quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

🌸 NOSSA ALTA SOCIEDADE: Vó Rosa

 A Vó Rosa era uma daquelas figuras populares do centro de Campinas.


🌷 Sempre frequente nas calçadas movimentadas, sentada sobre um pedaço de jornal e com algumas rosas nas mãos, a Vó Rosa às vezes era vista alegre, sorrindo à toa e sem razão aparente, mas às vezes estava chorando e pedindo socorro. 

🌼 Lázara Alves de Jesus, a Vó Rosa, assim como o fundador da cidade Barreto Leme, veio de Taubaté. Quando ela mudou-se para Campinas tinha 46 anos de idade. 

🥀 Na nova cidade ela logo sofreu uma infelicidade, ficando viúva e com um casal de filhos para criar, sendo que o menino tinha uma doença mental.

🌺 Diante desta situação, ela começou a procurar emprego, mas não conseguia nada e teve que pedir esmolas para sobreviver. 

🌸 Posteriormente, a velhinha das rosas, como era conhecida no centro de Campinas, passou a vender flores que comprava a 190 e vendia a 200 cruzeiros, na época em que tinha 66 anos de idade.



👉 Alguém conheceu este tipo popular do centro campineiro ou sabe de mais informações sobre ela?


✍️ ALEXANDRE CAMPANHOLA 

Campinas, meu amor 


Fonte:


🔍📸 Jornal Correio Popular


📸 Marcia Cravero

Acervo: Biblioteca Pública Municipal Professor Ernesto Manoel Zink 



📖 NOSSA ALTA SOCIEDADE é o título dado pelo jornalista Moacyr Castro a uma crônica sobre os chamados "ditos populares", figuras do universo cotidiano de Campinas.

"Eram os maiores amantes da cidade. Jamais ouvi de qualquer um deles um gesto, uma expressão, contra Campinas. Também eram os que mais conheciam nossas ruas, praças, avenidas, becos, cantos e antros. Para muitos, eram loucos. Pela distância do tempo, sinto que eram loucos por esta terra, esses grandes conhecedores da alma campineira e dos campineiros. Palmilhavam Campinas inteira, dia e noite, sempre transbordando a alegria de viver aqui e com os que aqui viviam."


- Moacyr Castro -


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