Bar Voga
O Bar Voga foi fundado
no dia 30 de março de 1940. Primeiramente, funcionou como uma lanchonete. Ele
surgiu junto com o Cine Voga e a Casa de sorvetes Dona Carola. Seu endereço é no número 35 da Avenida
Anchieta.
Em 1963, o pasteleiro
Romualdo Gianfrancisco, conhecido como Procópio, associou-se ao irmão Pedro e a
Waldomiro Rossi para criarem o Bar Voga, e seu inconfundível pastel Voga, como
ficou conhecido em Campinas. Em 1966, tornou-se também a Pastelaria Voga.
O pastel tornou-se a
especialidade do bar. Ficou famoso na cidade pela qualidade do recheio, pela
massa bem feita e pela variedade.
Apesar dos sete sabores, o pastel de carne
tornou-se o campeão de vendas. Além dos pastéis, o cardápio do bar possui isca
de filé mignon, filé de frango, pernil, etc.Um cardápio sem a sofisticação de ambientes requintados, mas com muito sabor e dedicação. Um
diferencial é a quantidade de lanches disponíveis e o famoso “ovo empanado”.
Ao longo do tempo,
algumas tradições caracterizam este querido bar de Campinas como, além de
pedir pastéis e a cerveja gelada, sentar-se nas mesas de madeira na calçada, ouvir
como som ambiente o trânsito da Anchieta, reunir-se com os amigos, tomar
cuidado com os caroços das azeitonas dos pastéis...
Resistindo as mudanças
do tempo, o bar está sempre cheio nos finais das tardes e aos sábados. Suas
mesas nas calçadas são muito cobiçadas, dão um ar de boteco ao estabelecimento e
permitem que o bar torne-se um ambiente de lazer, diversão e de boas conversas.
Um dos fundadores do
bar, Romualdo Gianfrancisco faleceu em 2015.
City Bar
O City Bar, famoso pelo
bolinho de bacalhau, foi fundado na década de 1950, na esquina da Rua General
Osório com a Avenida Júlio de Mesquita,
no Cambuí, e tornou-se um dos principais pontos de encontro nos anos dourados
de Campinas.
O City Bar era e ainda é
frequentado por jornalistas, estudantes, artistas, produtores culturais,
professores e boêmios em geral. Ele é o último sobrevivente o antigo “Setor”,
nome dado, nas décadas de 70 e 80, ao conjunto de bares localizados nas
imediações do Centro de Convivência.
Em uma noite de 1994, na
famosa mesa 10 no City Bar, nasceu o bloco carnavalesco City Banda. A razão de
sua criação foi o desejo de que a região continuasse a ter um bloco de rua na
folia de carnaval, uma vez que o bloco Tomá na Banda, o único que lá existia e
que nasceu no Bar Ilustrada, não havia saído naquele ano, e havia a
possibilidade de acontecer o mesmo no ano seguinte.
Em 1996 foi criado o
Largo da City Banda, depois da implantação do projeto Rótula, que transformou a
Avenida Júlio de Mesquita em mão única. Com isso, o bar ganhou uma área externa,
muito satisfatório nos dias quentes.
O bar é pequeno e fica
em uma esquina em frente à Praça Imprensa Fluminense, o Centro de Convivência.
Mas, apesar de pequeno, é muito charmoso e agradável. Suas mesas ficam
dispostas em uma calçada larga e ampla; são colocados grandes guardas sóis nas
mesas; nos finais de semana, sobretudo, é possível para quem está no bar
observar os movimentos da praça,e os eventos e manifestações artísticas que
ocorrem. Além das mesas existe a mureta, lugar prefeirdo de grande parte dos
frequentadores, seja para encostar e apoiar o copo de cerveja.
Tradicionalmente, o bolinho
de bacalhau é a especialidade do estabelecimento, tanto que ficou conhecido
como o melhor bolinho de bacalhau do mundo.
Também são famosas as tortas de bacalhau, catupiry, camarão e frango. A
cerveja é sempre gelada, e foi criado, o lanche Cristiano Ronaldo, um mega
lanche com bacalhau, salsa, azeitona, queijo e cebola murcha.
Fontes:
Épocas do glamour Campineiro. Início de noite e depois as danceterias que era o fim de noite.
ResponderExcluirPeríodo sensacional!
Considerado o melhor pastel de todos, e acerto que e.
ResponderExcluirpena que esses estabelecimentos estão sucumbindo. Deveria ser chic, pelo historia que existe do tempo.
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