Com seus 2,20m foi considerado o jogador de basquete mais alto do mundo em sua época, e segundo o Guinness de 1974, provavelmente, o homem mais alto do Brasil.

 
Emil Rached faleceu no Centro Médico de Campinas, em Barão Geraldo, no dia 15 de outubro de 2009, aos 66 anos de idade, após sofrer uma embolia pulmonar e quatro paradas cardíacas.

 
 
 
 
 
 
Fontes:

 

 



 

ALEXANDRE CAMPANHOLA

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